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Sou completamente contra. Porque é complicar aquilo que poderia ser simples.

A questão que referes do restaurante não faz sentido, pois a ligação para os postos de carregamento não pode servir para outros fins.

Onde é que viste isso, que a energia da instalação apenas pode ser usada para o carregamento dos VEs?

Deixo como exemplo os DPCs que usam a instalação dos condomínios para o carregamento de VEs...

mjr Escreveu: 21 set 2019, 10:15 Onde é que viste isso, que a energia da instalação apenas pode ser usada para o carregamento dos VEs?

Deixo como exemplo os DPCs que usam a instalação dos condomínios para o carregamento de VEs...

Num DPC é diferente. Mas se ele estiver a retirar energia da sua instalação, o termo de potência já está a ser pago.

Só que nos OPC com carregadores em que o quadro elétrico e contador estão dentro do posto de carregamento (PCN e PCR). A energia é exclusiva para o posto de carregamento.

Se for essa a dúvida é melhor obrigar todos os postos de carregamento a terem um circuito independente e contador único para isso.

Por isso é que não faz sentido estar com duas TAR diferentes, uma para os carregamentos e outras para os postos. Basta cobrar apenas o consumo dos carregamentos e do posto e aplicar sempre a TAR de mobilidade elétrica

Esse é um caso particular mas a lei tem de ser geral e abstrata e não se focar num caso particular.

Exemplos onde a instalação é/pode ser partilhada:

- Shoppings.
- Areas de Serviço.
- parques de estacionamento fechados.
- condomínios.
- Empresas.

Além disso, no exemplo que dás nem vejo sequer a relevância de pagar 2€ de potência por mês e mais uns trocos em energia.

Cobrar a TAR da mobilidade elétrica para um consumo que não é de fornecimento a um veículo elétrico é que não faz, a meu ver, sentido.

Por isso é que isto é tudo ridículo. Alguém compra a energia como quiser, paga TAR e o que lhe for exigido, vende ao cliente o serviço de carregamento ao preço que define. Todas estas nuances estão imediatamente cobertas.

Fácil, não? Sim, fácil
Sistema ridículo para o qual foi proposto um regulamento igualmente ridículo. Estou curioso para saber o que vai resultar da consulta pública.

Pergunto se têm consultado os OPCs sobre a opinião que eles têm do RME e do modelo da ME. É que o principal opositor é aquele que menos esperam.

BrunoAlves Escreveu: 21 set 2019, 17:09 Por isso é que isto é tudo ridículo. Alguém compra a energia como quiser, paga TAR e o que lhe for exigido, vende ao cliente o serviço de carregamento ao preço que define. Todas estas nuances estão imediatamente cobertas.

Fácil, não? Sim, fácil
Sistema ridículo para o qual foi proposto um regulamento igualmente ridículo. Estou curioso para saber o que vai resultar da consulta pública.

Facílimo. E depois os pequenos OPCs desaparecem todos porque não conseguem ter preço nem escala para combater com os grandes.

Eu sei disso. Não tenho é a certeza que essa "vantagem" seja vantajosa (passe a redundância) para o consumidor.

Eu vejo uma Fastned a instalar postos que nem pipocas, cobertos, com painéis solares e um par de botas.
Vejo os 2 ou 3 operadores que mais se lêm na Noruega com estações mistas de carregamento que até me fazem babar.
Vejo a Sodetrel em França que tem a larga maioria dos PCR em auto estrada (nem sempre a funcionar bem, mas nada que já não estejamos habituados).
Já para não falar de ionity e a própria Tesla.

Todos eles, todos, permitem chegares ao posto e pagar. Em todos eles sabes quanto vais pagar antes de usar.

É assim tão importante termos 20 OPC registados? É assim tão diferente de outra área de negócio qualquer, onde quem mais disponibiliza (regra geral) mais preponderância tem no mercado?

Pressões por parte da inominável para alterar o modelo não têm faltado, de facto. Curiosamente muitos dizem que este modelo foi feito à medida dela, quando não podia estar mais longe da verdade.

Não consultei nenhum OPC pois não conheço nenhum. O que constato é que não vejo investimento suficiente para termos os postos necessários à massificação da ME.

Em minha opinião não é problema dos OPC, mas sim porque percebo que este modelo coloca muitos custos fixos e o negócio deles é bastante variável, pois depende da evolução da adopção dos VE. Por isso é que não existe investimento (destes ou doutros OPC).

Por isso é que defendo que devíamos ter tudo variável. A principal barreira são as taxas da Mobi.e, que no meu entender deviam ser feitas directamente nos carregamentos num valor variável (acho que 2%-3% seria um valor razoável).

Mas relativamente ao modelo, eu concordo contigo e vejo vantagens no modelo atual, pois permite que pequenas entidades, se possam constituir como OPC e isso permite que possam existir muitos pontos de carregamento com pequenos investidores locais (muitas vezes com interesses de dinamizar o seu negócio local). Mas se tiverem custos recorrentes, estas pessoas obviamente não vão investir.