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Aconselho a falarem com os operadores do setor e não apenas pensar a nível abstrato no modelo.

Acredito que estejam a racionalizar tendo como base a legislação existente e não aquilo que podia ser.

Tenho sérias dúvidas que os postos que estão a ser instalado nas BP sejam mais rentáveis ou fáceis de operar com este modelo, em vez de poderem ser cobrar o carregamento directamente ao balcão...

mjr Escreveu: 22 out 2019, 08:53 Aconselho a falarem com os operadores do setor e não apenas pensar a nível abstrato no modelo.

Fico mesmo muito feliz por os operadores do sector estarem satisfeitos com este modelo!!!
Como me enche de felicidade!!!

Ainda bem que temos um modelo que enche os operadores de satisfação!!!

BrunoAlves Escreveu: 22 out 2019, 11:08 Acredito que estejam a racionalizar tendo como base a legislação existente e não aquilo que podia ser.

Tenho sérias dúvidas que os postos que estão a ser instalado nas BP sejam mais rentáveis ou fáceis de operar com este modelo, em vez de poderem ser cobrar o carregamento directamente ao balcão...

Esse modelo existe em Espanha, custam 0,50€/kWh ou mais, estão desligados quando lhes apetece, o utilizador tem de ter 10 APPs e no fim fica a pé.

Eu sei que Espanha não é nem de perto nem de longe referencia no segmento, mas para o utilizador estamos muito melhor assim.

(concordo que pode até ser o nosso modelo que condiciona a instalação de novos postos e isso sim é muiiiito mau para o utilizador também).

BrunoAlves Escreveu: 11 set 2019, 14:53 Se o OPC puder negociar um fornecimento global de energia, com certeza vêm preços mais competitivos. E podia e devia ser incentivado a ter produção renovável, que é algo que o actual modelo não permite.

Não sei porquê lembrei-me deste assunto agora, produção renovável local (provavelmente fotovoltaico).

Com a solução "livre" como em outros mercados o OPC podia instalar fotovoltaicos no local e, se e só se, estivesse sol e usassem o carregador ele aproveitava essa energia livre.

Em Portugal, o dono do posto instala a produção local, vende a energia à rede SEMPRE que o sol brilhe e rentabiliza a produção a 100%.
Se alguém carregar ao mesmo tempo vai usar essa energia limpa, e ficam todos a ganhar o máximo.

Será que afinal Portugal até tem regras e leis que permitem TODOS ganharem ao mesmo tempo com ME e Renováveis? Ou eu é que, como sempre, estou a ver o capo cheio demais?

(excepto os contribuintes, nós, que temos de pagar um subsidio às centrais de gás natural para estarem paradas enquanto as renováveis vendem SEMPRE o que produzem)

pemifer Escreveu: 22 out 2019, 11:14

mjr Escreveu: 22 out 2019, 08:53 Aconselho a falarem com os operadores do setor e não apenas pensar a nível abstrato no modelo.

Fico mesmo muito feliz por os operadores do sector estarem satisfeitos com este modelo!!!
Como me enche de felicidade!!!

Ainda bem que temos um modelo que enche os operadores de satisfação!!!

Certamente querias um modelo que os operadores não gostassem para não investirem... bem pensado!

caz Escreveu: 21 out 2019, 22:36 O modelo da mobilidade elétrica foi copiado da sibs.

Talvez... Ou como disse o mjr noutro tópico, a dificuldade de entrarem operadores de fora, com modelos de negócio diferentes é by design...

Mas lá porque foi um bom modelo para o MB nos anos 80 não significa que seja o modelo certo agora.

O problema é que isto é um negócio que custa a pagar por si só. Tem um grande investimento inicial para depois ter receitas pequeninas, mesmo vendendo a electricidade a 0,50€/kWh.
É como montar uma rede de geladeiras com terminais de pagamento automático em cada esquina para depois vender copos de água fresca...

E isso faz com que os dois candidatos mais lógicos para montar uma rede sejam:

• Construtores de automóveis, que têm uma receita imediata com a venda dos carros. Caso da Ionity e da Tesla.
• Entidades públicas, porque o investimento não é muito grande e há um benefício imediato para a sociedade, de várias ordens, incluindo o equilíbrio do défice comercial.

E este modelo, by design, exclui o primeiro.

Não há argumentos que permitam encontrar uma correspondência destes pontos negativos com o MB...

Julgava que para vender eletricidade era preciso estar registado como comercilizador para a mobilidade elétrica... mas afinal a EDP acha que os condomínios podem começar a cobrar a energia. Até dão a solução com as leituras para cobrarem aos condóminos:

https://www.edp.pt/particulares/servico ... r-em-casa/

vejam onde diz: Wallbox Condomínio
Carregue o seu veículo elétrico e pague de forma automática ao condomínio

e na "gestão de consumos" os condomínios podem:
- Ver consumos
- Definir tarifários
-...

Isto não é completamente à revelia do regulamento de mobilidade elétrica ??? Já se pode cobrar energia sem ser CEME ???

O condomínio não cobra energia. Cada condómino participa nas despesas comuns normalmente através da permilhagem. Para não haver injustiças o condómino que consome electricidade extra entrega ao bolo global o valor do consumo acrescido do valor correspondente à sua permilhagem.
O condomínio não é uma empresa que fornece serviços. O conjunto dos condóminos é que constituem o condomínio. Depois podem ser contradas empresas externas para gerir tudo relacionado com as responsabilidades do condomínio.

Sim isso é o normal,mas na solução da EDP, a EDP dá um portal ao condomínio para cobrar ao proprietário do veículo o consumo efectuado

Ou.seja, a EDP está a vender uma solução para os condomínios cobrarem energia