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rdias Escreveu:Peco desculpa pela minha ignorância mas onde esta o mal desta legislação.

Não vejo mal nenhum nesta legislação.
Ninguém ainda disse que legislar sobre isto é mau.
Mas eu digo que "há aqui coisas que não batem certo".
Então vêm assim de repente pedir opinião aos agentes do sector sem um mínimo de tempo útil para se pensar na coisa?
Fazem isto assim "de gás", depois de estarem há imenso tempo no poleiro sem mexerem uma palha?
Fico a desconfiar que os membros dos órgãos sociais da APVE são gajos da EDP e bonda...
Para terem dado acordo a este projecto de diploma ao Governo assim como está e nem darem tempo de ouvir quem percebe e vive realmente isto

VETL Escreveu:Não gostei mesmo nada de estarem sempre a falar em "condições de concorrência" em todo o texto do diploma.
Vejam quem são os accionistas maioritários dos vários comercializadores de electricidade na península ibérica e digam-me com franqueza que concorrência vai haver.
Se quem está a criar isto, "os tivesse no sitio", falava já na possibilidade de existirem "eco-tarifários" consoante os horários ou outros factores.
Acho lamentável e de uma falta de visão tremenda não obrigarem já a uma integração dos postos de carregamento de VE's com a gestão da rede eléctrica nacional e com o MIBEL, permitindo o aproveitamento de tarifas mais favoráveis quando a produção de energia renovável é excedentária e obrigatoriamente se desperdiça.
Do ponto de vista técnico, não é nada do outro mundo convidar os utilizadores de VE's através de tarifas em conformidade a carregar os seus veículos quando há excedente renovável.
Bastava ter um site com estes dados sempre online e criar tarifas dinâmicas em sintonia.
Podia chamar-se "ECO-TARIFA" ou "TARIFA VERDE" ou qualquer outro nome.
Mas isto seria "atacar" superiores interesses instalados...

Concordo em pleno com essa Eco-Tarifa e penso que se devia iniciar de imediato a viabilizar essa opção e mesmo preparar a questão da Bolsa de Energia pois mais tarde ou mais cedo os VE's poderão estar a abastecer a rede quando o preço do kwh está em alta e carregar quando estiver em baixa ajudando assim a equilibrar a rede eléctrica nacional.

Volto a insistir: A legislação acerca da discriminação positiva é fundamental.
Façam as contas que quiserem, essa discriminação nem necessita de gerar qualquer encargo para o erário público.
Notem:
Imaginem que existem 2.000 VE's actualmente (existem menos).
Imaginem que cada um gasta 3€ de electricidade por dia e 3€ de portagens (isto é um exagero mas serve para exemplificar).
5000 x 6€ = 30.000€/dia.
30.000€ x 365 dias = 10.950.000€.
Se tivermos a circular 8.000.000 de veículos poluentes no nosso país, podemos imputar-lhes esse custo no selo anual.
Então, nesse cenário, 10.950.000 / 8.000.000 = 1,37€/ano (nada de especial).
Lógico que essa contribuição dos fumarentos iria aumentando à medida que o parque eléctrico crescesse.
Isto permitiria o desenvolvimento, generalização bem como a consequente diminuição do preço dos VE's.

Desta forma não necessitavam de cobrar nada aos VE's. Nem electricidade nem nada...
Se quem nos governa quisesse e fosse pessoa de bem, podia fazer como nos países civilizados e sem gerar qualquer encargo ao estado (ainda ganhava com menos doenças derivadas do fumo dos combustíveis no SNS).
Houvesse vontade...

Relembro a carta que permitiu aos motociclistas carregar nos pontos Mobi.e, verifiquem que nenhum destes pontos foram alterados, eu vou fazer o mesmo... quantos mais olhos melhor.

https://db.tt/F1E0IRYZ

A questão da tarifa eco, ou lá como lhe queiram chamar está muito bem vista. Faz todo o sentido adaptar o consumo à realidade do país.

Devia estar incluído no decreto, nem que fosse um grupo de estudo para verificar a aplicação.

VETL disse:
"Volto a insistir: A legislação acerca da discriminação positiva é fundamental.
Façam as contas que quiserem, essa discriminação nem necessita de gerar qualquer encargo para o erário público.
Notem:
Imaginem que existem 2.000 VE's actualmente (existem menos).
Imaginem que cada um gasta 3€ de electricidade por dia e 3€ de portagens (isto é um exagero mas serve para exemplificar).
5000 x 6€ = 30.000€/dia.
30.000€ x 365 dias = 10.950.000€.
Se tivermos a circular 8.000.000 de veículos poluentes no nosso país, podemos imputar-lhes esse custo no selo anual.
Então, nesse cenário, 10.950.000 / 8.000.000 = 1,37€/ano (nada de especial).
Lógico que essa contribuição dos fumarentos iria aumentando à medida que o parque eléctrico crescesse.
Isto permitiria o desenvolvimento, generalização bem como a consequente diminuição do preço dos VE's.

Desta forma não necessitavam de cobrar nada aos VE's. Nem electricidade nem nada...
Se quem nos governa quisesse e fosse pessoa de bem, podia fazer como nos países civilizados e sem gerar qualquer encargo ao estado (ainda ganhava com menos doenças derivadas do fumo dos combustíveis no SNS).
Houvesse vontade..."

Totalmente de acordo, é isto, sem tirar nem pôr, e é tão simples, é só fazer contas.
Esta legislação indicia claramente que não se quer apoiar a Mobilidade Eléctrica, tal a complexidade da mesma.
Tudo se deverá resumir a discriminação positiva (fiscal ou outra), os poluidores deverão pagar pelo estrago que produzem e essa receita servir para os incentivos à Mobilidade Eléctrica, tão simples que seriam as coisas.......

A utilização de pontos de carregamento e dos espaços de estacionamento associados pode ser afeta, em regime de exclusividade, ao carregamento de baterias de determinadas categorias de veículos elétricos, nomeadamente de ciclomotores e motociclos ou de veículos automóveis, devendo os operadores cumprir o disposto na legislação aplicável aos pontos de carregamento de acesso público ou privativo.

Artigo 6 ponto 7

Isto é o suficiente para começarem a discriminar as motas. Isto necessita de correcção, começam a colocar só para automóveis e acabou.

Isto só pode acontecer se existir ponto exclusivo para motos no mesmo local ou a menos de x metros...
Correcção muito importante a fazer.

Tivemos problemas para poder carregar na rede mobi.e, foi necessária a carta que já publiquei, podem muito bem estar a preparar-se para nos tramar.

Correcção do meu texto, não consigo editar.
Exclusivo para motos no mesmo local ou que permitem acesso a motos ( não exclusivo) no mesmo local ou a menos de x metros do local.

É importante perceber se veículos que não carreguem com aperagens/potências elevadas como as motos e outros veículos podem ou não carregar em tomadas domésticas privadas, como nos restaurantes e afins...
Não vejo a proibição explícita nem a não proibição. Alguém já viu?