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Re: Blackout total de PCRs

Enviado: 17 out 2019, 08:44
por mjr
Pemifer, por favor não compares batatas com eletricidade, não é a mesma coisa! Metade ou mais das coisas que falaste passa esporadicamente faturas e tem pessoas a tratar do assunto no local. Um posto no meio do nada tem de ter maneira de passar uma fatura num carregamento ad hoc. Sim é possível, mas não é propriamente barato e implica o tal sistema de billing.

Re: Blackout total de PCRs

Enviado: 17 out 2019, 10:12
por rimsilva
Julgo que já havia partilhado este link, mas aqui vai de novo. Não terá todos mais são muitos paises.

https://www.theaa.com/european-breakdow ... e#portugal

Em muitos casos, o custo é elevado, mas com a escolha de um bom plano consegue-se chegar a preços bem interessantes em PCR e ofertas em PCN's.

Re: Blackout total de PCRs

Enviado: 17 out 2019, 10:13
por BrunoFonseca
O problema aqui nem é tanto o modelo, mas sim a falta de competência das entidades nele envolvidas.
Há certamente issues (do modelo) que têm que ser resolvidos:
- Possibilidade de acesso aos postos (ex turistas), que a meu ver se resolve com a compra de um cartão (CEME) pré-pago
- Melhor clarificação do preço final a pagar. Mesmo mantendo todas as entidades no processo, o posto deveria dar a informação do tempo, energia utilizada e preço a pagar, tal como acontece numa bomba de combustível, onde se vê os contador dos litros a avançar (devagarinho) e o dos euros (a rodar feito doido)

A parte da comunicação da EGME tem certamente que ser melhorada, e ao contrario do definido no RME, haver penalidades quando o sistema está em baixo.

Re: Blackout total de PCRs

Enviado: 17 out 2019, 10:18
por pemifer
É aqui que discordamos!
Batatas e eletricidade são a mesma coisa!
São produtos mensuráveis que têm um preço por unidade de medida.
  • 1 kg de batatas custa 1,09€, é necessário uma balança para pesar, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 kWh de eletricidade custa 0,13€, é necessário um contador, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 litro de gasóleo custa 1,434€, é necessário um contador, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 revista Maria custo 0,90€, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 dose de leitão custa 15€, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 pintura de cabelo custa 60€, é necessário um meio de registar o pagamento.
A emissão de fatura é obrigatória.
Mesmo que não seja passada a fatura, o que é ilegal, os estabelecimentos têm obrigatoriamente de ter um meio de passar fatura e de enviar esses dados para a AT. É obrigatório!
Mas se não quiseres comparar a eletricidade às batatas, compara com o gasóleo.

Re: Blackout total de PCRs

Enviado: 17 out 2019, 10:19
por frankesousa
BrunoFonseca Escreveu: 17 out 2019, 10:13 O problema aqui nem é tanto o modelo, mas sim a falta de competência das entidades nele envolvidas.
Há certamente issues (do modelo) que têm que ser resolvidos:
- Possibilidade de acesso aos postos (ex turistas), que a meu ver se resolve com a compra de um cartão (CEME) pré-pago
- Melhor clarificação do preço final a pagar. Mesmo mantendo todas as entidades no processo, o posto deveria dar a informação do tempo, energia utilizada e preço a pagar, tal como acontece numa bomba de combustível, onde se vê os contador dos litros a avançar (devagarinho) e o dos euros (a rodar feito doido)

A parte da comunicação da EGME tem certamente que ser melhorada, e ao contrario do definido no RME, haver penalidades quando o sistema está em baixo.
Esses 2 "issues" serão resolvidos muito brevemente com o novo RME.

As APPs (Miio por exemplo) vão poder fazer pagamentos na hora com cartão de crédito, e no fim do carregamento deve ser apresentado o custo total final (seja por email, no ecra do posto, na app ou em outro sitio que o CEME escolha)

Re: Blackout total de PCRs

Enviado: 17 out 2019, 10:26
por frankesousa
pemifer Escreveu: 17 out 2019, 10:18 É aqui que discordamos!
Batatas e eletricidade são a mesma coisa!
São produtos mensuráveis que têm um preço por unidade de medida.
  • 1 kg de batatas custa 1,09€, é necessário uma balança para pesar, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 kWh de eletricidade custa 0,13€, é necessário um contador, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 litro de gasóleo custa 1,434€, é necessário um contador, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 revista Maria custo 0,90€, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 dose de leitão custa 15€, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 pintura de cabelo custa 60€, é necessário um meio de registar o pagamento.
A emissão de fatura é obrigatória.
Mesmo que não seja passada a fatura, o que é ilegal, os estabelecimentos têm obrigatoriamente de ter um meio de passar fatura e de enviar esses dados para a AT. É obrigatório!
Mas se não quiseres comparar a eletricidade às batatas, compara com o gasóleo.
Pedro é muitíssimo maus complicado do que isso.

