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Tenho seguido este tópico, queria dizer-vos que já é possível para o CEME distinguir a TAR de BT, MT e AT

rafaelferreirapt Escreveu: 09 jul 2020, 16:13 Tenho seguido este tópico, queria dizer-vos que já é possível para o CEME distinguir a TAR de BT, MT e AT

Mas antes não era possível, ou os CEME não o queriam fazer? É que segundo o RME já devia ser possível.

rimsilva Escreveu: 09 jul 2020, 15:37 - Um PCN de 22 kW a cobrar 0,04€/min (tomando este posto como referência)
- Um PCN com metade da potência a 0,035€/min, está desjusrado...
- Penso que o posto da makro (da primeira imagem) é um postos de 7,4 kW e está a cobrar 0,015€/min, está (menos) desajustado.

A imagem é sobre o PCN MTS-00025/26 ( Makro Matosinhos )
Segundo a App Miio são PCN's de 11kWh, com cobrança OPC a 0,035€/min

A outra imagem é sobre o PCN LRS-00013 ( Loures, Piscinas Municipais )
Segundo a App Miio são PCN's de 7,4kWh, com cobrança OPC a 0,000€/min

rimsilva Escreveu: 09 jul 2020, 15:37 Concordo com o Bruno (porque sempre discordei da existências dos CEME), do custo total de um carregamento dos exemplos, o OPC leva a meu ver pouco e o CEME demasiado....

Não é só um levar mais que o outro. É um ter toda a despesa de aquisição, instalação, manutenção, operação, etc, e ainda ser impedido de procurar as melhores condições para a operação do seu posto. O outro factura indiscriminadamente. Isso é o meu ponto fundamental.

Há algo que é impossível de ignorar: um carregamento lento, seja com ou sem CEME, com ou sem MobiE, vai ser sempre, SEMPRE, desinteressante para o operador do posto. Se cobrar por tempo o carregamento vai ser caríssimo, pouca afluência logo pouca facturação. Se cobrar por energia vai vender pouco "serviço", logo pouca facturação. Isto é indesmentível.
O que devia haver era forma de os operadores colocarem postos lentos onde os carros estacionam, tendo a possibilidade de os alimentar de onde a energia fosse barata, algo que é impossível com este modelo!
Por exemplo um parque de estacionamento coberto ou não. Dezenas de postos lentos, baratos, de uma única "baixada". Um shopping, que já tem fornecimento de energia à barda, umas dezenas de postos mal faziam comichões no PT. Tantos exemplos...
Já para não falar de tomadas, muitas tomadas. Mas aí aceito que seja mais complicado.
Se dá para todo o lado? Claro que não. Mas daria para mais locais do que actualmente que é NENHUM.

E claro, acabar com o estacionamento gratuito durante a carga para evitar usurpação destes postos por quem só procura a borla.

mjr Escreveu: 09 jul 2020, 16:18

rafaelferreirapt Escreveu: 09 jul 2020, 16:13 Tenho seguido este tópico, queria dizer-vos que já é possível para o CEME distinguir a TAR de BT, MT e AT

Mas antes não era possível, ou os CEME não o queriam fazer? É que segundo o RME já devia ser possível.

É possível desde Abril. Neste momento, o único CEME que faz diferenciação é a Prio porque apresenta o valor ao minuto sem TAR, os restantes com tarifários regulares ao kWh estão a incluir a TAR.
A parte boa é que isto vai ter influência positiva brevemente, por exemplo, em fora de vazio é possível dar um desconto de 25%, e ainda não tenho os dados todos...

Ha casos normais e casos anormais. Quando se iniciou a cobrança nos PCN em espaços privados alertei a Mobilectric do preço absurdo que iriam praticar no Alegro de Alfragide. Ficava mais caro carreger o Zoe num posto de 22 do que num PCR.
Julgo estar este relato algures por aqui...

