Clubeletricos.com

Submeti a minha contribuição e sugiro a todos que não deixem de fazer o mesmo. Seja para contribuir para o regulamento, seja para manifestar opinião contrária ao mesmo e ao modelo de funcionamento que se tenta regular.

Também submeti a minha proposta, com impacto nos artigos:
26º
63º a 65º
67º e 68º

Veremos que resultado dá.

Acabei agora de ver a contribuição da UVE para o novo regulamento da mobilidade elétrica e fique chocado...

Em primeiro lugar não existe nenhuma sugestão para um modelo alternativo, nomeadamente a liberalização total da rede de mobilidade elétrica e dar liberdade aos OPC de não se ligarem à rede da Mobi-E e poderem prestar (e cobrar) a totalidade do serviço.

Depois, o principal problema da proposta atual são as garantias exigidas aos OPC/DPC, que não deveriam existir. Como já referi em posts anteriores, o modelo de financiamento da Mobi-E não deveria ser "às escondidas" e garantido. Eu gostaria de saber na minha fatura quanto me custa a Mobi.E.

Adicionalmente, os valores propostos, quer pela DGEG, quer depois pela UVE, são excessivos. Um posto de carregamento normal pagar 50 € garantidos para a MobiE, implica que esteja grande parte do tempo a ser utilizado, ou que tenha um preço por utilização muito caro. Assim, ninguém vai querer investir na instalação de novos postos...

Isto vai matar a nossa esperança de existirem pontos de carregamento suficientes para dinamizar a ME...

Faz sentido uma proposta da UVE que MATA a mobilidade elétrica ????

Concordo totalmente. É um regulamento ridículo, em vez de procurar alternativas profundas e que envolvam a legislação que tem de ser alterada, tenta-se pentear o regulamento.
Vamo-nos arrastando neste lodo.

Aconselho uma leitura mais atenta do documento. Não confundir garantia com custo mensal, este último pode ser menor.

O RME tem de garantir que os custos da EGME são cobertos de alguma maneira, com valores de custos aos OPC/CEME/DPC que dependem dos gastos da EGME e dos subsídios dados pelo governo a esta entidade. No documento está claro que a UVE defende que nos primeiros anos deve ser financiada a atividade da EGME para permitir a expansão da rede.

Já existe um tópico para discutir este assunto. Será melhor continuar por lá.

viewtopic.php?f=29&t=7798

mjr Escreveu: 07 set 2019, 17:59 Já existe um tópico para discutir este assunto. Será melhor continuar por lá.

viewtopic.php?f=29&t=7798

Se existe tópico importante a discutir aqui é qual o modelo que a UVE defende. A UVE defende o modelo português, ou o modelo que existe nos outros países da Europa ? Se não defende este modelo deveria explicitar isso à DGEG. Se o defende deveria ser claro para nós (os associados).

Eu percebo que se tem de comentar este modelo, mas se a UVE não defende este modelo deveria enviar os comentários aos mesmos, mas explicitar que defende o outro modelo.

Relativamente aos comentários enviados pela UVE à DGEG, no meu entender, a proposta da DGEG vai matar qualquer investimento relevante na ME, principalmente por causa desta questão das garantias. A proposta da UVE só mete a fasquia mais baixa, mas ainda é suficientemente elevada para os carregadores terem rentabilidade. A solução tem de passar por retirar a totalidade destas garantidas e cobrar diretamente nos consumos... Vê comentários abaixo:

mjr Escreveu: 07 set 2019, 17:59 Aconselho uma leitura mais atenta do documento. Não confundir garantia com custo mensal, este último pode ser menor.

Eu li e enviei os meus comentários para a DGEG. Mas no documento está claro que é a garantia mínima que deve cobrir os custos de 4 meses.

Já dizia o Guterres... é só fazer as contas

mjr Escreveu: 07 set 2019, 17:59 O RME tem de garantir que os custos da EGME são cobertos de alguma maneira, com valores de custos aos OPC/CEME/DPC que dependem dos gastos da EGME e dos subsídios dados pelo governo a esta entidade. No documento está claro que a UVE defende que nos primeiros anos deve ser financiada a atividade da EGME para permitir a expansão da rede.

O problema é mesmo esse. Se o Governo (e todos nós) quer cativar investidores para o investimento na instalação de postos de carregamento em todo o país, então não deve colocar condições que levem essas entidades a cobrir os riscos do próprio estado.

As receitas da EGME devem ser indexadas directamente ao consumo, pois só assim as suas acções estão alinhadas com os seus objectivos. Se as suas receitas/taxas forem cobradas em cada carregamento (por exemplo, 3% do valor cobrado), então o objectivo da EGME é ter o maior número de carregamentos possíveis. Logo interessa-lhe incentivar a instalação de postos e de veículos elétricos para ter o máximo de carregamentos possíveis.

Se for com o modelo atual, as receitas da EGME são cobradas aos OPC, logo os objectivos da EGME é ter o máximo de OPC possíveis. Pode estar borrifando para o número de veículos existentes e carregamentos efectuados.

Com este modelo, só vamos ter carregadores quando existirem muitos veículos elétricos e vão ter de ter uma ocupação muito elevada. Logo mau serviços para os utilizadores de veículos elétricos.

E o interior do país vai ser um deserto...

caz Escreveu: 08 set 2019, 02:28 E o interior do país vai ser um deserto...

Aparentemente não. Aquilo que nos foi explicado na ultima AG da UVE é que os OPC´s que queriam ter os PCR´s subsidiados, uma percentagem tinha de ser instalada em zonas do interior do país.

O que estamos a assistir é instalação de PCR´s nas zonas mais rentáveis e no interior parece que não existe muito movimento. Das duas, uma, ou os PCR´s que estão a ser instalados não tem participação do governo, ou é uma questão de tempo até começar aparecer no interior do país.

Nonnus Escreveu: 09 set 2019, 10:30 ou é uma questão de tempo até começar aparecer no interior do país.

Não sei quanto tempo vai demorar, mas quanto a este aspecto estou optimista. O meu optimismo tem-se alimentado com a instalação do PCR em Faro ao pé da minha casa, em Estremoz, no Casal do Marco... localizações à medida do município e não de quem vai na estrada...

Isto aparecendo um em Beja, em Sines, em Portalegre, Alcácer, Grândola... Ponte de Sôr, Coruche, Moura, Odemira, Mértola, Tavira... isto muda tudo da noite para o dia...

Viseu, Guarda, Bragança...

Pois...sonhar não custa

migle Escreveu: 09 set 2019, 22:40

Nonnus Escreveu: 09 set 2019, 10:30 ou é uma questão de tempo até começar aparecer no interior do país.

Não sei quanto tempo vai demorar, mas quanto a este aspecto estou optimista. O meu optimismo tem-se alimentado com a instalação do PCR em Faro ao pé da minha casa, em Estremoz, no Casal do Marco... localizações à medida do município e não de quem vai na estrada...

Isto aparecendo um em Beja, em Sines, em Portalegre, Alcácer, Grândola... Ponte de Sôr, Coruche, Moura, Odemira, Mértola, Tavira... isto muda tudo da noite para o dia...

Em Faro tens 2 postos (Prio e BP), julgo que o da Prio já funciona o outro não.

O de Estremoz fui eu que o criei no elctromaps, quando estive lá de passagem, como podem ver pelas fotos ainda está atrasado.

Salvo rara excepção (como o de Estremoz), os PCR's que estão a surgir são onde já temos outros PCR's, quase tudo à volta do Porto e Lisboa, mas pelos menos já temos a Prio e a EDP a instalar mais postos, da Galp é que não se vê pouco...