Para o caso de te teres esquecido, a electricidade tem de ser produzida e consumida EXACTAMENTE ao mesmo tempo!
Só esta particularidade faz esta incomparável com batatas, gasóleo, e seja lá mais o que for que dão para fazer stock.

Todo o sistema tem de funcionar de maneira muito diferente das restantes coisas e até das restantes energias.

Vamos parar de comparar coisas diferentes e incomparável, até porque não adianta nada no assunto em questão.

Re: Blackout total de PCRs

Enviado: 17 out 2019, 10:37
por jfr2006
pemifer Escreveu: 17 out 2019, 10:18 É aqui que discordamos!
Batatas e eletricidade são a mesma coisa!
São produtos mensuráveis que têm um preço por unidade de medida.
  • 1 kg de batatas custa 1,09€, é necessário uma balança para pesar, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 kWh de eletricidade custa 0,13€, é necessário um contador, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 litro de gasóleo custa 1,434€, é necessário um contador, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 revista Maria custo 0,90€, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 dose de leitão custa 15€, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 pintura de cabelo custa 60€, é necessário um meio de registar o pagamento.
A emissão de fatura é obrigatória.
Mesmo que não seja passada a fatura, o que é ilegal, os estabelecimentos têm obrigatoriamente de ter um meio de passar fatura e de enviar esses dados para a AT. É obrigatório!
Mas se não quiseres comparar a eletricidade às batatas, compara com o gasóleo.
Estou 100% de acordo contigo e só quem acha que este modelo funciona e é bom é porque tem interesses nele...este modelo é uma estupidez..acordem!

Re: Blackout total de PCRs

Enviado: 17 out 2019, 14:02
por mjr
frankesousa Escreveu: 17 out 2019, 10:26
pemifer Escreveu: 17 out 2019, 10:18 É aqui que discordamos!
Batatas e eletricidade são a mesma coisa!
São produtos mensuráveis que têm um preço por unidade de medida.
  • 1 kg de batatas custa 1,09€, é necessário uma balança para pesar, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 kWh de eletricidade custa 0,13€, é necessário um contador, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 litro de gasóleo custa 1,434€, é necessário um contador, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 revista Maria custo 0,90€, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 dose de leitão custa 15€, é necessário um meio de registar o pagamento.
  • 1 pintura de cabelo custa 60€, é necessário um meio de registar o pagamento.
A emissão de fatura é obrigatória.
Mesmo que não seja passada a fatura, o que é ilegal, os estabelecimentos têm obrigatoriamente de ter um meio de passar fatura e de enviar esses dados para a AT. É obrigatório!
Mas se não quiseres comparar a eletricidade às batatas, compara com o gasóleo.
Pedro é muitíssimo maus complicado do que isso.

Para o caso de te teres esquecido, a electricidade tem de ser produzida e consumida EXACTAMENTE ao mesmo tempo!
Só esta particularidade faz esta incomparável com batatas, gasóleo, e seja lá mais o que for que dão para fazer stock.

Todo o sistema tem de funcionar de maneira muito diferente das restantes coisas e até das restantes energias.

Vamos parar de comparar coisas diferentes e incomparável, até porque não adianta nada no assunto em questão.
É isso. A minha experiência de vida diz que é tudo muito fácil quando são os outros a fazer, mas quando somos nós a coisa complica.

Pemifer, diz-me lá num posto no meio da rua como é que é feito o pagamento e emitida a fatura? Vais ter lá alguém a passar a fatura?? Ou ter um sistema integrado de billing, que recebe o pagamento (MB, via verde, etc) e emite uma fatura no local bem como a comunica para um sistema central onde será depois junta à de outros postos. Achas que isto é barato e que se vende no Facebook?

Re: Blackout total de PCRs

Enviado: 17 out 2019, 14:31
por jfr2006
Se os parquímetros permitem passar factura, onde se preenchem os restantes dados, porque um posto no meio da rua há-de ser diferente? :roll: :roll:

Só na cabeça de quem acha que é complicado ou quer complicar... :twisted:

Re: Blackout total de PCRs

Enviado: 17 out 2019, 14:42
por mjr
É, e depois a fatura passa magicamente para o servidor do operador de estacionamento. E magicamente é enviada à AT com o NIF introduzido à mão.

Isso seria meio caminho andado para fraude fiscal e obviamente que o estado nunca aceitaria tal coisa.