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rdias Escreveu:Poupar ou gastaram esse dinheiro noutro lado ? Agora vou me esconder

Não vejo razão para isso, está correcto. Não consigo contabilizar a diversão que o Leaf me tem proporcionado mas (no meu caso) sei que quando o comprei, paguei um camião de combustível, com atrelado e tudo

E eu vou aparecer.....
Convém recordar o que todos sabemos, mas não há assertividade para o dizer.
Há cerca de 2 anos a opinião pública francesa foi prendada por um relatório que afirma, veementemente, que o DIESEL PROVOCA MORTAS PREMATURAS.
http://www.liberation.fr/economie/2013/ ... rme_885472
Ora nas vossas contas, vocês têm que somar/subtrair as vidas que salvam...e isso não tem um custo.

Ainda dizem que temos benefício nisto e naquilo....e nas vidas que salvamos, na naturezza, no ecosistema, hein?

E cá para mim a gasolina também...
Talvez o gás queime resultando apenas em dióxido de carbono e água, mas mesmo assim não sei...

Pela lógica, podemos dizer que ao comprar um carro eléctrico além de contribuirmos par a salvação do planeta contribuímos também para a salvação das pessoas.

Quando comentei a bela constatação do Cromero já estava a imaginar o contributo que estaria a dar para a discussão "saudável" em torno da problemática.

Não se escondam Contribuam com mais...

A varias formas de ver os VE, uns vêm como um carro económico, outros como um carro amigo do ambiente, e outros ainda como um "Isso não é um carro".

Quem compra um Leaf penso que o faz por 3 razões principais: Económica, Ambiental e Tecnológica
Já quem compra um Tesla não deve pensar muito na parte económica, já que o preço a pagar pelo carro esta fora do alcance do comum Português...

Poupança por 100km vs Diesel - 5,5€
Poupança em IUC por ano - 90€ no mínimo, 200 típico
Poupança nas revisões - 100-200€
Prazer de condução elétrico - priceless

mrr Escreveu:A varias formas de ver os VE, uns vêm como um carro económico, outros como um carro amigo do ambiente, e outros ainda como um "Isso não é um carro".

Quem compra um Leaf penso que o faz por 3 razões principais: Económica, Ambiental e Tecnológica
Já quem compra um Tesla não deve pensar muito na parte económica, já que o preço a pagar pelo carro esta fora do alcance do comum Português...

Quem compra um Tesla, já compraria um carro equivalente de qualquer das formas, e mesmo para os ricos, a economia também conta, para quê gastar mais quando pode gastar menos? É uma questão de bom senso

Concordo em absoluto que as 3 razões Económica, Ambiental e Tecnológica elevem exponencialmente o prazer de CONDUZIR UM LEAF.
Façam as contas: para quem passa por exemplo 2h por dia a conduzir um carro passa 365x2h na estrada.
E se for num Leaf acham que é a mesma coisa!? Para mim não

E para voces?

Uma pequena aventura, com um sobressalto e um fim feliz

Ontem fiz a ligação Porto/Louredo/Porto no meu Leaf.
Louredo fica em Paredes, e uma das poucas coisas que recomenda a terrinha é o Restaurante Cozinha da Terra, de Teresa Ruão, uma casa senhorial transformada num espaço onde se pratica a boa e saborosa cozinha tradicional portuguesa, desde o capão de Freamunde assado com todos os seus pertences e gorduras substanciais, até ao cabrito com batata assada e esparregado autêntico de nabiças (e não aquela coisa feita de espinafres…), passando pelo bacalhau no pão e pelo polvo assado de se desfazer na boca, tudo regado com bom tinto dos Lavradores de Feitoria e complementado com doces celestiais carregados de açúcar e ovos.
Onde é que eu ia? Ah!, a viagem de Leaf do Porto a Louredo e volta. São cerca de 45 kms, que podem ser feitos por estrada nacional, mas resolvi arriscar ir pela A41 e A42, em direcção a Paços de Ferreira, para chegar a horas ao almoço de Ano Novo. Leaf carregado, com quatro adultos a bordo. Não podia ir demasiado devagar, para não perder a mesa, e resolvi andar depressinha, entre os 90 e os 110 kms/hora. O problema é que o percurso era francamente desfavorável para um carro eléctrico: auto-estrada em cerca de 30 kms, com subidas pronunciadas, algumas mesmo bem acentuadas. Saí com carga completa e com autonomia reportada de 132 kms, e a 10 kms do destino, quando saí da A42 e meti por estradas municipais a caminho de Louredo, o Leaf tinha gasto 43% da bateria e indicava uma autonomia de… 60 Kms. O futuro não se afigurava risonho, e entre duas garfadas de cabrito e um copo de espumante Vértice, a barriguinha apertou-se um bocado a imaginar-me a fazer figuras tristes com os meus três companheiros definitivamente desconfiados das virtudes da mobilidade eléctrica. A coisa melhorou um pouco com os últimos dez quilómetros por estradas municipais e com algumas descidas. Cheguei à Cozinha da Terra com 55% de carga e autonomia reportada de 70 kms. O regresso foi apaziguador: as subidas acentuadas transformaram-se em descidas venturosas e, mesmo com uma média fantástica de 90 kms/hora no regresso, cheguei a casa com 25% de carga e uma autonomia de quase 40 kms, depois de percorridos cerca de 90 kms, 60 dos quais em auto-estrada. O ano de 2015 começa bem para o meu Leaf… Bom ano!

Nada melhor que uma bela aventura para começar o ano, ainda para mais com comida regional pelo meio. Bom ano!