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para as deslocações do dia a dia sou da opinião que 99,9% das pessoas não precisa de carregar a bateria toda...

carregar 8h a 16A monofásico deve dar para fazer bem mais de 100km diários... seguramente bem perto dos 200km.

só em viagens ocasionais de longa distância é preciso carregar mais do que isso... e para isso servem os postos de carregamento rápido.

sparrow Escreveu:carregar 8h a 16A monofásico deve dar para fazer bem mais de 100km diários... seguramente bem perto dos 200km.

De grosso modo 8h a 16A carrega perto de 30kwh, são 75% da bateria de 40kwh, ou seja, a menos que esteja praticamente vazia dá para carregar, por outro lado o horário de vazio da EDP são 7h...

Flyer: Essas autonomias já são mais aceitáveis, já dá uma média mais "normal"...

o meu horário de vazio da EDP são 10h... entre as 22h e as 8h.

Flyer Escreveu:Ora uma instalação normal não terá esta potência o que pode levar a carregamentos excessivamente longos e talvez impraticáveis para quem ande muito. E quando as baterias tiverem capacidades superiores, maior será o problema de carregamento doméstico.

Isso será verdade para qualquer carro eléctrico num futuro não muito distante. Uma bateria grande, com potência reduzida, vai sempre levar muitas horas a carregar. Como diz o sparrow, grande parte das vezes não terás de carregar a bateria toda.
Quem tem um Tesla com 90kWh de baterias de certeza que tem de pensar em ter instalação trifásica em casa...

Acredito que baterias nessa gama de capacidade ainda possam ser carregadas em casa sem grande problema. 6,9kVA e reservando 25A para o carro durante o período económico do bi-horário, dá para carregar a bateria total (que normalmente não se usa) em 8h (talvez um pouco mais, depende da eficiência do carregador). Baterias maiores já vão exigir que a malta aceite que carregamentos mais rápidos exigem mais pilim para a EDP

Flyer Escreveu:-Regeneração: continuo espantado pela positiva com a eficácia de regeneração; não desacelera tanto como o fluence, mas com alguma prática é possível ganhar muitos mais kms que o fluence num mesmo trajecto. Além disso regenera durante a travagem, algo que o fluence desperdiça.

Curioso que os vídeos de reviews que vi do Zoe criticam exactamente a falta de regeração

sparrow Escreveu:o meu horário de vazio da EDP são 10h... entre as 22h e as 8h.

Tens ciclo diário... eu tenho ciclo semanal é das 00-07 de semana, domingo dia todo e mais de 2/3 do sábado.

E no PCR de Palmela conseguiu testar? Depreendo que aí não funcione.

Excelente relato, obrigado pela partilha.
Cada caso é um caso, este modelo revela-se muito interessante, apenas a questão do trifasico em doméstico é que poderá levantar algumas questões nesse ambiente (adaptação instalação,limitações etc)

Flyer Escreveu:-Regeneração: continuo espantado pela positiva com a eficácia de regeneração; não desacelera tanto como o fluence, mas com alguma prática é possível ganhar muitos mais kms que o fluence num mesmo trajecto. Além disso regenera durante a travagem, algo que o fluence desperdiça.

O que acontece no Fluence (e outros carros) é que a regeneração é máxima quando se levanta o pé do acelerador.
No ZOE, ao levantar o pé, é aplicada uma regeneração leve, e depois, à medida que se vai carregando no travão começa a regenerar mais, até ao ponto onde entram também os travões mecânicos.
Com a prática é possível saber qual este ponto (valor de regeneração máxima) e evitar ao máximo os travões mecânicos.
(para quem tem ou teve um Prius isto é básico)

O fascinante no ZOE é o mecanismo interno pelo qual é aplicada a regeneração ao carregar no pedal do travão.
O carro interpreta o pedal do travão como um pedido de binário negativo a aplicar às rodas e o controlador interno faz umas contas para determinar a potência a regenerar de forma a cumprir esse pedido de binário negativo, em função da velocidade e outras variáveis, tentando ao máximo que o utilizador sinta que está a usar um travão mecânico muito consistente quando na realidade está a regenerar.

tuela Escreveu:E no PCR de Palmela conseguiu testar? Depreendo que aí não funcione.

Não testei porque a ficha tinha uma etiqueta de avariada; já testei noutros 6 pcr e funcionou bem; carregamentos nos mobi-e e cabo doméstico também, ainda não rejeitou nada.

alexmol Escreveu:

Flyer Escreveu:-Regeneração: continuo espantado pela positiva com a eficácia de regeneração; não desacelera tanto como o fluence, mas com alguma prática é possível ganhar muitos mais kms que o fluence num mesmo trajecto. Além disso regenera durante a travagem, algo que o fluence desperdiça.

O que acontece no Fluence (e outros carros) é que a regeneração é máxima quando se levanta o pé do acelerador.
No ZOE, ao levantar o pé, é aplicada uma regeneração leve, e depois, à medida que se vai carregando no travão começa a regenerar mais, até ao ponto onde entram também os travões mecânicos.
Com a prática é possível saber qual este ponto (valor de regeneração máxima) e evitar ao máximo os travões mecânicos.
(para quem tem ou teve um Prius isto é básico)

O fascinante no ZOE é o mecanismo interno pelo qual é aplicada a regeneração ao carregar no pedal do travão.
O carro interpreta o pedal do travão como um pedido de binário negativo a aplicar às rodas e o controlador interno faz umas contas para determinar a potência a regenerar de forma a cumprir esse pedido de binário negativo, em função da velocidade e outras variáveis, tentando ao máximo que o utilizador sinta que está a usar um travão mecânico muito consistente quando na realidade está a regenerar.

O sistema que descreves (do Zoe) é igual ao do Ampera. Pensei que fosse assim em todos (ou quase todos) os EVs. A aplicação que costumo usar enquanto conduzo (MyGreenVolt) até tem uma opção para gerar um sinal sonoro quando os travões mecânicos são activados.