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BrunoAlves Escreveu: 06 fev 2022, 15:46

BrunoFonseca Escreveu: 06 fev 2022, 11:53 como é que o mesmo problema (perda do cartão rfid) em qualquer outro país se resolve.

Não sei. Eu vivo é aqui...

BrunoFonseca Escreveu: 06 fev 2022, 11:53 A (in)cumpetencia dos CEME a inactivar o cartão é que é o cerne da questão

Perfeitamente de acordo. Foi o que disse: qualquer CEME que não tenha forma de consultar carregamentos imediatamente a seguir a ser feito (como mínimo olímpico) é de evitar. Este "X" foi um dos que cancelei contrato.

BrunoFonseca Escreveu: 06 fev 2022, 11:53 e não se o modelo favorece ou não estas situações.

Opa... Se usas o termo "favorece" aí já tenho que dizer que muito sim.
Tens uma legislação que dá toda a liberdade aos players. Cobrar por tempo, por energia, o que quiserem.
Determina que a cessação de contratos entre CSE e CME tem de ser comunicada em dias (poucos, não me lembro ao certo).
Determina que as contagens dos postos têm de ser transmitidas a horas mínimas.
Determina que os OPC têm 4h para resolver cabos presos em qualquer parte do país.
Determina todas as condições para que os players se entendam de forma perfeitamente clara.

Já para os utilizadores... Preço claro para o utilizador? Bola, os players que façam como quiserem e o utilizador que pague.
Definir formas de assegurar que um cartão não é mal utilizado e que, sendo, se estabelecem formas de o utilizador não passa 2 meses a pagar carregamentos alheios...?
Não, isso o modelo não prevê.
Foco no utilizador: zero.

Resolução simples: no momento que verificas que perdes o cartão pedes o cancelamento junto do CEME e se necessário juntas um auto de participação à polícia. Isto não é situacao única para a ME, mas sim para todo o tipo de cartao que tenha dados pessoais e/ou de pagamento.

BrunoFonseca Escreveu: 06 fev 2022, 16:23no momento que verificas que perdes o cartão (...)

Que no caso relatado foi 1 mês e tal depois. É só isso que quero dizer: um CEME que permita que isto aconteça é de evitar.
Se a legislação que rege esta anormalidade "favorece" isto... Olá se favorece.

mjr Escreveu: 05 fev 2022, 09:09 Desculpa mas não respondeste à minha questão. As considerações pessoais dispenso e volto a insistir que em nada ajudam à discussão.

Sendo tu uma pessoa informada e sabendo um pouco o que se passa um pouco por todo lado, quando eu escrevi que também cansa ver pessoas a fazer como avestruz não me estava a referir a ti. O que vemos um pouco por todo lado e já começa a cansar, é pessoas com esquemas para tentar explicar que o modelo é só virtudes quando nós sabemos que tem muitas falhas. Inclusive em certas situações roça a ilegalidade.

mjr Escreveu: 05 fev 2022, 09:09 Quando se fala no “cartão único” não se deve levar à letra. Na verdade o que acontece é que basta um fornecedor de energia único para toda a rede, se é por cartão, App ou outro método não interessa. É isso que está na lei que define o modelo, cada CEME permite o acesso a todos os postos da rede pública.

Pois não se deve levar a letra o Cartão único, ai estamos de acordo. Qualquer pessoa minimamente informada sabe que o Cartão único levado a letra foi um Faits divers alimentado por muito quando queriam mostrar que era a melhor coisa do mundo. Como já aqui foi escrito muitas vezes, tens o azar de usar o cartão errado no momento errado e pagas um carregamento ao preço do ouro. Era importante o esforço que algumas pessoas fazem para tentar mostrar que o que temos como modelo é só mais valias, fazerem um esforço para explicar isto em vídeo e com esquemas todos bonitos.

mjr Escreveu: 05 fev 2022, 09:09 O facto de até há 2 anos atrás só ser possível isto por cartão, seja por inércia da EGME em o permitir ou por falta de interesse dos CEMEs, não nos deve obrigar a continuar nesse tempo, tal como aliás é a questão dos apagões, que deixaram de ser notícia há muito tempo mas que ainda estão no imaginário coletivo como uma fragilidade da EGME. Essa página já foi virada.

Não sei, ou talvez os CEMES se tenham deixado levar na onda do Cartão único como sendo uma mais valia e durante este tempo todo deixaram-se levar não procurando outras soluções? Eu lembro-me bem antes de termos os pagamentos, quando aparecia a discussão em sessões públicas (por exemplo nos ENVE) do cartão único havia sempre alguém que perguntava, então e se um estrangeiro quiser carregar em Portugal. A resposta era sempre a mesma, mas que nunca se viu implementada. E só depois de se ver o quanto complicado é o nosso modelo para permitir alguém sem cartão carregar é que houve alguns "que inovaram" para aquilo que existe em todo o lado. QR codes, apps.

Não podemos ter memória selectiva se queremos uma discussão séria, porque antes dos carregamentos começarem a serem pagos houve muita gente a fazer perguntas e a mostrar as fragilidades deste modelo. Mas havia sempre uma solução, solução essa que levou dois anos aparecer e que nenhuma das que existe foi aquela que era dada como resposta. Só ai se vê como estava bem pensado o nosso modelo.

Para terminar. O CEME + OPC + EGME só existem no nosso modelo portanto a perca de um cartão e a sua resolução complicada directamente ou indirectamente esta relacionado com o nosso modelo. Como pessoas inteligentes que são sabem que existe uma coisa que se chama efeito borboleta, portanto basta pensar um bocadinho.

Isto do cartão perdido resolvia-se com poder-se carregar como se faz sei lá... tudo? Pagar com dinheiro ou MB!
MB se perderes ligas para o banco e na hora desativam para além disso tem seguro precisamente para estas situações, dinheiro não provas que era teu por isso se perderes chapéu