Clubeletricos.com

Fora todo este teatro do "lesado", a questão que eu gostava de perceber é se os danos originais são apenas os retratados na foto do dia 1 de Junho no FB. Se assim for, ou o carro bateu com a parte de baixo e por isso há danos ocultos, ou então há algo de muito errado na resistência ao embate do i3, especialmente no que toca à bateria. Se não for e houve de facto danos exteriores muito mais extensos, então isto é um não caso e estamos todos a perder tempo.

Obviamente que é isso que a BMW alega, o carro apresenta danos graves não visíveis, porque a parte exterior deve ter sido reparada.

Não queria estar a entrar porque aqui, mas em conversa com uma pessoa na BMW, foi-me dito que até existiam danos ao nível da estrutura de carbono.

Algo que a BMW terá (deverá) demonstrar.

RJSC Escreveu:

rdias Escreveu: Se calhar é mais seguro comprar um Tesla para que a coisa não corra mal de todo.

https://transportevolved.com/2014/10/01 ... youtellus/

A Tesla já fez igual...

Eu não sei como trabalham as Seguradoras nos states, mas o Tesla em questão foi dado como perda total. Foi comprado posteriormente por 58000$, metade do valor de novo. Ora, se o novo dono o reparou por 8000$, pergunto-me porque é que a seguradora deu perda total em vez de mandar arranjar... Gostam de perder $$, ou simplesmente o novo dono não arranjou nem 1/4 dos problemas que o carro realmente tinha?

E o mesmo acho que se poderá aplicar ao BMW... só se houvesse uma análise (independente às duas partes interessadas), a orçamentar o que realmente é preciso para o BMW ficar em condições, é que eu me inclinaria para um dos dois lados. Até lá, são meras conjecturas e cada um a defender a "sua" verdade.

Há realmente 2 versões da história, a BMW diz que se trata dum salvado, o dono deu a entender que bateu com o carro.
Para mim é irrelevante.
Como li no comunicado da Tesla, aqui o que importa é a BMW verificar o veiculo e dizer que faltam arranjos, assim sendo, excelente!
A BMW não pode dizer "só ligamos o veiculo se fizer cá o arranjo de 20000€" que é o que me parece estar a acontecer.
Parece-me que está a haver excesso de zelo por parte da BMW neste caso.
Chamo a atenção para 2 pormenores, se estudasse o caso a fundo provavelmente encontraria mais:
1º em lado nenhum do orçamento apresentado aparecem referencias à reparação da estrutura de carbono
2º até que ponto a substituição de airbags é fundamental para a ativação da bateria

Aqui a questão é se os danos originais são os apresentados nesta foto:



Se foi apenas isto e o arranjo é de 20k€, é muito preocupante.

Acho estranho a UVE como Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos ter servido como canal de informação da BMW Portugal.

No meu ponto de vista devia manter-se neutra no caso e deixar a quem de bem (as 2 partes e tribunais) resolver o que há a resolver.

Vi agora uma atualização ao DB do Labutess e lembrei-me.
Se ele tivesse feito o que fez a um BMW não só não lhe ligavam a bateria com ainda o prendiam e condenavam à morte!!!

mjr Escreveu:Aqui a questão é se os danos originais são os apresentados nesta foto:



Se foi apenas isto e o arranjo é de 20k€, é muito preocupante.

Mas acreditam que foram mesmo estes os danos? Acham que este foi o 1º i3 a ter um acidente e a ser reparado? Temos ouvido imensas histórias de pessoas que pagaram 22.000€ porque partiram um farol e o parachoques....

Também acho piada às afirmações que a BMW quer dinheiro a mais, que é um excesso de zelo da BMW, provavelmente serão essas as primeiras pessoas a apontar o dedo à BMW, se algum dia aparece a noticia de que um i3 teve um acidente onde morreram pessoas, porque o carro apresentava falhas ao nivel da segurança e componentes defeituosos.

Estas histórias são a razão pela qual muitas pessoas não aderem à mobilidade eléctrica! Parece-me inacreditável que se tenha de pagar 20k por esta reparação!
Convivi com situações destas em CI's durante os 40 anos em que o meu pai teve uma oficina auto e nunca vi tal coisa...
A imagem que se passa é que os VE's são para ricos.

Isso é uma visão um bocado catastrófica da coisa Arriscava a dizer que a grande, grande maioria das pessoas não tem conhecimento desta história.

Neste momento há mais desinformação que informação e, só por isso, eu sugeria que acompanhássemos os desenvolvimentos sem contribuir para o ruído.