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Não sei se a vão nacionalizar, mas quem respondeu ao último inquérito que a UVE enviou, fica com ideia que tudo o que está na miio é para copiar, não é que seja uma coisa má, mas á dois anos atrás já era tarde. Qualquer um de nós quando estava a responder ao inquérito várias vezes lhe passou pela cabeça -"já existe". É a diferença de ser proactivo e reactivo, inovador na prática e inovador nos milhões em marketing.

Provavelmente vamos ser acusados de más línguas, mas como o Alex escreveu, é para memória futura. É que já estamos a ir para velhos...

alexmol Escreveu: 11 mar 2021, 16:25 Para memória futura:


Vamos ver quanto tempo levaremos até aos 100% de implementação.

Pois... também vi ontem no facebook... Não tive tempo nem pachorra para comentar.

São pontos de vista, que em meu entender devem ser rebatidos com argumentos válidos de quem sofre na pele as dificuldades da ME em Portugal.

Não tenho duvidas que há mais do que um meio para atingir o mesmo objectivo, mas esta mania de achar que somos o exemplo a seguir em vez olhar para a insatisfação generalizada dos utilizadores de VE's é no minimo irritante (não estou a olhar para este imagem em especifico, mas para a ideia generalizada sobre a ME em Portugal que se quer transmitir desde 2010), será se acham os suprasumo da intelegência e que os utilizadores são todos uns nabos? Estou convicto que 90% de quem assume esta postura não tem VE e não sabe o que é a ME na prática, como é o caso evidente do Ministro da Ambiente, agora quem tem VE não se compreende.

Não somos modelo nenhum, o modelo ideal é aquele que deixa os seus utilizadores satisfeitos ao nivel do serviço e do custo desse serviço.

A unica vantagem evidente que poderiamos ter era a da rede única, que foi tão mal aproveitada, que muitos utilizadores até desesperam para que deixe de existir (o que deixa bem claro o fracasso da implementação desse principio) e comprova como um bom principio pode ser arruinado pela incompetência da implementação.

Depois vem tudo o resto que já sabemos e que pelos vistos há quem ache normal, a culpa é sempre dos outros ou há uma desculpas qualquer para:
- ainda não termos os pagamentos ad-hoc;
- por se ter gasto milhões de euros na manutenção de uma rede perto de obsoleta e que assim continuou;
- se ter gasto dinheiro publico numa aplicação que passado um par de anos são descontinuadas (quando já existiam soluções no mercado especializadas no tema);
- não existir um periodo limite para a activação de postos de carregamento, que ficam meses a apanhar pó;
- por se permitir que 1 ou 2 meses depois de um concurso publico, os preços e critérios de cobrança do carregamento seja alterado em prejuízo do utilizador;
- ser necessário utilização de uma aplicação para saber o custo de um carregamento, como se o caregamento fosse algo muito próxima de uma ciência.

No final querem dar a ideia que os maiores, mas todos suspiramos por OPC's e preços de carregamento como se vê em Espanha com a EasyCharger e por uma maior liberdade de ser OPC em Portugal, evitando esquemas imaginativos para algo tão simples como uma atividade de carregamento de VE.

rimsilva Escreveu: 12 mar 2021, 12:45 São pontos de vista, que em meu entender devem ser rebatidos com argumentos válidos de quem sofre na pele as dificuldades da ME em Portugal.

Costuma-se dizer: presunção e água benta, cada qual toma a que quer.

rimsilva Escreveu: 12 mar 2021, 12:45 Não somos modelo nenhum

Somos, somos, tu mesmo respondes a isto.

rimsilva Escreveu: 12 mar 2021, 12:45 - ainda não termos os pagamentos ad-hoc;
- por se ter gasto milhões de euros na manutenção de uma rede perto de obsoleta e que assim continuou;
- se ter gasto dinheiro publico numa aplicação que passado um par de anos são descontinuadas (quando já existiam soluções no mercado especializadas no tema);
- não existir um periodo limite para a activação de postos de carregamento, que ficam meses a apanhar pó;
- por se permitir que 1 ou 2 meses depois de um concurso publico, os preços e critérios de cobrança do carregamento seja alterado em prejuízo do utilizador;
- ser necessário utilização de uma aplicação para saber o custo de um carregamento, como se o caregamento fosse algo muito próxima de uma ciência.

No final querem dar a ideia que os maiores, mas todos suspiramos por OPC's e preços de carregamento como se vê em Espanha com a EasyCharger e por uma maior liberdade de ser OPC em Portugal, evitando esquemas imaginativos para algo tão simples como uma atividade de carregamento de VE.

Para uma leitura completa deste artigo de opinião, partilhamos o respetivo link:

https://observador.pt/opiniao/mobilidad ... A3pOFRCR0w#

Isto é sobre alguma coisa real ou é apenas propaganda?

MAis especificamente, como se pode defender um modelo em que o cliente não sabe facilmnete quanto paga, em que tem de andar com contratos e cartões no bolso com comercializadores de energia, e acima de tudo que protege quem vende a energia e mete o risco todo do lado dos desgraçados dos OPC?

Quando falamos em algumas facilidades, é simplesmente porque felizmente a informática começa a permitir resolver alguma da complexidade desta trapalhada de modelo e integrar algumas funcionalidades em apps, não tem mérito nenhum do dito modelo.

Modelo a sério é instalar app na hora, associar cartão de crédito na hora e ter um preço transparente e único para o que se carrega, seja ao minuto ou ao KWh. Tudo o resto está a mais.

bla bla bla bla
Um artigo de opinião encomendado, ou quicá, escrito por um dos nossos CEME

Presumo que saibam que a Daniela é a CEO da Muvext (Miio), certo?

Bingo

Tem feito um excelente trabalho a descomplicar um modelo complexo. Não admira que o elogie, se o modelo fosse bom à partida não era preciso a Miio...

Agora uma coisa que não consegue resolver são as relações de força CEME-OPC, que são o coração do modelo. Quem investe em postos e corre os riscos todos, enquanto os CEME têm a sua renda garantida e nem precisam de se esforçar para ganhar o mercado de carregamento? Quem investe em postos e corre os riscos todos, para um tempo depois a GALP, EDP e quejandos abrirem postos ao lado e até estarem por uns bons tempos sem cobrar a tarifa de OPC só para minarem a concorrência?

Porque hei-de pagar a energia a 0.22€/kWh ao CEME, quando o OPC podia contratar essa energia a metade do preço, e refletir parte dessa vantagem no consumidor?

Isto são os problemas que a Miio não resolve. No entanto, muito grato pelos que consegue resolver, assim já não estamos no inferno, apenas no purgatório.

Se eu chegar ao pé de espanhol e enumerar só as "vantagens" do nosso modelo é claro que ele vai pensar maravilhas.

O que o espanhol não sabe, é que para carregar precisa de um cartão que no mínimo leva 3 dias a chegar e antes disso teve ler e assinar uma série de papéis. A não ser que use o app do continente e em 5 minutos tem o problema resolvido.

O que o espanhol não sabe, é que para saber quanto vai pagar no nosso modelo tem que ter um doutoramento em matemática avançada. A não ser que use a APP do continente, que por acaso não usa o modelo que é um exemplo.

O que o espanhol não sabe, é que quando cai o data center ninguém carrega em Portugal. Aos olhos de alguns até isto é uma vantagem. Pois o importante é estarmos todos em roaming

Inventamos a via verde. Um só dispositivo andamos em todas as AEs.

Inventamos a SIBS. Um só cartão levantamos dinheiro em qualquer máquina.

Inventamos a mobi.e. Um só cartão e criamos uma confusão.