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Não se passou nada durante a viagem que justifique reportagem. Quanto às temperaturas, ontem deixei-as subir mais que o normal, um dia não são dias. De qualquer das maneiras, duas cargas rápidas garantem-me uma saída com temperaturas mais baixas do que aquelas com que iniciei os carregamentos. Para além disso, como ando devagar o aquecimento ocorre de forma muito lenta e ontem esteve bastante fresco, na maioria das horas em que andei na estrada. O máximo que tive foi 34º C num sensor, sendo que a média dos 66 sensores não deve ter nunca ultrapassado os 30º C. Num Leaf talvez tivesse sido bem pior, que o meu pack teve direito a 8x20 minutos de ar fresco.

Ontem queria contar com a máxima autonomia, pelo que até me agradou ele ter andado quase sempre com temperaturas a rondar os 25º C. Hoje quando me levantei, que ele ficou o resto da noite na rua, já estava a 18ºC.

Já aqui escrevi (algo que foi indicado aqui pela 1ª vez, em exclusivo para toda a galáxia), que o carro liga a ventilação sem o AC ligado para o pack até ao momento em que um sensor atinge os 31º C. A partir desse momento, ar fresco a toda a força lá para dentro. Ontem todos os carregamentos o confirmaram.

Como já indiquei aqui, todos os anos tenho-me deslocado às finanças para pagar os 0.00€ correspondentes ao IUC do i-MiEV. Sempre em março.
Acontece que este ano não me lembrei de tal. Passou-me completamente. Só me lembrei quando, no sábado, peguei no documento para mostrar ao rdias. Já tinha passado o prazo. Recordo-me de dizer ao rdias que não me lembava de ter recebido nenhum e-mail das finanças a relembrar-me que tenho um imposto a pagar. Ao contrário, no caso do Golf, mandaram-me dois, um no início e outro quase no fim do mês em que tinha de fazer o pagamento. Hoje fui verificar como estava a minha situação no site das finanças e nem sequer foi emitida nota de cobrança (por isso não me enviaram nenhum mail), ou seja, em nenhum momento tive essa dívida de 0,00€ para pagar. E lá se vai uma oportunidade de ouro para saber quanto iria pagar de juros de mora por estar a dever 0,00€.

Após 3 anos, parece que as coisas começam a funcionar devidamente. Ou quase, que se repararem, nos dados do carro que têm nas finanças, aparece um campo que diz voltagem para todos os carros, mas que só é preenchido em carros elétricos (talvez também nos híbridos), só que ainda não atribuem um valor real para esse parâmetro. 999999, penso que é o que lá consta.

Mas temos que ir mesmo às finanças?

Olha que eu uma vez tive que pagar quase 12€ de juros de mora, ou lá o que foi, de uma dívida à SS de 0 (zero).

Mas no caso do táxi é preciso provar que o carro está afeto ao serviço de táxi, certo? É que no caso dos elétricos não é preciso provar nada, o próprio livrete indica que o carro é 100% elétrico e por isso isento, e por isso era ridículo ter de ir às finanças para obter uma isenção que deveria ser automática. Eu nunca fui e tive durante muito tempo no portal das finanças a situação em "incumprimento", sem no entanto ter alguma vez recebido algo. Curiosamente este ano a indicação desapareceu.

Tenho um e-mail de alguém do portal das finanças a indicar para não ligar aos avisos, que o problema era da plataforma e a dizer que não era necessário lá ir regularizar a situação por a isenção ser de verificação automática.

Ora aí está. Dantes aparecia a indicação de incumprimento, mas este ano deixou de aparecer. Está lá claro no site das finanças, tenho tudo regularizado. Nada em incumprimento, nada em atraso, tudo certinho.
Confio que está tudo resolvido como que posso fazer 10 km com a minha tartaruga na atualidade. Passemos à próxima.

Boas,

Malm antes de mais o meu muito obrigado pela fantástica visita e que me propocionas te conhecer o fantastico malm de 4 rodas...

Tive muito gosto em conhecer te e mais ainda a conversa animada e troca de conhecimento efectuada!!!

Enfim se já era fã do Malm agora sou um Fanático lol!

Um grande abraço

Já vejo a manchete do Público em letras gordas: "Mais um Malmonastico à solta!"

Espero que tenham feito o vídeo do teste da rampa...

Não, acho que ninguém fez. Eu pelo menos não fiz, estive focado apenas em subir aquela rampa. O problema nem é propriamente a rampa, que ele subiu-a como se de plano se tratasse. O problema é que se inicia com uma curva de 90º. É preciso fazer aquela curva com convicção e precisão. Não há carro que faça aquilo melhor que um i-MiEV. As marcas nas paredes eram reveladoras dos toques, o chão da rampa estava bem marcado de borracha, mas para um carro assim, esguio, ladino e que até parece que usa as 4 rodas para virar, foi incrivelmente fácil.

Tal como um pregador percorre distâncias para revelar a todos aquilo em que acredita, também eu farei tudo o que estiver ao meu alcance para mostrar a todos as potencialidades do carro. O Serges tinha dúvidas em relação ao comportamento do carro naquela rampa, algo que o impedia de avançar para a compra de um. Acho que ficou sem qualquer dúvida e isso para mim é muito gratificante.

Eu adoro fazer estas viagens, velocidade constante, sem pressas, que o mais provável é ser impossível de cumprir o horário planeado, desta vez culpa da conversa com o funcionário da Galp que me repete aquelas mil uma perguntas de sempre e vai-se a ver e aquele carregamento rápido já teminou faz tempo. E depois há uma cancela que tarda em abrir, um CI em frente a um PCR, um carregamento rápido que inesperadamente é interrompido. E depois? Depois estava um Taxi Dacia numa rotunda próximo do Dolce Vita Tejo e estava concretizado o planejado encontro com o rdias, que me indica o caminho para o carregador na imensidão de um parque de estacionamento que deve ter milhares de lugares. Com o rdias, partilhei curiosidades, experiências e segredos. Chegou o Serges, e voltei a repetir as mesmas estórias, as mesmas façanhas, os mesmos segredos, mas nunca é maçador repetir quando os interlocutores são tão interessados e interessantes. Depois de um almoço que foi a cereja no topo do bolo (obrigado serges), fez-se o que se tinha a fazer e eram horas de ir visitar a família próxima que vive ali perto, nos arredores de Lisboa. Matei as saudades, apresentei-lhes o i-MiEV e pelas 18:00, iniciei a viagem de regresso. Muito cautelosa, que este novo i-MiEV ainda me causa algumas dúvidas.