Clubeletricos.com

Apr Escreveu:Empresas que necessitam de responder a incidentes com tempos de resposta agressivo não podem ter VE's desta geração. E infelizmente nem da próxima. Essas empresas, EDP - PT , etc gastam imenso em transportes e até há legislação que as obrigam a reduzir o consumo no ano seguinte.


A rolha está nos fabricantes auto, claramente. Há uns meses atrás o grande objetivo da industria (europeia) para o carro do futuro era o diesel limpo,

Os VE não são rentáveis para as oficinas, e são mais rentáveis para os proprietários.
Esta mudança de paradigma está a afectar os concessionários.

Acredito que as marcas em breve vão adotar a mesma estratégia da Tesla para as suas vendas (venda direta do produtor ao consumidor, sem intermediários a boicotar e a ganhar mts €).

Costuma dizer-se que a vida não é complicada. nós é que a complicamos.
Toda a estrutura da sociedade (e sua mobilidade), pelo menos nos últimos 50 anos, (desde industria, negocio, assistência, rede viária, combustível), centrou-se especialmente no automóvel. É o rei de tudo! Até do espaço que ocupa. E isso está a custar-nos caríssimo. O automóvel foi das piores opções que nos foi "imposta". Usar 2 rodas e caminhar, passou a ser tido como recurso de "pelintra". Mais uma vez, fomos na onda dos interesses instalados. Uma vaidade colossal!
Os gestores, ajustaram as suas frotas às suas fantasias, (ok, seu conhecimento e/ou ignorância). Na realidade só estão a defender os seus postos de trabalho, brindando os seus colaboradores com um "brinquedo de luxo" ou da "moda". E contribuíram para o negócio dos outros gestores e amigos. Por isso é que estamos no ponto em que estamos. Só temos peneiras... mas cheios de dívidas.

Em 1979 trabalhei numa aldeia de montanha na Suíça. Um empreendimento enorme. Duma ponta à outra distavam mais de 2 km. O Administrador Geral, que cá seria o Director Geral, andava de bicicleta e visitava tudo e todos. Falava com funcionários da limpeza, (como eu), com turistas, chefias ou transeuntes. Passava pela cozinha ou pela sala de estar vip, pela loja de correio ou pela lavandaria, Até à cavalariça ia. Aqui vivem dentro do gabinete e tem à porta um motorista e um "brinquedo" de luxo. Assim se vê como cada país usa os recursos que produz.

Os taxistas não conseguem carregar o carro no PCR da sua praça. Que bonito. Não são capazes de escrever num "papelucho" a que horas chegaram, para carregar enquanto esperam e retomar o serviço logo que haja cliente... é só coisas difíceis. Ok era óptimo ter no solo da praça um sistema de carregamento "magnético" que não obrigava a sair do banco nem usar a mangueira. Mas enquanto isso não estiver disponível, que se amanhem-se com os recursos possíveis.

Escrevam
Tal como se criminalizou o fumo em recintos fechados, também iremos criminalizar o uso do diesel. Não tem volta. E terão que arranjar-se. Não se esqueçam que andamos aqui a "matar" uns aos outros com "fumaça". Isto não pode continuar assim. Pela vossa e nossa saúde, mudemos todos, pois somos todos culpados. Ouçam o que disse o Papa Francisco. Cuidemos da nossa CASA!

galt Escreveu:Mas tem de ser rentável e tem de funcionar como negócio.

É claro. Nem podia ser doutra maneira, já que nada se aguenta se não for mantido numa perspectiva de rentabilidade, e... beneficio mutuo.

rdias Escreveu:...
Sai o primeiro e lá vamos em fila dando centenas de vezes ao motor de arranque
...

Este procedimento é extremamente ineficiente.
A vossa associação deveria encontrar uma solução para este desperdício, que não seja o aumento dos preços.

Os carregadores nas praças não é uma ideia original. Já existe por exemplo aqui:

http://exploring-and-observing-cities.o ... -electric/

Uma ideia possível, seria usarem um pequeno motor elétrico para irem avançando nas filas das praças de táxis, como já se vai começar a utilizar
nos aviões nas filas para a descolagem usando um pequeno motor para ir taxiando.

Já vi a técnica do empurrão

Filipe Escreveu:Uma ideia possível, seria usarem um pequeno motor elétrico para irem avançando nas filas das praças de táxis, como já se vai começar a utilizar
nos aviões nas filas para a descolagem usando um pequeno motor para ir taxiando.

Prius HV ou PHV

marcopns Escreveu:Já vi a técnica do empurrão

Eu uso a técnica do empurrão e até dava em algumas praças se tiver um cabo com alguns metros. Mas acho que um carregador na praça ía fazer falta noutro sitio onde os particulares pudessem estacionar também.
Até acho funcional um pcr na praça mas só quando estiverem massificados os taxis electricos, neste momento era um bocado mau porque faz falta em Viseu por exemplo.

rdias Escreveu:isto não é uma praça de taxis. os clientes não vão ali apanhar taxis. Isto tambem a Tesla tem para os taxis de amsterdao Tesla.

Desculpai a minha insistência ... mas eu sou mesmo "muito burro" e quero que me digam em que é que estou errado no seguinte cenário.
Estou na fila do talho do hipermercado e tenho a senha nº 50 da série Z. O marcador regista o n 5 da série A.
Pergunto:
Porque é que tenho que estar na fila onde estão, uns marmanjos como (eu?), já que se prevê que o meu atendimento seja 3h depois?
Porque é k não posso esperar sentado na mesa do bar enquanto aprecio o "movimento"?
Porque é k não posso ir fazer outra coisa?
Porque é que tenho que estar na fila?
Porque é que não tenho o télélé a dizer-me quantos nºs já avaçaram no marcador?

pf, tenham pena de mim, ... sou muito burro e gosto muito de aprender

PCR nas praças? Onde é que nos estamos?
Quantos são? Isso é apenas uma força de expressão. Pretende-se demonstrar que (táxis eléctricos) é sempre possível. E se a autonomia crescer melhor ainda, pois vai melhorar o preço de aquisição. A vontade de que o sejam é que é muito "questionável". Possível é, (a questão dos táxis eléctricos), mas realizável não por causa da distribuição dos PCR. O que se tem tentado dizer... é que deveriam ser capazes de juntar sinergias, (melhor dizendo, investimentos), que tornassem possível a massificação de VE em todas as áreas do "comercio/industria". E se não o fizer-mos vamos ficar como a China (ultimamente), em que se deixa de ver quem está a 50 m. Esqueçam que não nos estaremos a ver e lembrem-se que estamos a respirar veneno
Sejamos comedidos. Haverá locais onde seja possível e desejável ter PCRs, mas já por cá foi dito que é possível (com a tecnologia actual, fazer carga rápida ou semi-rápida, com tomadas trifásicas. Vão dizer-me que é impossível ter tomadas perto da maioria das praças?

continuosemperceberqualéoproblema

lol a tecnica do empurrão não se poe num VE, andar uns metros para a frente não gasta praticamente nada.