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Também acho inadmissível as taxas municipais. Um interessezinho minúsculo municipal atrasar a expansão da rede, e assim atrasar a adopção da ME.
E assim o país continuar dependente energeticamente do exterior, com défices orçamentais sempre que o petróleo sobe a meio do ano, etc.

É ridículo, e não devia ser permitido. Por causa de tostões!

FullElectric Escreveu: 28 jun 2020, 13:15 Estás enganado. Conheço pessoalmente várias empresas, principalmente localizadas nesse deserto onde não há rede, algumas que já instalaram e outras com interesse em instalar PCR para carregamento dos seus carros. Assim pudessem elas rentabilizar este investimento com a venda de carregamentos com a energia que produzem, que essas decisões seriam muito mais rápidas.
E não, não estamos a falar de 50.000€, em algumas instalações esse valor dá para instalar 2 PCR e ainda sobra dinheiro

Juízo tu! Então lá há empresa, com mais de 100kW instalados de produção solar, instalações com fornecimento em MT e perfeitamente capazes de rentabilizar o parque instalado?
Tu és é maluco! Nunca ninguém, em tempo algum, seria capaz de providenciar um posto de carregamento sem esta aberração de modelo! Como se para haver sequer 3 fases a 64A fosse necessária a reinvenção da roda, do fornecimento de energia, da capacidade instalada.

Juízo pá. Alguma vez havia electricidade se não fosse este modelo? Toleima!

E localizações com potência instalada suficiente no interior norte não devem faltar. Com toda aquela capacidade hidroelétrica, algumas das principais linhas transfronteiriças...

E os melhores sítios para instalar PCRs não são na praça central do município, em frente à Câmara. Os melhores sítios são as zonas industriais, bem fornecidas de electricidade e que representam um desvio menor para quem está em viagem.

Mas essas empresas não podem instalar na mesma os PCRs num parque privado, de acesso privado e dessa forma ficarem independentes do modelo?

Podem, afinal há postos a nascer em cima de paletes. Se sobrevivem bem não sei.

Mas é menos fácil de fazer "clientela" sem estar na rede anunciada. Além disso há 2 dificuldades fundamentais:
- legalidade de cobrar o carregamento
- ter o enquadramento para se considerar de acesso privado. Quando ikea e afins têm postos pagos por eles, próprios, há anos a apoiar a ME e agora os CEME vão ter mais fonte de rendimento a custo 0, difícil é querer manter o funcionamento. Digo eu.

E depois há a falta de saber o que andam a fazer, ninguém me tira a ideia...

Que tal uma petição a assinar para levar à assembleia da república a pedir:

• Extinção da entidade mobie, dada a sua incompetência absoluta para gestão da rede?

• Fim deste modelo de ME elétrica ridículo, complexo e que pouco beneficia os verdadeiros destinatários?

jfr2006 Escreveu: 28 jun 2020, 22:38 Que tal uma petição a assinar para levar à assembleia da república a pedir:

• Extinção da entidade mobie, dada a sua incompetência absoluta para gestão da rede?

• Fim deste modelo de ME elétrica ridículo, complexo e que pouco beneficia os verdadeiros destinatários?

Subscrevo

cfvp Escreveu: 28 jun 2020, 21:29 Mas essas empresas não podem instalar na mesma os PCRs num parque privado, de acesso privado e dessa forma ficarem independentes do modelo?

Podem. Instalando em parques de acesso privado não necessitam de ter aqueles sócios todos a mamar
Problema, não podem vender abertamente o carregamento e têm que inventar esquemas
Lembro-me de uma que disponibiliza o PCR por 10€, na venda de um par de sapatos.

Primeiro compras os sapatos e depois carregas, ou carregas e depois compras?

Entras na loja, preciso de par de sapatos de 10€ o mais rápido possível, para conseguir por o carro a carregar, depois já cá venho comprar o resto das coisas.

Não têm de inventar nenhum esquema complicado. Basta fornecer o serviço de carga, cobrando o tempo de utilização do equipamento.

Um carro não é considerado, obviamente, uma instalação elétrica, pelo que não estão a violar o contrato de fornecimento de energia.