Clubeletricos.com

Apr Escreveu:Eu acho que voces andam malucos! É das temperaturas altas dos ultimos dias?

Agora a sério!!

Baixadas de 50kW, acham que os bombeiros vão partilhar as suas ligações desse tipo de potencias sem acautelar o correto funcionamento das suas próprias instalações nos cenários mais desfavoráveis? Novo aumento de potencia? Rendas à EDP?? Postos de carregamento rápido carissimos e provavelmente com contratos de manutenção obrigatórios e... caros também? Paineis solares? Já agora...!!!

Desculpem eu não vejo a mínima hipótese nesta ideia. Nao me levem a mal, simplesmente não consigo encaixar a enormidade dos numeros.

Porque não começar com uma parceria com os Bombeiros para disponibilização de simples tomadas? Tenho ideia que alguém já tentou uma parceria e não correu bem. Traria novos postos de carregamento e cobertura TOTAL do território. E seria, para os mais sonhadores, a base de confiança para voos mais altos...

Caro Apr

Não penso que será uma questão de temperaturas altas. Tenho a certeza que se a comunidade de VE em Portugal se unisse em torno de um projeto como este o mesmo teria sucesso é claro que à custa de valores mais elevados como referi.

Se pensarmos o modelo de negócio da Tesla para os supercarregadores è parecido com o que queremos, mas com twist, o preço. Pelo uso dos supercarregadores cada veículo contribui com 2000 euros para a rede ou seja, se fossemos 300 com 2000 euros teríamos 600000 Euros.

Em relação à cooperativa (melhor opção para esta ideia) só poder-se-á candidatar em parceria com as Câmara Municipal a estes subsídios (de acordo com regras actuais), contudo bem enquadrado e em conjunto com as marcas de VE em PT poder-se-à também candidatar a outros fundos para a economia verde.

santanamos Escreveu:Tambem estou a achar uma grande ideia mas dificil de encaixar ao lado da mobi-e.. não será mais fácil criar a tal cooperativa e comprar a tal cota disponivel da mobi-e? Como sócios têm direito a voto no desenvolvimento da rede, podem investir nos tais paineis solar e nos pcr's, nos preços a cobrar ou na cota que podia ser o custo de emissão do cartão..
Parece-me mais simples porque já existe e o problema deles é não haver dinheiro para desenvolver, fazer manutenção, expandir.. no fundo só lhes falta o que vocês têm em mente nesta rede, só tinham que investir, praticamente, nos pcr's e sustentabilidade! Digo eu

Bem visto.

Sempre achei que as Associações de Bombeiros, eram os locais ideais para o estabelecimento duma rede de postos de carga. Seja em modo... Rápido , Normal ou Caracol, como nas 2 rodas (não kitadas). Para mim faz ainda mais sentido que o MOBI.E na rua. Embora prefira, uma coisa não dessas não deve inviabilizar a outra, já todos os postos seriam necessários se os VE viessem de vez, para resolver as metas CO2.
Poderia até ser uma forma de dar vida aos equipamentos que foram produzidos(?)

Gostaria de ver as marcas e as associações (e foruns), trabalhar este assunto. Seria legitimo a exigência de nos tornar-mos sócios. Dessa forma estaríamos a contribuir para reforçar a postura e actividades dos soldados da paz.

Daquilo que conheço, quartéis recentes podem ter redes eléctricas muito débeis. Estive num local com poucos anos, em que logo que juntávamos mais que um carregador, (> 16A) os disjuntores disparavam, e lá era preciso o "piquete" intervir e desligar algum carregador e/ou mudar a sccooter para o outro lugar. Mas sem dúvida que um PCR (ou uma versão ajustada), em cada posto de Bombeiros seria INOVADOR!
Acho a ideia óptima. As associações (e os TECNICOS) que liderem o assunto...e nós faremos a nossa parte. Eu farei certamente.

Batotinha

Como a Merkel não tem dado muito apoio aos eléctricos, os alemães do fórum goingelectric.de iniciaram um projecto de crowdfunding para terem carregadores trifásicos CA de 43 KW espalhados pela Alemanha, Áustria e Suíça.


