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Se o cabo sair, está a sessão terminada quando o carro parar a carga. Se o cabo se mantiver preso é preciso passar o cartão para desbloquear e aí sim termina a sessão

Antigamente os postos de 3.7kW da Efacec quando o carregamento terminava soltavam o cabo.
Infelizmente depois de uma atualização de software deixaram de o fazer.
Se alguém não vinha tirar o carro depois do carregamento terminar, bastava estacionar no lugar ao lado retirar o cabo deles da tomada e usar o nosso.
Isso chegou a safar-me muitas vezes.

A miio CEME volta a inovar face aos concorrentes.

Muitos de vocês devem ter recebido um email da miio onde é vos perguntado se tem paineis de produção fotovoltaica e se tem interesse em "vender" o excedente.

Uma ideia ganhadora para pessoas que como eu que todos os dias injectam na rede, sim eu sei que posso vender esse excedente e que por estes dias até parece ser um optimo negócio.

Mas vamos falar da proposta da miio. "Compram" o que injectamos e ficamos com plafond para usarmos nos carregamentos da rede pública.

A miio pretende trazer ao mercado um produto inovador, que visa permitir aos condutores que usem a energia excedente que produzem em casa ou na empresa, para carregar os seus veículos elétricos na via pública.

O que faz com o seu excedente energético? Nada?

Se tem painéis solares, agora pode vender-nos energia e ser remunerado por essa energia na sua carteira miio! 

Depois, é só carregar o seu veículo onde e quando quiser!

Boa, bem lembrado (isto agora anda tudo só no fb )

Eu ainda não tenho painéis, mas só estou à espera que os venham instalar. Tenho estado a pensar nisso, como tenho carregado fora de casa muito poucas vezes se calhar pode não ser muito adequado (corro o risco de ficar com crédito que dificilmente vou usar), mas é sem dúvida uma excelente oferta

Eu também uso pouco a rede publica. Mas entre injectar e não receber nada e injectar e ficar com plafond para quando preciso carregar fora de casa, ou em último caso fazer uso da rede pública mais vezes em vez de carregar em casa quando o plafond já for excessivo. Vamos imaginar a miio uma bateria de grandes dimensões para quando quisermos usar.

Sim, mas também podes vender à rede, um processo que aparentemente está muito mais simplificado (e que seguramente é o que a Miio está a usar também).
Para mim a grande discussão é se será necessário abrir actividade para a venda de energia (como julgo continua a ser na venda à rede) ou não. Se for em ambos os casos, a discussão será sobre entre ficar com "xx"€/mês para usar na Miio ou receber esse valor em conta.

Diria que podem faltar algumas informações (que seguramente serão dadas a quem se inscreva), mas para quem carrega regularmente fora de casa parece ter tudo para ser uma excelente opção

É necessário abrir atividade sim, é preciso comprovar que está aberta nas finanças para se poder celebrar contrato de venda de excedentes.

A burocracia continua a ser bastante para se conseguir fazer isto - o meu sistema, registado a 2 de dezembro, teve contrato assinado a 11 de janeiro após troca de contador e obtenção de declarações obrigatórias da e-redes (e abertura de atividade nas Finanças), mas falta agora uma validação da REN ou da e-redes para darem indicação da data de início de pagamento. Uma saga.

Em relação à Miio, o interesse dependerá das condições que apresentarem, que terão de ser melhores do que as do comprador de último recurso (SU).
Se apenas derem contrapartida de carregamentos na rede, só terá interesse para quem produza pouco ou carregue muito fora de casa.

Ter atividade aberta parece-me que tem consequências graves em situação de desemprego: corte no subsídio e obrigação de ter que pagar segurança social (que tem patamares e não é simplesmente uma percentagem do rendimento).
https://www.dinheirovivo.pt/empresas/pr ... 18787.html
Se esta opção com a miio não obrigar a abrir atividade, é uma vantagem a considerar.

Terá de se procurar informação mais actual... Esse artigo tem 10 anos e está relacionado com a microprodução. Não estou a dizer que não seja a mesma coisa, mas a venda de excedentes por meia dúzia de painéis com sorte chega a 30€/mês.
Espero que o enquadramento seja diferente. Mas sim, sem dúvida que é algo a considerar

É uma excelente ideia que pode ser fiscalmente interessante. Penso que quem vende à rede tem de englobar esses rendimentos, sendo que na prática irá pagar de imposto a sua taxa marginal (pode até subir de escalão e pagar uma taxa marginal de IRS superior sobre uma parte dos rendimentos). Facilmente podemos estar a falar de 30% ou mais de imposto (basta ganhar mais de 20k€ brutos por ano para já ter uma taxa marginal de 35%!). Digo isto porque penso não existir taxa liberatória para estes rendimentos. Quem souber melhor que me corrija.

Ora vender energia, pagar imposto e depois usar esse dinheiro para carregar o carro na rede pública certamente ficará mais caro do que vender a custo zero essa energia à Miio e depois carregar o carro sem pagar essa energia (provavelmente pagando uma fee à Miio, não sei os detalhes). A Miio também deverá ter a opção de comprar a energia, pois podemos ter muito excedente e nesse caso nunca o usar na totalidade para carregar o carro na rede pública.