Clubeletricos.com

Flyer Escreveu:Pois é, estou longe de ter os conhecimentos do Malm ou de outros aqui no forum, mas também começo a ficar surpreendido com a perca de autonomia; supostamente, e desde a última revisão, só perdi 5% da capacidade, mas noto que em termos de autonomia não consigo mais que 120km
há qualquer coisa que não bate certo, ou a degradação ou então os upgrades de software fizeram-lhe mal....

Eu apenas consigo determinar o que se passou de 20/4/2013 (sem andar a cheio - 16,4 kW.h) até hoje. Hoje carregou outra vez 15,8 kWh (depois de lhe dar oportunidade de realizar um 2º carregamento). Num ano degradou 15,8/16,4 = Quase 4%. Mas foi praticamente tudo no verão de 2013. Já desde setembro até agora carrega sempre o mesmo, 15,8 (mas desde março não o faz de uma vez só). Vamos lá ver se o verão de 2014 não passa por aqui. Para já, estou a conseguir controlar as temperaturas de forma muito eficaz.

Eu apenas consigo determinar o que se passou de 20/4/2013 (sem andar a cheio - 16,4 kW.h) até hoje. Hoje carregou outra vez 15,8 kWh (depois de lhe dar oportunidade de realizar um 2º carregamento). Num ano degradou 15,8/16,4 = Quase 4%. Mas foi praticamente tudo no verão de 2013. Já desde setembro até agora carrega sempre o mesmo, 15,8 (mas desde março não o faz de uma vez só). Vamos lá ver se o verão de 2014 não passa por aqui. Para já, estou a conseguir controlar as temperaturas de forma muito eficaz.[/quote]


Pois, mas eu supostamente nem tenho de me preocupar com temperaturas de baterias, pois com o sistema de arrefecimento do fluence é suposto manter as baterias a uma temperatura decente durante os carregamentos e é automático, nem tenho controlo sobre isso, nem consigo saber temperaturas. Até estou tentado a acreditar que a degradação dos 5% seja verdadeira, mas de à uns seis mêses para cá que sinto uma variação muito grande na autonomia: ora dá 140km como 108! Não percebo. Nalgumas ocasiões até percebi que foi condução com chuva, mas não posso dizer que seja linear...

O sistema de arrefecimento das baterias do Fluence deve ser pouco eficiente. Tudo o que não seja tubos contendo líquido refrigerado a passar junto das células não me convence.

E mesmo a 25C a degradação já começa a ser significativa. E nenhum TMS tem como setpoint 20C ou menos, pois iria prejudicar a performance da regeneração e diminuir a eficiência da condução. Por isso não antecipo grande diferença na degradação das baterias em climas amenos, com ou sem TMS. A química das células é mais importante. E como cada grau conta, os cuidados do Malm, e em menor escala os dos outros utilizadores esclarecidos,vão compensar. Já só faltam 4 meses para o aniversário da primeira barra perdida do meu, estou curioso como vai ser este Verão,

Com um eléctrico, e com as autonomias que têm (tirando o Tesla), é preciso aprender a maximizar e perder muitos vícios da condução CI.

Flyer Escreveu:Eu apenas consigo determinar o que se passou de 20/4/2013 (sem andar a cheio - 16,4 kW.h) até hoje. Hoje carregou outra vez 15,8 kWh (depois de lhe dar oportunidade de realizar um 2º carregamento). Num ano degradou 15,8/16,4 = Quase 4%. Mas foi praticamente tudo no verão de 2013. Já desde setembro até agora carrega sempre o mesmo, 15,8 (mas desde março não o faz de uma vez só). Vamos lá ver se o verão de 2014 não passa por aqui. Para já, estou a conseguir controlar as temperaturas de forma muito eficaz.

Pois, mas eu supostamente nem tenho de me preocupar com temperaturas de baterias, pois com o sistema de arrefecimento do fluence é suposto manter as baterias a uma temperatura decente durante os carregamentos e é automático, nem tenho controlo sobre isso, nem consigo saber temperaturas. Até estou tentado a acreditar que a degradação dos 5% seja verdadeira, mas de à uns seis mêses para cá que sinto uma variação muito grande na autonomia: ora dá 140km como 108! Não percebo. Nalgumas ocasiões até percebi que foi condução com chuva, mas não posso dizer que seja linear...[/quote]

Será devido ao ar condicionado?

lmlr Escreveu:Com um eléctrico, e com as autonomias que têm (tirando o Tesla), é preciso aprender a maximizar e perder muitos vícios da condução CI.

Pois, mas assim revejam as vossas contas de poupança por terem mudado para VE.
As minhas devem ser das mais pequenas do fórum, porque já maximizava tudo no CI andando com médias de consumo abaixo do indicado pelo fabricante.
Ao mudar o vosso estilo de condução também poupariam alguma coisa com o CI e então têm que descontar.
A última vez que Aveiro-Lisboa de CI foi com com velocidades entre 90 e 100 km/h na auto estrada, a rolar junto com os camiões...
Vamos ver como me saio com o Leaf...

Tenho andado com o meu Golf 1.6 em "modo eléctrico" desde há uns dois meses a esta parte. E é verdade que já consegui médias inferiores à mínima indicada pelo fabricante: Lisboa-Porto pela EN em seis horas e 3,7 l/100 km. É um óptimo exercício preparatório

Ontem fiz 125km em condução normal (Coimbra - Figueira - S. Pedro de Moel), com o carro bem carregado, e ainda cheguei com 4 barras. Dei uma ligeira carga na Figueira, mas até nem foi nada de especial, porque aquilo desligou-se ou desligaram. Se tivesse vindo devagar, e com todos os cuidados, estou convencido que passava à vontade os 150 km.

Conduzir de forma a maximizar a energia com um CI ou com um elétrico tem as suas diferenças. Não se maximiza a eficiência num elétrico indo a 90 km/h no plano. Maximiza-se indo a 36 km/h, qualquer coisa assim. Não há mudanças num elétrico, embora no i-MiEV haja modos de condução, cuja utilização também tem influência no consumo, de uma forma muito particular (mais uma daquelas coisas que aprendemos a utilizar com a nossa experiência e nos fóruns, porque não vem nos manuais). Em custos, para um utilizador de i-MiEV, a diferença é colossal. Eu até nem sou dos que anda mais, que espero conseguir chegar aos 5 anos ainda dentro da garantia (já me ando a exceder um bocado) e as poupanças rondarão os 2.000€/ano. Como comprar um em segunda mão em excelente estado (que custam o mesmo que os que têm 10% de degradação, porque quase ninguém sabe ver as diferenças) fica em 13.000 €, em menos de 7 anos já está mais que pago.

Quando à degradação, num i-MiEV, da forma como estão as coisas a evoluir no planeta Malm, há-de evoluir mais lentamente que a média norueguesa, o que dá para ter carro por 20 anos. Não o posso garantir, de forma nenhuma, e para que ela assim evolua é muito trabalhoso. Mas nesse aspeto estou muito mais otimista do que estava há 2 meses.