Um projecto destes em Portugal, com carregadores trifásicos CA de 22 KW era boa ideia. Fazia sentido serem colocados em estabelecimentos comerciais, por exemplo supermercados ou restaurantes situados junto às estradas nacionais, de norte a sul do país. O posto seria oferecido ao estabelecimento com a condição de o manter sempre ligado, apenas pagava a electricidade e com isso ganhava clientes.

Cada um poderia sugerir locais para a instalação de postos e depois a comunidade estudava meios para financiar a compra do mesmo. Patrocínio, doações, etc.

Por exemplo, junto à N10 na Quinta do Conde existe um hipermercado Continente com o terraço repleto de painéis solares, seria um bom candidato, tanto pela localização como pela utilização de energia renovável e pela segurança, pois é um local vigiado.

Uma pessoa poderia escolher para que posto queria fazer uma doação, isto caso o patrocínio não fosse suficiente para comprar o posto. Os patrocínios seriam na maioria de fabricantes que vendem carros eléctricos em Portugal, que assim poderiam ter uma menção honrosa no posto com direito a autocolante. Tendo em conta que um EVSE de 22 KW ronda os 800€, se a Kia, Volkswagen, BMW, Nissan, Renault, Audi, Mitsubishi, Mercedes, Peugeot e Citroen contribuíssem com 80€ cada, já dava para comprar um. Empresas ligadas às energias renováveis também teriam interesse em aderir ao projecto e ter o seu autocolante no posto.


A instalação do posto deveria ser feita apenas em estabelecimentos que demonstrassem real interesse no projecto, caso contrário os postos ficariam no abandono num instante. Caso o estabelecimento deixasse de manter o posto a funcionar, ele seria retirado para ser instalado noutro local. Cada local deveria ter pelo menos 2 postos de 22 KW.



http://translate.google.com/translate?h ... ationen%2F


Postos de carregamento propostos e já instalados:

http://translate.googleusercontent.com/ ... Gfi9NpbIBw

Antes de entrar em altos vôos e redes nacionais acho que se deveria analisar um caso individual.

Qual o local no país onde faz neste momento mais falta um PCR?
Quantos interessados haveria em serem "sócios" desse PCR?
Quantos interessados "não sócios" haveria em usar ocasionalmente o PCR pagando a electricidade + margem ?
Quantas cargas por mês fariam os sócios ?
Quantas cargas por mês fariam os não-sócios ?

Vou arriscar alguns números:
- Custo completo do PCR 15000€
- Manutenção, custo de standby, potência contratada e outros custos fixos: 1000€ anuais
- 50 sócios
- Sócios fazem cada um 5 cargas por mês de 20kWh cada carga
- Não sócios pagam 0,30€ o kWh
- Não sócios fazem 50 cargas de 20 kWh cada carga por mês no total

O consumo estimado mensal em energia seria então:
50 sócios x 5 cargas x 20kWh = 5000kWh
50 não sócios x 1 carga x 20kWh = 1000kWh
Total: 6000kWh
A 0,15€ o kWh fica em 900€

O custo anual de manutenção mais energia é então de 900x12 + 1000 = 11800€

Os não sócios pagam o kWh a 0,30€
Por mês pagam 1000x0,20 = 300€
Por ano contribuem com 3600€

Assumindo uma duração do PCR de 10 anos os 15000€ de investimento incial representam um custo anual de 1500€

O que sobra então para os sócios?

Por ano:
1500€ de amortização do investimento inicial
11800€ de manutenção mais energia
-3600€ de energia paga pelos não sócios
=9700€

Se os sócios são 50 têm de pagar 194€ por ano (ou 17€ por mês) para manter o PCR operacional fazendo 5 cargas por mês.
Se fizerem mais cargas ou as cargas forem maiores (novas baterias) este valor aumenta.
Se forem mais sócios o valor diminui.

Estão dispostos a pagar 17€ por mês para fazerem 5 cargas rápidas mensais?
Fica cada uma a 3,4€
Se no mobi.e cobrarem o kWh a 0,20€ fica a 4€ cada carga equivalente.

Estão já a ver que o valor que a mobi.e irá cobrar por kWh pode fazer muita diferença nestas contas e tornar o projecto atractivo ou desinteressante face à concorrência.

