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caz Escreveu: 22 jul 2019, 20:27

BrunoFonseca Escreveu: 22 jul 2019, 18:17

caz Escreveu: 22 jul 2019, 14:25 taxa de ligação à rede - um posto de carregamento de 2x20 Kw necessita de pagar >500 € para se ligar à rede.

Onde consta essa informação dos >500€?

Peço desculpa, os valores concretos são: 36,67 + 437,60

Serviços de Ligação, nos termos do art 201o do RRC cj 1 36,67
Comparticipação nas redes, nos termos do art 199o do RRC cj 1 437,60

Ok... é o que consta no simulador BT da EDP Distribuição...
Pensei que fosse ainda outra despesa

BrunoFonseca Escreveu: 22 jul 2019, 21:14

caz Escreveu: 22 jul 2019, 20:27

BrunoFonseca Escreveu: 22 jul 2019, 18:17 Onde consta essa informação dos >500€?

Peço desculpa, os valores concretos são: 36,67 + 437,60

Serviços de Ligação, nos termos do art 201o do RRC cj 1 36,67
Comparticipação nas redes, nos termos do art 199o do RRC cj 1 437,60

Ok... é o que consta no simulador BT da EDP Distribuição...
Pensei que fosse ainda outra despesa

Isto não faz sentido nenhum, pois por um lado é uma barreira ao investimento. O negócio da mobilidade elétrica, pelo que vemos é um negócio pequeno e pouco rentável (ou mesmo nada rentável). Para uma empresa da dimensão da EDP é melhor construir um parque eólico ou solar num país qualquer do que colocar carregadores em Portugal.

Mas para a EDP distribuição se existirem OPC a instalar postos de carregamento é bom pois incentiva a ME e logo as receitas de longo prazo. Por isso não faz sentido estar a cobrar isto à cabeça, pois está a retirar entidades de investirem em algo que vem beneficiar a própria EDP distribuição. Quando fizeram as contas dos investimentos e proveitos para construir a rede elétrica não colocaram nas contas o consumo de eletricidade dos carros. Por isso, deviam considerar isto como um bónus que apareceu e não estava previsto e por isso tentar incentivar com regras diferentes do seu negócio normal

Acho que estamos globalmente de acordo, porque temos experiência de viver com a realidade da ME

mjr Escreveu: 22 jul 2019, 17:55
1) Não sabemos se a taxa a cobrar pela EGME ao OPC é apenas por carregamento ou se também existe uma espécie de fee mensal por estar ligado aos serviços da EGME. É até possível que a ERSE não saiba e queira deixar essa liberdade à EGME.

Essa taxa a existir não faz sentido nenhum. Só faz sentido se for para restringir o número de postos de carregamentos. Como disse anteriormente, com 2000€ por trimestre, só com o preço desta taxa, mais o preço da energia, fica mais caro o preço da ME do que nos ICE...

Faz algum sentido ????

Se o estado cobrar 33% em impostos (IVA + EGME) já é uma boa fonte de receita. Para além do que poupa em quotas de CO2 e importações de petróleo.

mjr Escreveu: 22 jul 2019, 17:55 2) A energia gasta pelo posto de carregamento levanta algumas questões que a meu ver obrigam a que tenha de ser cobrada pelas regras gerais e não pelas da ME. Teoricamente é possível ter uma instalação de postos onde a iluminação, climatização, etc esteja pendurada na mesma instalação dos postos e por isso o consumo destes equipamentos deverá ser cobrado à tarifa normal, incluindo a compoenente reativa se for esse o caso (por exemplo para locias que recebam em MT). O mesmo se aplica à potência contratada.

Mas por ser tecnicamente possível, não faz sentido fazer uma regra para a excepção. A regra deveria ser para carregadores normais. Para os outros definiam-se as excepções e no limite tinham de colocar um CPE específico para essa utilização paralela.

mjr Escreveu: 22 jul 2019, 17:55 3) Formas de pagamento - De facto todo o sistema está orientado para "cartões". O esquema de OPC-EGME-CEME complica muito a possibilidade de pagar diretamente. Penso que o mais simples será um sistema do tipo pré-pago, mas implica que a EGME possa remotamente a pedido do CEME terminar um carregamento em curso por ultrapassagem do limite de crédito.

O mais simples seria fazerem uma APP mobie (ou cada CEME fazer a sua), em que cada utilizador pudesse contratar com os CEME que quisesse.

BrunoFonseca Escreveu: 22 jul 2019, 21:14

caz Escreveu: 22 jul 2019, 20:27

BrunoFonseca Escreveu: 22 jul 2019, 18:17
Onde consta essa informação dos >500€?

Peço desculpa, os valores concretos são: 36,67 + 437,60

Serviços de Ligação, nos termos do art 201o do RRC cj 1 36,67
Comparticipação nas redes, nos termos do art 199o do RRC cj 1 437,60

Ok... é o que consta no simulador BT da EDP Distribuição...
Pensei que fosse ainda outra despesa

Mas do que percebi ainda há mais, por exemplo, para colocar o carregador num passeio tem de se ter um polícia a vigiar a obra (não percebi se é para não roubarem as pedras da calçada, ou não deixar as pessoas que estão a construir de atacar as pessoas que passam (ou vice-versa)...

Não percebi bem o valor disto, pois já me disseram 80€ por dia e 200€ por dia...

O que fazia sentido do ponto de vista da ME é reduzir todos os custos para permitir majorar o investimento em carregadores. Pelo que se depreende este regulamento foi feito para cada um "sacar" o máximo que consegue. Ainda não perceberam que 100% de zero é zero. Mais valia terem 10% de muita energia fornecida por muitos carregadores.

caz Escreveu: 22 jul 2019, 22:40

Se o estado cobrar 33% em impostos (IVA + EGME) já é uma boa fonte de receita. Para além do que poupa em quotas de CO2 e importações de petróleo.

Estás a esquecer-te que os salários milionários dos gestores da Galp é para continuar a pagar e agora tem de se acrescentar os dos gestores todos que a mobie vai precisar

Vamo-nos cingir pf ao RME.

Sim. Penso que o que devemos discutir aqui é como podemos melhorar a proposta de alteração ao regulamento.

Independentemente de estarmos de acordo com o modelo nesta tópico de discussão ajuda trocarmos comentários sobre o documento apresentado, para que possamos enviar os nossos comentários até dia 2 de setembro

Então faço a pergunta: porque é que a extinção da Mobi.E não é uma opção? Neste momento atrapalha mais a ME do que aquilo que oferece... provavelmente até existem operadores que não entram no nosso mercado por causa disso.

Tudo é opção, mas essa é uma decisão política da AR e do Governo e não de uma entidade governamental.

Claro que têm o direito de responder a solicitar isso para a ERSE, mas para o documento em questão não terá qualquer relevância.

mjr Escreveu: 23 jul 2019, 11:43 Tudo é opção, mas essa é uma decisão política da AR e do Governo e não de uma entidade governamental.

Claro que têm o direito de responder a solicitar isso para a ERSE, mas para o documento em questão não terá qualquer relevância.

Pode fazer sentido incluir na introdução do documento as nossas considerações sobre o DL da ME. Os reguladores também servem para pressionar o Governo a efectuar revisões das Leis.
Veja-se o caso do RGPD, por exemplo...