Quanto ao tempo vs energia continuo a achar que o pessoal está apenas a pensar no carro que tem e não no modelo de negocio. Faz sentido para todo e qualquer caso o CEME cobrar em kWh e o OPC em tempo. Os valores é que têm de estar ajustados às potencias que os postos debitam.

Outra coisa que os CEME podiam fazer era cobrar os kWh com precos por escalão de consumo, isto é, o preço que está agora definido ser o preço base e quantos mais kWh consumires menos pagas por kWh. Isto iria promover ME junto daqueles que não têm onde carregar em casa.

BrunoFonseca Escreveu: 09 jul 2020, 18:08 Ha casos normais e casos anormais. Quando se iniciou a cobrança nos PCN em espaços privados alertei a Mobilectric do preço absurdo que iriam praticar no Alegro de Alfragide. Ficava mais caro carreger o Zoe num posto de 22 do que num PCR.
Julgo estar este relato algures por aqui...

Quanto ao tempo vs energia continuo a achar que o pessoal está apenas a pensar no carro que tem e não no modelo de negocio. Faz sentido para todo e qualquer caso o CEME cobrar em kWh e o OPC em tempo. Os valores é que têm de estar ajustados às potencias que os postos debitam.

Outra coisa que os CEME podiam fazer era cobrar os kWh com precos por escalão de consumo, isto é, o preço que está agora definido ser o preço base e quantos mais kWh consumires menos pagas por kWh. Isto iria promover ME junto daqueles que não têm onde carregar em casa.

Caro Bruno o operador pode cobrar como quiser se for razoável. E o modelo de negócio tem de satisfazer as necessidades do cliente e não o contrário. Se grande parte dos clientes que têm a noção de como a forma de pagamento é constituída queixa se do modelo será que o mesmo está a satisfazer as necessidades dos mesmos? Além disso o que se passa aqui é que a estupidez da legislação faz com que andemos aqui a discutir algo como existência CEME cobrança minuto e afins coisas que noutros países nem se coloca. O preço devia estar definido e ser simples chegar ao preço final. Além disso não entendo como um serviço a consumidor final apresenta sempre o valor sem IVA. Já reparou que é dos poucos casos em Portugal? Não cabe na cabeça de ninguém ter de andar de máquina de calcular ou APP a tentar saber afinal quanto fica o carregamento. O preço devia ser transparente e simples e de preferência kwh pois é isso que o veículo gasta.
Nem os postos que vêm da rede piloto a preço médio de 8.6cts são caros. A única forma razoável deste negócio dar lucro é se mantiver como está a legislação apostar apenas em PCR ou com alteração da mesma e conseguir se bons negócios na compra da energia e como já disseram aqui não haver necessidade de estruturas dedicadas quando elas já existem para o edifício/área

Correcto! Mas as minhas sugestões vão no sentido que temos que "aguentar" com este modelo.... bom ou mau é o que temos.
Quanto a investir em PCN ou PCR, tendo em conta o custo de cada um, e segundo os meus calculos, os PCN acabam por ser um melhor investimento do que o PCR. Um PCN consegues por menos de 4k€, isto é, 2k€ por tomada. Um PCR custa quase 10x mais e por norma so consegue carregar um VE de cada x.

No que diz respeito ao preço final com IVA, concordo, mas quando consulto tarifários de comercializadores de electricidade, mesmo para uso doméstico, estes também nunca têm o IVA incluído.

rimsilva Escreveu: 09 jul 2020, 15:37 @alexmol,
esse PCR é qual? É dos "financiados"? Contudo, tal como frizei é um os PCRs ao kWh...

Acho que não é financiado (como é que se sabe isso?), é na BP em Faro operado pela EDP Comercial.

alexmol Escreveu: 09 jul 2020, 23:08 Acho que não é financiado (como é que se sabe isso?), é na BP em Faro operado pela EDP Comercial.

Sabe-se nesta lista na coluna 'Projeto Piloto': https://www.uve.pt/page/postos-carregam ... -portugal/