Clubeletricos.com

lmlr Escreveu:Sai a bem mais, porque cheguei sensivelmente a 50% da carga (Coimbra - Leiria), e carreguei até aos 80%, que já me dava para chegar a Peniche.

Sério?

Isso é mesmo abusar...

Eu só acho graça quando alguns ainda duvidam da necessidade de fazermos algo oara evitar que isso aconteça de forma frequente e depois não possmaos voltar atrás e associar-mo-nos neste projecto.

Cada um faz o que quer, mas tb não tenho visto muito argumentos a comprovar o contrário.

Mas quero continuar a acreditar nesta possibilidade.

Ok, está tudo a discutir mas este tópico ainda é só um estudo e não deu prejuizo a ninguem. Não custa tentar.
Tambem já me declarei um pessimista pelas dificuldades que se adivinham mas estou com o meiria e com o rdias.. preciso de PCR's para as minhas 5 ou 10% de deslocações pessoais MAIS umas 50% deslocações profissionais vezes 2 (porque a minha empresa tem 3taxis e 2/3 dos socios já estão convencidos desta forma de mobilidade mas, faltam pcr's).

Nem me assusta muito o preço que poderá ser cobrado pela mobi.e pois sabemos que irão ter lucro, preocupa-me mais a falta dos pcrs.

Siga para a frente.. a 33kw já é muito bom, temos todos a ganhar e o não esta sempre garantido.. temos que tentar.

O problema é que a grande maioria dos utilizadores não precisa de usar frequentemente os PCRs e uma rede assente no modo "all you can eat" não será economicamente favorável para esses utilizadores. Vão estar a pagar pelas cargas dos outros. Só um conceito tipo Tesla é que funciona bem pois é obrigatória a subscrição à rede de SC na compra do carro.

A meu ver o único modelo que funciona bem é um onde os utilizadores paguem por aquilo que consomem ou quando muito paguem por cada carga rápida um valor fixo (não me chocava ter de pagar 5€ por carga, valor fixo).

A joia de entrada de valor (muito) elevado numa rede privada é um show stopper para mim e para muitos outros também.

Realmente há aqui uma dualidade difícil de resolver. A comunidade atual de utilizadores de VE não necessita frequentemente de usar os PCRs. Quem poderia utilizar mais são pessoas que fazem maiores deslocações habitualmente, mas que pelas limitações dos VE em termos de autonomias e carregamentos ainda não se converteram à mobilidade elétrica. No entanto, é extremamente complicado avaliar o potencial de futuros utilizadores desta rede. Serão suficientes para cobrir os custos de funcionamento? E quanto tempo seria necessário para atingir essa massa crítica?

Com 4 anos de Leaf e 80000km posso dizer o seguinte:
1 - Carrego em casa quase todos os dias (+80% das cargas)
2 - Só vejo necessidade de PCRs a meio de grandes deslocações e de preferência nas autoestradas. Quero que cubram todo o país
3 - Prefiro pagar muito mais por um serviço muito ocasional (usar um PCR) do que estar a pagar uma renda mensal (mesmo que a uma associação nossa)
4 - Tenho em casa um posto EFACEQ que disponibilizo gratuitamente a todos os que o queiram usar (é só chegar e usar). Se todos fizerem o mesmo já é um grande avanço. http://www.electromaps.com/puntos-de-re ... 9_benedita

joelfmachado Escreveu:Com 4 anos de Leaf e 80000km posso dizer o seguinte:
1 - Carrego em casa quase todos os dias (+80% das cargas)
2 - Só vejo necessidade de PCRs a meio de grandes deslocações e de preferência nas autoestradas. Quero que cubram todo o país
3 - Prefiro pagar muito mais por um serviço muito ocasional (usar um PCR) do que estar a pagar uma renda mensal (mesmo que a uma associação nossa)
4 - Tenho em casa um posto EFACEQ que disponibilizo gratuitamente a todos os que o queiram usar (é só chegar e usar). Se todos fizerem o mesmo já é um grande avanço. http://www.electromaps.com/puntos-de-re ... 9_benedita

Elogio a tua atitude e dos outros utilizadores que também partilham os seus pontos de carga. Logo então morando aí na zona da temida Serra dos Candeeiros. Até certo ponto também não me importava de pagar mais por usar um serviço ocasional. O problema é que mesmo um sistema desses não existe nem sabemos se existirá num futuro próximo (até 2018).

