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Esta é que eu não tinha interiorizado! Pensava que tinha sido com a ida ao concessionário...

VETL Escreveu:Esta é que eu não tinha interiorizado! Pensava que tinha sido com a ida ao concessionário...

E mais, faz isso sempre no seu dia de aniversário, 1 de março de cada ano. Foi em março que o ligaram pela primeira vez em Portugal. Cá é que começou a contagem. É o que penso.

Já o ano passado terá sido a partir de março que me desapareceu a tartaruga, terá sido a partir de março que comecei a obter valores de mRR de 170 km e mais. Na altura, deverá ter-me dado mais 5% de capacidade em relação ao ano anterior . Também me lembro que em 2012 eu tinha de esperar 17 minutos para ver uma barra a aparecer, enquanto desde março do ano passado eu tinha de esperar 18 minutos. Agora não chega a 14 minutos.

Assim terá feito, até hoje, duas atualizações de capacidade (feitas por ele) - em 1 de março de 2013 passou a considerar que tinha mais 5% da capacidade. Em 1 de março de 2014 passou a considerar que tinha menos 25% em relação ao ano anterior. Isso quer dizer 20% menos agora do que quando mo entregaram.

Penso que a melhor prova que tenho deste comportamento é a variação dos mRR obtidos. Até março de 2013, o máximo era 165/166. Entre março de 2013 e março de 2014, o máximo mundial - 175 km. Agora, talvez 132 km. Isso está de acordo com esta teoria e também com o que o Siai47 escreveu no myimiev.com - texto em inglês da página 134.

A mim faz muita confusão que um Engenheiro projete um sistema de controlo de uma bateria em que não defina o ponto de SOC 0% a uma tensão predefinida, que nunca pode ser ultrapassada. É ridículo. Definir o ponto de 0% baseado numa capacidade estimada a partir dos 100% é péssima engenharia, e dá de facto azo a uma série de problemas que o Malm tem vindo a sofrer:

- Parar de repente quando chega a um limite mínimo absoluto de tensão, sem sequer entrar em tartaruga.
- Parar muito antes de chegar ao verdadeiro SOC de 0%.
- Estimativas de autonomia irreais
- Alterações bruscas de SOC após repouso de algumas horas.

A minha esperança é que tivessem feito uma atualização na última revisão, mas se ele com o tempo começar a deixar baixar dos 3,25V será de facto a hipótese 2 a válida. Viva o método científico!

O problema está no dono . Se o dono não andasse sempre à procura dos limites, com atenção aos ínfimos pormenores, o i-MiEV era o maior: não evidenciava degradação, etc.

Só que o dono tentou fazer a maior viagem de sempre com uma carga, o dono tentou bater o mRR mundial, e voltou a tentar, e a tentar, o dono levou-o inúmeras vezes ao SoC 0 para saber até onde realmente podia ir, o dono anda ridiculamente devagar dezenas e dezenas de quilómetros e faz viagens de 700 km num único dia . Mais nenhum dono fez tudo isto. Por isso só uma pessoa no mundo inteiro descreve o que está aqui neste diário de bordo. Chama-se Malm e só ele mostra os erros de engenharia do i-MiEV.

Não são assim tão graves porque só comigo é que eles se tornam evidentes. Eu não sou, definitivamente, como os outros condutores de i-MiEV, tal como não seria mais um se tivesse um Leaf.

Mjr escreveu "...dá de facto azo a uma série de problemas que o Malm tem vindo a sofrer:

- Parar de repente quando chega a um limite mínimo absoluto de tensão, sem sequer entrar em tartaruga.
- Parar muito antes de chegar ao verdadeiro SOC de 0%.
- Estimativas de autonomia irreais
- Alterações bruscas de SOC após repouso de algumas horas."

Aliás, a Mitsubishi pensou que isso se resolveria quase tudo com uma tartaruga de 10%. É por isso tudo que a tartaruga do i-MiEV é assim.

Ora nem mais. É isso tudo, tal e qual. E há tanto tempo que eu falo disso.

Malm Escreveu:...
Não são assim tão graves porque só comigo é que eles se tornam evidentes. Eu não sou, definitivamente, como os outros condutores de i-MiEV, tal como não seria mais um se tivesse um Leaf...

Por isso é que eu ainda não perdi a esperança de ver o Malm com um Leaf nas unhas...

O valor de mRR afinal ficou bem aquém do que eu pensava. Fica-se por um valor em torno dos 132 km.

Vou reformular o que escrevi na página anterior:

Dados demonstrativos de alterações de capacidade do meu i-MiEV em 2 momentos distintos - 1/3/2013 e 1/3/2014

Antes de 1/3/2013:
- uma barra (correspondente a 5% de SoC) demorava cerca de 17 minutos a carregar
- o mRR era de 165/166 km

Período entre 1/3/2013 e 1/3/2014
- uma barra (correspondente a 5% de SoC) demorava cerca de 18 minutos a carregar (aproximadamente mais 5%)
- o mRR era de 175 km (aproximadamente mais 5%)

A partir de 1/3/2014
- uma barra (correspondente a 5% de SoC) demora agora um pouco menos de 14 minutos a carregar (aproximadamente menos 20% do que acontecia antes de 1/3/2013)
- o mRR situa-se agora próximo dos 132 km (aproximadamente menos 20% do que acontecia antes de 1/3/2013)

Conclusões: O carro considera, passados 3 anos, que tem menos 20% da capacidade do que quando era novo. Irá considerá-lo durante bastante tempo, até porque para ainda com energia para andar.

Também é evidente que o carro podia deixar-me utilizar um pouco mais de energia, talvez 3% de SoC. Por isso eu teria preferido que me tivesse considerado 15% de degradação, porque assim deixar-me-ia andar mais uns 5 km e parava-me com uns 2% de SoC (situação mais comum).

Mas também é verdade que é possível que (infelizmente não tenho maneira de saber como era quando ele era novo) em abril de 2011 parasse com 0,0% de SoC e com a célula mais fraca a 3,25V. Se assim era, então esses 20% estão bem calculados. Lembro-me de ter feito, no inverno de 2011, uma viagem onde andei uns 7 km de tartaruga.

20% portanto, e 20% vai considerar durante muito tempo (2 anos?). Sendo a garantia ativada com 30%, a Mitsubishi pode ficar descansada porque não é pela perda de capacidade que vou ter uma nova.

Penso que só OCasal é que terá mais de 20% de degradação estimada pelo LBC. Os restantes LEAFs de 2011 andam entre os 15-20%, e alguns até indicam menos de 10% (muito duvidoso que seja real).

https://www.dropbox.com/s/jb8v89atkh54f ... 3%2C25.png

E aí está. Desta vez não chegou aos 0,0% e já tinha células abaixo de 3V. Eu sabia que aquilo que o tinha feito parar da outra vez tinham sido os 0,0%. Desta vez nem aos 2% chegaria. Porque desta vez ia parar quando uma célula atingisse os 2,75V.

Mais uma vez, tal como sempre pensei, não é preciso esperar pelo avançar da degradação para lá chegar (aos 2,75V). Basta deixá-lo o tempo suficiente parado a 50% de SoC, que ele recalcula e dá-me uma barra extra.

Mas isso dá uma diferença de 0,4v.....bolas!