Clubeletricos.com

Qualquer uma das soluções que mencionas é uma solução. Melhores ou piores, são soluções (com pros e contras como qualquer outra)

Não ter nada como actualmente é que não pode ser. Toda a gente tem o direito de ir onde precisa de ir, não pode é condicionar o direito dos outros a irem onde precisam de ir. Que é *exactamente* o que a situação actual potencia.

Não precisas de ter FB (às vezes adorava não ter, depois diz-se uma coisa e lá fica...) mas podes seguir (tipo stalker ) os grupos da especialidade

Vou acrescentar que no lidl de sacavem esperei que um leaf completasse os 30min quando aos 10 já estava a 98% porque os colegas lhe disseram que "é assim que funciona"! Não sei se é o caso que o Bruno Alves referiu. Destas já tenho o saco cheio!

Continuo a defender que o melhor é o carregamento parar aos 30 minutos.
Precisa de mais? Passa novamente o cartão.
Precisa de mais e está outra pessoa à espera? Pode, se quiser, deixar o outro carregar uma mijinha e continuar o carregamento de horas depois...
Deixou o carro abandonado? Outra pessoa se serve...

pemifer Escreveu: 22 jun 2018, 10:03Precisa de mais? Passa novamente o cartão.

Isso é muito mais razoável.
Mas continua a ter um defeito. Se eu tenho um Leaf de 40, mesmo que não tenha ninguém à espera, deixei o número de telemóvel, estou num sítio envidraçado, vejo daqui o carro e o PCR, não posso jantar descansado.
Mesmo que active o posto à distância, tenho de estar sempre a olhar para o telemóvel. Se calha a terminar o primeiro retalho de 30' enquanto estou a receber o prato e a pagar, etc, só daí a uns minutos vou conseguir activar o posto outra vez.

Eh pá, não sejam assim!

Mandas lá o puto passar o cartão.

No ENVE ao assistir a conferencia onde estava representada a mobi.e, UVE, Exame Informática, e um operador de postos de carregamentos, onde todas as perguntas giraram em torno dos carregamentos, eu fiquei com a mesma dúvida de quando lá entrei. Dúvida era se o factor tempo ia ser tida em conta no valor a cobrar. Ontem quando cheguei ao ENVE (depois de ter ido andar de TWIZY ) , encontrei o senhor que representou o operador na conferencia estive um bocado a conversa com ele.

Em relação a minha dúvida se o factor tempo era equacionado na cobrança, ele respondeu-me que nem podia ser de outra forma para o operador. O operador não tem interesse que carros como os plug-in (6kwh) e carros que carreguem em AC ocupem os carregadores por horas e depois seja cobrado apenas o KW, o negocio não era viável para eles. O que me deixou bastante mais contente, porque vai haver muita gente a pensar duas vezes antes de ligar o seu plug-in a um PCR.

Em conversa com este senhor, também fiquei a saber que a culpa de estarmos na situação que estamos tem um culpado e tem o nome de EDP, sim a EDP, (eu pensava que o culpado era GALP, devido ao interesse dos combustíveis) é que esta a prejudicar o avanço da mobilidade eléctrica, porque ficou a dormir a sombra da bananeira, não fez o trabalho de casa e agora só quer que isto avance quando tiver em pé de igualdade (nº de postos) com os outros operadores. É o que dá ter gestores que ganham fortunas, mas não tem qualquer tipo de visão.

Imaginem o que é, um operador que começa do zero, investir milhares de euros e ver o projecto ser adiado 6 vezes porque há um que não tem interesse que isto avance...

Nonnus, o que esse senhor disse não faz qualquer sentido do meu ponto de vista.

Cada um arranja uma "desculpa" para que estejamos nesta situação, se houve um concurso publico para a instalação de PCR's no passado, nunca os operadores pode exigir ter o mesmo numero de postos dos outros operadores.

Foi publico a posição da EDP em relação aos pagamentos, seriam grátis até final de 2017 e pretendiam começar a cobrar em 2018, a "pressão" que têm feito é nesse sentido, começar os pagamentos o mais rapidamente possível.

A variante tempo para o carregamento dos PCR's também é bem "antiga", não tenho a certeza se partilhei aqui no forum um email que recebi da mobiletric que confirma isso mesmo.

Sim, eu teria cuidado a acreditar cegamente no que dizem uns sobre os outros...

Em relação à EDP ter ficado a dormir, se bem me recordo foram eles os grandes entalados por o concurso original dos 50 PCR ter sido repetido por "problemas com assinaturas". Passaram de ter a maioria para muito poucos.

Nonnus Escreveu: 09 jul 2018, 10:52 Em conversa com este senhor, também fiquei a saber que a culpa de estarmos na situação que estamos tem um culpado e tem o nome de EDP, sim a EDP, (eu pensava que o culpado era GALP, devido ao interesse dos combustíveis) é que esta a prejudicar o avanço da mobilidade eléctrica, porque ficou a dormir a sombra da bananeira, não fez o trabalho de casa e agora só quer que isto avance quando tiver em pé de igualdade (nº de postos) com os outros operadores.

Calculo que a razão ("porque ficou a dormir a sombra da bananeira, não fez o trabalho de casa e agora só quer que isto avance quando tiver em pé de igualdade") tenha sido deduzida/interpretada pelo ouvinte e não tenha vindo da boca do "senhor do operador"...

E por aqui me fico. .

As palavras não foram exactamente estas, mas posso-te dizer que ele me disse o nº de postos que tinha e quantos a EDP tinha, portanto é só fazer as contas.

O senhor foi sempre muito cuidadoso nas palavras que escolheu porque não estava-mos sozinhos no stand, mas deu para perceber claramente, o desagrado pela situação em que estamos, o que é normal, pois eu também não estava nada contente se tivesse investido milhares de euros e por 6 vezes visse o negocio adiado porque existe alguém que não quer avançar.

Posso-te dizer também, que até falamos de questões mais sensíveis, mas que não vou aqui relatar por motivos óbvios.

P.S. Se tu és a pessoa com quem falei, sabes bem o que foi dito e como foi dito, foi dito com "pinças" mas a mensagem foi percebida. Se achas que não devias ter dito o que disseste é um bocado tarde. Alias, a minha mulher na conferencia quando "o senhor operador" mencionou que havia um operador que era a causa da nossa situação, ela comentou "porque é que não se chama os bois pelo nome". Estamos um bocadinho fartos da hipocrisia que existe a volta da mobilidade eléctrica. Nada é culpa de ninguém o que é certo é que os anos vão passando e continuamos a ver as coisas na mesma.