Clubeletricos.com

rdias Escreveu:Mas os clientes é que ficam com os meninos nas mãos ... E isto é que atrasa... Já não digo mata... Porque é imparável... Mas atrasa a adopção mobilidade eléctrica....

100% ... 199 kms... Mesmo com a degradação eles estimaram 149 kms.... Fez 93.... Retorno... Sempre a subir...

E quantos kms faria um sem degradação nas mesmas condições ?
Se calhar fazia uns 120/130
O problema poderá vir logo de origem

rdias Escreveu:O problema vem da informação errada e percepção errada que as pessoas tem dos VE alimentado por testes NEDC fantasiosos ....daí estes testes reais e fóruns como este para ensinar ....

Conhecendo bem o terreno e a ccondução adoptada ... Talvez fizesse + 10 kms....

Acontece o mesmo com carros a combustão, vide anúncios de consumos milagrosos de 3L/100...pode ser verdade, mas em laboratório, nunca na vida real.

lmmr74 Escreveu:

rdias Escreveu:O problema vem da informação errada e percepção errada que as pessoas tem dos VE alimentado por testes NEDC fantasiosos ....daí estes testes reais e fóruns como este para ensinar ....

Conhecendo bem o terreno e a ccondução adoptada ... Talvez fizesse + 10 kms....

Acontece o mesmo com carros a combustão, vide anúncios de consumos milagrosos de 3L/100...pode ser verdade, mas em laboratório, nunca na vida real.

Já o disse, para mim acho esta diferença mais grave para quem compra carros com ênfase na economia.
Já tenho ouvido muita gente "gabar-se" de ter comprado carro que consome só 4L aos 100, e depois acaba por andar nos 7 ou 8 Litros (uso "normal")...

Quem faça muitos quilómetros e não quer andar a "pastelar", está bem enganadinho pelo vendedor desse veículo. Estou a falar em papel: $$$$$!

Tudo o que se diz de mau sobre os VEs é apenas puro desconhecimento e desfazamento da realidade.

sm

A respeito dos vídeos apresentados...

É o mesmo que querer provar que um carro a CI nesse mesmo trajecto e com a condução praticada, consegue atingir a média anunciada tendo para isso, no depósito, apenas a quantidade de combustível necessária para essa média.
Independentemente da degradação que a bateria possa ter, o trajecto escolhido não é o mais favorável nem a condução para Azambuja a ideal para obter a maior distância possível.

Resumindo, a distância máxima, à semelhança de um CI, depende do trajecto, tipo condução, quantidade de energia inicial.

No meu antigo CI, quando este entrava na reserva, a minha média aí era bem maior do que quando o depósito estava cheio

Agora, o "engenheiro" da Nissan, se conhece bem o carro, ao chegar à Azambuja com poucas barras (creio que 2, logo, quase a entrar na "reserva") e com o GOM a indicar 26Km de autonomia, nunca devia ter aceite o desafio e aínda por AE... foi muita ingenuidade e..... enfim.
Só voltaria sem carregar se tivesse no mínimo metade das barras, e mesmo assim.
Estando em Azambuja, deviam ter tomado a A1 para Aveiras de Cima e ter feito um carga rápida! Mas ok, o propósito não era esse...
O ter teimado em prosseguir quando está na bomba de combustível, revela também uma grande ingenuidade para não dizer pior.
Os comentários do dono também revelam desconhecimento das capacidades/limitações do carro, das duas uma, ou é uma vítima ingénua da publicidade da Nissan ou então... está a ver se devolve o carro.
Também não sabemos o estado da bateria, o que com o Leaf Spy seria fácil de obter esses dados.
Pareceu-me que o reboque apareceu demasiado rápido, ou foi impressão minha?

Resumindo, um VE não é para todos

Cair no engano das marcas... só cai quem quer! Compramos um octavia para taxi recentemente e nem faço ideia dos consumos anunciados. Pura e simplesmente consultámos quem já tinha o mesmo modelo para fazer-mos as nossas contas de poupança e fiabilidade.

Quando os colegas me perguntam a autonomia de cada modelo electrico tambem não vou consultar as paginas de cada marca mas sim, os testes de estrada e relatos de quem os tem. Pior estavam os pioneiros de 2011 mas tambem jogaram pelo seguro descontando uns km ao anunciado.

mafgod Escreveu:A respeito dos vídeos apresentados...
É o mesmo que querer provar que um carro a CI nesse mesmo trajecto e com a condução praticada, consegue atingir a média anunciada tendo para isso, no depósito, apenas a quantidade de combustível necessária para essa média.