Obrigado Joel, não posso deixar de elogiar a atitude. Parabéns:)

mjr Escreveu:O problema é que a grande maioria dos utilizadores não precisa de usar frequentemente os PCRs e uma rede assente no modo "all you can eat" não será economicamente favorável para esses utilizadores. Vão estar a pagar pelas cargas dos outros. Só um conceito tipo Tesla é que funciona bem pois é obrigatória a subscrição à rede de SC na compra do carro.

A meu ver o único modelo que funciona bem é um onde os utilizadores paguem por aquilo que consomem ou quando muito paguem por cada carga rápida um valor fixo (não me chocava ter de pagar 5€ por carga, valor fixo).

A joia de entrada de valor (muito) elevado numa rede privada é um show stopper para mim e para muitos outros também.

A questão é exactamente essa, mjr.

A solução dada por Ti é ilegal. Enquanto moderador deste fórum e com quase 40 páginas já todos chegamos ao consenso, apesar das diferentes perspectivas, que não podemos ir por aí, porque NÃO SE PODE VENDER ENERGIA EM PORTUGAL SEM SER DENTRO DA REDE DA MOBI.E .

Estamos a negociar a incorporação obrigatoria nesta rede para carregamemtos ilimitados na nossa rede de todos os VE vendidos por parte das marcas.

Após esse período de utilização ilimitada, os users escolhem se querem continuar na rede ou não. As marcas pagaram o período experimental e o acesso à rede (disponibilidade de usar este acesso dos seus clientes à rede).

O sistema vai funcionar exactamente assim.
Cobramos o valor mais baixo possível para garantir o pagamento das despesas de manutenção e de gastos de energia, porque juntos teremos acesso a tarifas mais baixas e conseguimos oferecer aos mais gastadores o que outros não usarem.
E como? Porque temos custos baixos de energia, que serão sempre mais baixos que os cobrados apenas por um carregamento que a Mobi.E irá cobrar.
Não sabemos é se a Mobi.E alguma vez vai conseguir ter esta rede, dado que já ontem por aqui foi ferido que o valor total disponível para fazer upgrade de potências a muito poucos postos de carga será apenas de 800.000€.
Segundo essas contas não dá para nada.
Neste momento esses postos têm apenas 3,6kW de potência disponivel. Fazer o upgrade para cargas rápidas vai custar 800.000€ e só se conseguem disponibilizar 10.

Mas ainda ficam a faltar os tais 50 contratados e pagos à EFACEC que obviamente nunca serão instalados,meios isso vai custar 4.000.000€ que ninguém vai despender para a Mobi.E.

É uma história muito difícil de perceber e de contar, mas essa ninguém tem interesse em explicar...
Ninguém questiona, quem não pagou... porque não contrataram outra empresa para o fazer... porque receberam o dinheiro do fundo comunitário e não se aplicou... ou onde se aplicou... ou ninguém quer saber de nada disso porque estamos a nadar em dinheiro!
Estamos tranquilos com tamanha ilegalidade e falta de cumprimento de uma das partes, mas isso não intranquiliza ninguém! É isso que me espanta.

Então aqui no fórum é uma discussão que não se pode ter, é intocável!

A nossa proposta de rede PCR é que suscita muitas dúvidas a outros. Isso é que ninguém compreende.

Mas é daquelas coisas que não se explica...

Não será ilegal se for integrado na Mobie.e... E não sei se será ilegal se apenas for cobrado o uso do carregador e não a energia, mas isso deixo aos juristas. Eu não arriscaria sem um parecer bem fundamentado de um jurista.

meira78, tu aparentemente ainda não percebeste mas eu volto a explicar. O problema não é a discussão do assunto. A discussão é saudável e todos gostamos de dar as nossas opiniões. O problema é que tu escreves que as pessoas que por várias razões não se querem chatear com isto, a não ser eventualmente dar a sua opinião, são contra a rede, tudo depende delas, não estão atentas, não querem saber, etc,etc,etc. E isso chateia as pessoas. Muito. Percebeste? Volta a ler o tópico todo, uma vez que tempo não te parece faltar, e vais encontrar uma série de comentários desses. Neste tópico e noutros. Por isso é que te avisei que não quero que este assunto seja mencionado noutro tópico que não este.

Meira, acho que já foi discutido 95% do que tinha de ser discutido.
Tens os dados necessários para prosseguir praticamente sózinho sem teres de andar a "evangelizar" utilizadores para esta causa.

Agora está na altura de fazeres contas e apresentares um modelo de negócio, com valores concretos, para que os outros utilizadores possam dar a sua opinião fundamentada.

Imagina que vais ao "shark tank", faz uma apresentação com slide-show, mostra gráficos, mostra folhas de excel complicadissimas,

mostra que isto tem pernas para andar (ou não).