Isto foi para um PCR concorrido? Então e os outros?

Apesar do meu pessimismo há algumas coisa que me atraem a esta iniciativa:

- Antes de mais parece que está a aparecer uma vontade enorme de fazer alguma coisa!
- A agenda dos contrutores e dos governos é diferente da nossa e rege-se por principios obscuros e isso irrita-me muito.
- Não há nenhum Pai natal que nos vai trazer o que desejamos à porta de nossa casa. Quando ela vier é porque alguém está a ganhar imenso com a brincadeira... e os contribuintes pagam a fatura.

A intervenção do BECOOL vai de encontro ao que estava a pensar há pouco, que é uma rede AC, que torna tudo muito mais simples. Eu sei que não é o ideal, mas acho menos impossivel.


Vi no novaenergia alguem a falar de uma cena tipo V2H made in Portugal. Este aparelhómetro tem uma funcionalidade interessante que não é a de injetar energia na rede mas a de carregar o carro com ChaDeMO. E se uma coisa destas carregasse o carro a 22kW? Sei que o da Nissan só vai até 6,6kW que é fraco mas se desse para ir até aos 22kW era interessante. Para além disso é uma caixa simples de operar, liga-se à corrente e já está. Um PCR é um sistema demasiado complexo para o que se pretende fazer.

Ficava de fora a norma europeia, mas chegava para 99% dos utilizadores de veiculos elétricos em Portugal hoje e provavelmente dos próximos anos.

Tenho ideia que uma coisa dessas custava praí uns 5000€.

Acho que nos postos a pagar, deve ser cobrado ao minuto e não ao KWh. Assim evita-se que os postos sejam usados para estacionamento e assim ficam disponíveis para mais gente. Desta forma também se incentiva os fabricantes a venderem carros que carreguem mais depressa, seja em CA ou CC.

Também considero que os postos são mais úteis nas estradas nacionais do que em auto-estradas, onde podemos circular a menor velocidade, evitar portagens e passear um pouco pelas redondezas.

Para postos pagos só vejo futuro em áreas de serviço de auto-estradas, onde quem as usa não se preocupa com custos, apenas tempo.

No entanto acho que os postos gratuitos vão ser predominantes, principalmente nas cadeias de hipermercados, como já acontece em França, Reino Unido e Alemanha por exemplo. Acho que até conseguimos que em médio/curto prazo que os hipermercados façam o mesmo por cá, se os alertarmos para as vantagens de o fazerem. Postos de 22 KW CA são baratos. Os de corrente contínua são caros e mais tarde ou mais cedo os custos vão recair nos utilizadores.

Uma coisa destas custa 16500€... mas tem tudo





https://transportevolved.com/2014/05/28 ... c-charger/

Muito bom, como se fará a ligação de um brinquedo destes à rede ?

rdias Escreveu:basicamente o BECOOL defende o destination charging program da Tesla.... carregadores de 22 kw AC....

parece-me muito interressante e mais barato este projecto... no entanto só um zoe e teslas e pouco mais teriam vantagem... nesta fase.. um mk1 levaria uma eternidade a carregar...

quanto custam aqueles carregadores chademo / tres mangueiras portateis... como o grupo PSA tinha.... dava 22 kw DC... so ligar a uma trifasica de 32 A.... ?

mas eu acho que os bombeiros tem de estar envolvidos... unica solucao economica....

http://www.evtec.ch/c5website/index.php ... nd_charge/

Unit price of move&charge CHAdeMO, 20kW: EUR 15’900 (Jan 2014).

É só 20 vezes mais caro que um de 22 KW CA. Sem contar que por ser mais complexo, está mais sujeito a avarias e elevados custos de manutenção/reparação.

http://ozleaf.proboards.com/post/6738/thread

Postos de carregamento a CC são necessários, mas como são caros terão que ser pagos pelos utilizadores. Estarão predominantemente nas áreas de serviço, os poucos gratuitos e fora das auto-estradas deverão ser os dos stands. Mas uma rede alargada tem que ser simples, barata e sem grandes custos de manutenção, terá por isso ser feita com postos de 22 KW em corrente alternada.