Entendendo "Autonomia" dum automóvel como a distância que ele pode percorrer em segurança, com possibilidade de chegar a um ponto onde possa ser reabastecido para prosseguir a viagem, o critério de avaliação seguido no teste do meu Leaf foi o do esgotamento da autonomia remanescente estimada pelo computador de bordo e aviso “A bateria está muito fraca”.
De acordo com este critério, a viatura revelou ter uma autonomia de 92,6km em vez dos 175km publicitados (53% da autonomia publicitada) e em vez dos 149km de autonomia estimada em função da degradação da bateria com o uso (62% da autonomia corrigida da degradação).
Como termo de comparação, os consumos reais dum automóvel de CI, com um consumo anunciado de 4,5 l/100km -- caso da carrinha Opel que tive de comprar para "suplente" do Leaf -- seriam, nas mesmas proporções, respetivamente 8,5l/100km e 7,3l/100km. Ora, eu consigo facilmente fazer um consumo de de 5 l ou 5,5 l/100km com a mesma condução "convencional". E o mesmo se passava com o Prius que tive antes de mudar para o Leaf.

Os comentários que se ouvem nos vídeos não são meus, mas do passageiro que seguia no banco de trás, mais perto da câmara.

A autonomia anunciada é a NEDC, e não tenho dúvidas que o Leaf mk1 faça os 175km nessas condições. Essa autonomia é até o carro não conseguir cumprir com os requisitos do ciclo (velocidade e aceleração) ou seja a conhecida tartaruga. Limitar até ao aviso de bateria muito fraca não é portanto correto numa comparação com a autonomia anunciada. Entre o aviso de bateria muito fraca e a tartaruga existe aproximadamente 8% da autonomia do carro novo (aqui não há degradação), pelo que facilmente faria mais 10km, pelo menos.

De facto o problema está no NEDC, que é muito conservador. Mas é essa a norma europeia pela qual as marcas são obrigadas a anunciar os consumos/autonomia.

Corrigindo da degradação e acrescentando 10km que ainda teria após o aviso de bateria fraca daria praticamente 120km, que é sensivelmente a autonomia oficial do mk1 nos EUA segundo o critério da EPA. Parece estar tudo normal.

A autonomia depende muito do percurso e da condução. A autonomia anunciada para o meu carro é de 155-160 km, e no entanto já fiz uma vez 201 km e parei no final da viagem com o carro a informar-me que tinha ainda 20% de SoC para utilizar. Claro que o percurso tinha um desnível favorável significativo e a média foi uns 40 km/h. Eu assumi, quando o comprei, que ele teria uma autonomia real de 80 km. Por um lado, impediu-me de ficar parado nos primeiros meses de utilização, à medida que fui ganhando experiência, e por outro, fez que nunca tivesse ficado decepcionado com a autonomia do carro. Assumi essa autonomia porque a informação que existia na altura já mostrava que prática não seria muito mais que isso. Nunca liguei a esses valores apresentados pelas marcas.

Aproveitando este tópico e esta "polémica" ponho-vos a seguinte questão:

Considerem um percurso igual (não igual ao deste teste..um percurso qualquer) para todos os VE disponíveis no mercado português actualmente. Considerem que esse percurso é feito nas mesmas condições para todos esses VE (mesma velocidade, temperatura ambiente igual para todos, condutor com o mesmo peso, etc...).

Qual seria a ordem decrescente em termos de autonomia para os VE actualmente no mercado? Quem seria o que revelaria mais autonomia? Ah... e isto sem incluir o Tesla, claro (já se sabe que este venceria). O que eu gostava de ver era algo do género:

1º - VE xpto1
2º - VE xpto2


Gostava que considerassem essencialmente o Nissan Leaf, Renaul Zoe, Ion e "irmãos", e-up, golf, Kia Soul EV, i3, etc...

Para mim ganha o i3, embora tenha bem por perto o Kia.
Vantagem para o i3, já está no mercado há algum tempo, logo maior experiência, face ao Kia que ainda nem chegou...
Kia mais carro, áreas mais generosas, melhor preço.
i3 mais bonito.

Depois destes 2, vem o Leaf que, com o modo B não deve ficar muito longe destes adversários e com uma boa relação qualidade, espaço e preço! Peca pela não refrigeração das baterias, mas agora com a nova química (lagarto) será assim tão importante?

Relativamente aos irmãos Ion, miev e C0 são uma boa opção para soluções mais económicas.