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beme83 Escreveu: 08 set 2020, 12:22 Discordo completamente com as afirmações. Primeiro só temos este modelo parvo devido à estupidez de alguns "entendidos" na matéria. O atual modelo é o exemplo de um país que não quer apostar na ME. tente explicar o modelo de pagamento a um futuro utilizador de carros elétricos e veja como ele reage.
50 cts o kwh? vivemos em que país? a carga "rápida" é fundamental nas deslocações entre cidades logo sem carga rápida a preços razoáveis tendo em conta o preço das viaturas a combustão leva a que menos pessoa mudem para carros elétricos. Essa história daqui a 2 anos há postos a 150kwh..duvido que haja mais que uma dúzia deles a não ser os próprios das marcas (ex:porsche) já há muito que dizem isso e nada. e ah e tal com os pagamentos as coisas ficam melhores....ficaram? não parece nada.

Percebo perfeitamente mas o problema do nosso modelo já foi discutido e para já é o que é.
Admitindo o modelo como é, aí é que me parece o OPC ao tempo o mais natural.

Quanto ao preço, a ME só tem 2 opções no meu entender, ou pagas à cabeça o suficiente para alguém usar esse dinheiro e instalar carregadores (Tesla) ou então teremos de pagar o preço do carregamento bem pago se não dever ser economicamente inviável e ninguém instala PCR.

Ora se na Tesla, já a pagares um bom valor à cabeça, ainda pagas uns 0.30/0.40€/kWh dependendo do país, um PCR para "100%" do bolso do OPC e com um preço de entre 0.30 e 0.50€/kWh parece-me aceitável embora seja caro, quase mais caro que andar a combustão.

Mas a ME não foi inventada para ser mais barata, foi para deixar de poluir e ser mais eficiente, embora exista muita gente enganada a pensar que a ME é andar de borla (ou quase), não há coisas de borla

rimsilva Escreveu: 09 set 2020, 11:25Nisto discordo e sou completamente havesso ao dinheiro (na sua forma fisica e cartões)

Por algum motivo em particular? É que eu não imagino forma mais simples de pagar o consumo que fazemos. Seja que "bem" for.

BrunoAlves Escreveu: 09 set 2020, 11:45

rimsilva Escreveu: 09 set 2020, 11:25Nisto discordo e sou completamente havesso ao dinheiro (na sua forma fisica e cartões)

Por algum motivo em particular? É que eu não imagino forma mais simples de pagar o consumo que fazemos. Seja que "bem" for.

Porque acho mais prático não usar dinheiro (sendo cash quase que nunca tenho...), sempre que possivel é o que faço.

Pago via verde através do identificador, estacionamento com a aplicação, transfiro dinheiro com MB way e pago muita coisa oom paypal. Obviamente que onde não tenho alternativa uso cartões ou dinheiro, mas o futuro vai no sentido do virtual.

Compreendo que para outros possa ser mais simples, mas não seria isso que iria resolver os nossos problemas, só isso, o "cartão não autorizado" também poderia ser o do MB ou noutras prespectiva se funciona com um cartão porque não funciona com o do CEME? Porque é que os PCRs permitem carregamentos offline e os PCNs, não?
Independentemente de todos as justificações técnicas que se possam dar, a conclusão será sempre a mesma, o sistema está mal montado, com falhas ao nivel de hardware e/ou de software.

Até posso aceitar que lá fora se pense que o modelo (de acesso universal) em Portugal seja lindo! mas de certeza que nunca o implementarão desta forma.

Eu quando digo dinheiro não me refiro exclusivamente ao "papel" (pelo contrário). Eu também pago muita coisa com MBWay via telemóvel e agora com NFC ainda mais fácil é.
Mas quando vou ao estrangeiro (e estamos a falar da interoperabilidade das redes de carregamento europeias introduzida pelo Telmo), o cartão Visa é a norma. Os estrangeiros quando cá vêm, Visa ou MasterCard. Agora que estou todo modernaço até uso Revolut, cartão físico e virtual!

Em qualquer caso, teres a disponibilidade de pagar com Visa não te exclui a possibilidade de usar qualquer outro método. Pelo contrário teres um sistema baseado em sistemas de autenticação de que entidade for (em que a MobiE é sem dúvida o expoente mínimo) estás a excluir o meio de pagamento mais universal que há. E se pudesses pagar o carregamento ao balcão, por exemplo em áreas de serviço?

Há 20 anos já as bombas tinham uns terminais de pagamento nocturno em que passavas o cartão para "desbloquear a bomba" e passavas outra vez no final do abastecimento para "fechar a conta". Será possível que 20 anos mais tarde não conseguimos fazer melhor do que isto nos postos de carregamento?

Eu também não me estava a referir só ao "papel", falei em dinheiro fisico e cartões (como os MB, visa, etc...). O Virtual é seguramente um passo à frente em relação ao VISA fisico e ainda mais à frente seria ter o sistema de autenticação/pagamento da Tesla.

Na minha prespectiva não a questão do retrocesso, o que está em causa é uma má implementação, o cartão do CEME deveria fazer esse papel de há 20 anos, não faz não porque seja uma solução mais "retrogada" do que um cartão VISA, mas porque foi implementada por uns sapateiros, com todo o respeito pelos sapateiros....

É verdade que os estrangeiros têm a vida dificultada (embora eu veja varios a carregar, mas isso é mais uma vez resultado da incompetência de quem gere isto. São incapazes de implementar os pagamentos atrvés da aplicação e ainda impedem outros que seguramente já o teriam feito hoje.

A interoperabilidade das redes de carregamento europeias, mais fácil se acentar em formas de pagamento mais electrónica e virtual.

Alguém sabe o que se passa com as dezenas de PCR Galp espalhados pelo país à espera de serem ligados ?

Voltando ao tópico (e pedindo para as questões relativas ao modelo serem tratadas nos tópicos relevantes), há muito postos da Galp já instalados à espera da ligação à rede elétrica ou inspeção. Recordo que o PCR Galp do nó de Francos no Porto esteve mais de 7 meses por ligar, depois de terem sido realizados os testes de ligação à EGME.

Há muitos postos de outros operadores que foram instalados bem depois e já se encontram em funcionamento. Conheço vários da GALP instalados desde maio ou junho e ainda a agurdar ativação. Só em Coimbra são 3....

Dá ideia de que há algum problema específico com a GALP.

O problema da Galp é estar a instalar 3x mais que os outros OPC dai se notar mais
Tem atualmente um total de 100 PCR registados dos quais 11 planeados, 7 em instalação e 43 a aguardar ligação.
O 2º OPC é a KLC com um total 45 PCR dos quais 3 aguardam a ligação.

LFN Escreveu: 28 set 2020, 16:13 Dá ideia de que há algum problema específico com a GALP.

Não!
É um problema específico de Portugal!
Mas tambem, não sabemos como as coisas correm lá fora....