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Eu raramente chego a um PCR com o pack com temperaturas inferiores a 16/17º C. Noutros países de inverno será comum, em Portugal os carregamentos fazem-se praticamente sempre em 18 minutos. Nesta altura, no Canadá, no norte dos EUA, no Japão, na Escandinávia, aí sim, os PCR devem constantemente limitar a corrente a 25A. Já observei via Canion mais de 10 carregamentos rápidos, desde que partindo de SOC baixos, vi-os sempre a carregar inicialmente, por 1 ou 2 minutos, a 120 A. Já aqui coloquei um ou dois gráficos que mostram isso mesmo.

No caso do Leaf, mesmo com os sensores a 10-11 graus a carga é iniciada com 125A desde que o SOC esteja suficientemente baixo. A diferença para temperaturas mais elevadas é que o tempo em que está nos 125A é muito reduzido, menos de 1 minuto. Em pouco tempo desce até aos 70-80A e a partir daí desce mais lentamente.

Penso ter lido algures que o Pnunes da Efacec disse que funcionou mas não cumpre completamente com as normas Chademo. Não sei se será por isso.

Lá está a tal GUERRA ECONÒMICA pelos que já cá estão

Um dia destes fui até à Figueira, o Foz Plaza é local obirgatório de paragem e:

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Apanhado em flagrante delito .

Hoje fui a um dos supermercados da terra. É domingo e junta-se lá muita gente do concelho. E no parque de estacionamento uma família cigana com os miúdos a pedir e a vender cestas de vime, tudo na mesma. Abeira-se-me um pequeno de 6 anos, e eu faço a minha treinada cara de Poker Face e tenho já uns quantos nãos preparados para sair da minha boca (afinal aquilo que o ciganito vai passar é o mesmo que passei no PCR do Fonseca & Morais em Coimbra). As primeiras palavras que ele me dirige eram as de sempre - dê-me uma moedinha. Eu respondi não. Mas o miúdo a seguir surpreendeu-me, esquece-se de repente do que ali estava a fazer, porque afinal os elétricos tem um qualquer poder hipnótico especial sobre algumas pessoas e em vez de insistir no dê-me uma moedinha saísse com esta - o seu carro é dos... novos. . E ali ficou a olhar para ele, não resistindo a dar uma espreitadela curiosa e demorada para o interior. O canion tinha ficado ligado e sempre o entreteu mais um pouco. O meu carro é dos novos, é isso mesmo, inaugura uma nova era, depois da idade da pedra, do ferro, do petróleo, entrámos na idade do lítio. Da próxima vai ter direito à moeda.

Era eu

A mim sempre foi fiel, e não fosse o mau tempo, tinha ido lá hoje outra vez.

Ontem foram 130km sem abastecimentos.

Existem duas "linhas quentes" nos pack dos i-MiEV. Cheguei a essa conclusão observando os valores de temperatura obtidos pelos sensores durante um carregamento lento. O que estará a provocar isto? I have found two "hotlines" in the i-MiEV battery, watching sensor temperatures in a slow charge. Anyone know why this happens?

https://www.dropbox.com/s/lcb6eqquotf6zfj/hotlines.jpg

O meu palpite é que passa ali qualquer coisa na transversal em ambos os quadrados de 40 células. Qualquer coisa que aquece com facilidade quando percorrida por corrente e que inflaciona a temperatura do pack. Se antes pensava que os sensores que apresentavam as temperaturas mais altas é que me mostravam a realidade da temperatura das células, hoje já não penso assim. Penso agora que esses valores estão inflacionados, o que leva também a uma subida exagerada do valor médio. Assim se consegue perceber melhor as diferenças que temos registado em relação aos Leaf.

Pois, é muito estranho esse comportamento. A corrente de carga lenta não é suficiente para fazer subir a temperatura ao nível reportado! Haverá como no Leaf algum tubo de fluído quente a passar nessa zona?

mjr Escreveu:Pois, é muito estranho esse comportamento. A corrente de carga lenta não é suficiente para fazer subir a temperatura ao nível reportado! Haverá como no Leaf algum tubo de fluído quente a passar nessa zona?

A existir são dois, um em cada quadrado. Mas sou eu o primeiro (para não variar) que chega a esta conclusão. Não encontrei nada até agora que explique isto. Pode ser que os americanos que já tiveram acesso ao pack e o desmontaram façam agora alguma associação. Quando eu fiz a primeira proposta de distribuição das células eles corrigiram-na de imediato e resolveu-se rapidamente o puzzle. Mas foi preciso eu avançar com aquela proposta, para pôr o pessoal a pensar e a trabalhar em conjunto para encontrar a solução. Eu não tenho grandes conhecimentos de engenharia (muito poucos mesmo), mas dado que o aquecimento acontece de forma rápida, não estou muito inclinado a que sejam tubos com fluídos .