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Na Noruega usam caixas com chave para proteger a tomada, fácil.

Mas não digo tomadas na rua, mas em todos os estacionamentos, locais privados, tudo quanto é local onde os carros estão parados horas a fio.

Os fios são necessários para os 2 tipos de carregadores, só que um PCN custa, sei lá, 2 mil €? E a tomada 10€ pronto, já melhorzinha

Imagina um centro comercial, com 44kVA instala um PCN, gasta uma pipa de massa e satisfaz 2 clientes, e ainda fica com custos de manutenção do PCN, ou então, tipo parque nascente:
Instala pelo menos 12 tomadas azuis, gasta 1/4 do dinheiro, até deixa os carregamentos gratuitos, nunca falha, e satisfaz 12 clientes (600% mais condutores satisfeitos)

Nunca fiquei mal no parque nascente, sempre online, grátis, 5*.

Para mim é a solução que eu preferia

Amen brotha

Não discuto que carregar a 32A quando posso é impecável. Mas se a disseminação de tomadas até 16A fosse a norma eu aplaudia de pé.

E até podiam por tomadas com uma chave, a pedir a alguém responsável por um x €. Se fizesse compras, mostrava-se o talão e recebia o dinheiro de volta.

Era tão simples....

Perece uma conversa de surdos... mas se nem aqui somos capazes de ver com clareza o melhor para a ME, só posso dizer que temos o que merecemos...

Para mim leis desadequadas, não são para contornar são para mudar.

No entanto quando não vejo organismos, partidos políticos ou mesmo operadores a denunciar a actual situação a que chegou a ME.

Acho hilariante, que uma empresa que inicia a sua actividade como Operador de Postos de Carregamento, não possa ter o controlo sobre toda a sua actividade, nomeadamente uma das suas matérias primas (energia), só em Portugal e ainda se pense que se calhar o melhor era ser o CEME a gerir os postos.

A EDP distribuição também não tem qualquer controlo sobre a eletricidade que é ela de facto que fornece aos clientes, embora neste caso seja um negócio completamente regulado pois a tarifa está incluída na TAR.

Mais uma vez volto a dizer que para ser como alguns desejam seria necessário rever toda a legislação sobre a venda de eletricidade em Portugal, ou seja um trabalho hercúleo. Acho que não vale a pena chover no molhado e dar mas é sugestões no modelo que temos.

Nestes moldes não há nada a fazer... só contornando a lei com esquemas, esperando que Portugal funcione no se melhor, ou seja, que nada seja controlado e fiscalizado. Não tenho nada contra as novas "soluções", mas sou completamente contra a concorrência desleal!

No mínimo, o CEME deveria estabelecer um contrato com o Operador (em vez do consumidor) e dessa forma teríamos um tarifa única (energia+carregamento) e assim o operador com preços menos competitivos teria de procurar outro CEME ou negociar melhor, mas com esta "brilhante" ideia (que não se vê em mais nenhum pais) de ter um modelo igual ao do mercado CASA, temos um CEME a cobrar o que ente, um OPC a cobrar o que lhe apetece e os consumidores sempre a queixarem-se.

^^ o que ele disse.

Não é reescrever a legislação toda, é dissociar o carregamento de veículos eléctricos do fornecimento convencional de electricidade. Assumir que o posto de carregamento faz parte de um fornecimento de serviços (que pode ser um ou mais postos, complementados ou não por serviços auxiliares), quem fornece esses serviços compra a energia que precisa e cobra pelo serviço prestado.
Para o modelo que temos não encontro nada a sugerir.

BrunoAlves Escreveu: 03 jun 2019, 15:08 ^^ o que ele disse.

Não é reescrever a legislação toda, é dissociar o carregamento de veículos eléctricos do fornecimento convencional de electricidade. Assumir que o posto de carregamento faz parte de um fornecimento de serviços (que pode ser um ou mais postos, complementados ou não por serviços auxiliares), quem fornece esses serviços compra a energia que precisa e cobra pelo serviço prestado.
Para o modelo que temos não encontro nada a sugerir.

No meu entender o que seria necessário em Portugal para estimular a concorrência seria:

- Possibilidade de redes extra mobi.e desde que cumprindo a legislação da instalação dos postos e níveis de serviço sob a égide da ERSE, com possibilidade de integração quem queira
- Pagamento das redes via app/ cartão de crédito ou débito sem necessidade de contrato prévio com o operador
- Mercado de economia da partilha de forma a permitir o carregamento com legislação própria e coeficientes adequados para fins de IRS da receita da partilha

Além disso deve ser retirado da legislação o dístico VE pois os estrangeiros em visita ao país não o poderão pedir logo estarão sempre em transgressão sujeitos a reboque e a multa. Se a sinalização refere em carga, se o mesmo está em carga é porque é VE.

O modelo está mal feito e deu nesta aberração para proteger alguns que todos sabemos quem são
Infelizmente Portugal continua a cometer os mesmos erros do passado, protegendo os fortes com legislação à medida do dinheiro e do poder
Esta legislação da proibição de venda ou revenda de eletricidade vem deste o período em que a EDP era estatal. Nessa altura até podíamos aceitar, era um monopólio do estado que no fundo, direta ou indiretamente, era de todos nós, contribuía para a riqueza do país.
Agora que a EDP é privada, este protecionismo é uma autentica aberração e até penso eu, que não sou jurista, poderá considerar-se uma ilegalidade a nível europeu.
Eu também gostava ter uma fábrica de fazer pasteis de nata e haver uma lei que proibisse qq outro de comercializar pasteis de nata.
Com a ME Portugal perdeu uma oportunidade de ouro para alterar esta promiscuidade, em certo momento eu ainda acreditei que isso viesse a acontecer, mas infelizmente, ERSE, Mobi.E, e afins também comem com eles
Mas uma coisa é certa, se nos conformarmos então é que nunca mudará.

edit, E além disso, ainda poderia receber subsídio do estado pela grande capacidade instalada para que não houvesse o risco de poderem faltar pasteis de nata no país nas alturas de maior procura.

Se houver vontade, e com o modelo como ele existe é possível fazer boas coisas em prol da ME.
Da mesma forma que existem Areas de Serviço, pode existir um espaço, com cancela, em que o proprietário pode ter os seus painéis solares e moinhos de vento, baterias e postos de carregamento.
Desta forma o proprietário, digamos OPC ou qualquer outra coisa, cobra apenas o acesso ao seu espaço, rentabilizando os postos e o investimento em equipamentos de produção de energias renováveis.

Sim, o investimento seria brutal, mas acredito que uma bomba de gasolina também não saia barata.