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Alx99 Escreveu:Eu também não aprecio a ideia, mas, quem nunca surpreendeu um peão com um VE devido a não fazer ruído, que se acuse.

Eu já e "só tenho" um híbrido...
Acho que tem mais a ver com uma questão "histórica". O bixo homem "habituou-se" a que os carros façam barulho e passou a confiar na audição e descurar os restantes sentidos para "prever" a aproximação dos carros. Acho que com a "massificação" dos VE's no futuro poderá retirar-se esta lei, pois vamos "habituar-nos" a não haver ruído e a verificar visualmente a aproximação os carros.
Acho que nem tanto à terra nem tanto ao mar, é uma regra que não é assim tão "má" e se pode evitar problemas porque não?

Quando eu era miúdo na creche ensinavam-nos como se atravessava uma estrada: olha-se sempre primeiro para um lado e depois para o outro, e fazia-se a travessia usando o menor percurso possível (i.e em linha recta).
Acho que muita gente precisa de voltar à creche para aprender algumas coisas básicas.

Eu quando vou a 30Kmh na minha bicicleta vou sempre a gritar para me ouvirem

Eu quando consigo ir a 30km/h na minha bicicleta movida a esforço animal, toda a gente me consegue ouvir de tanto que vou a arfar e com os pulmões quase do lado de fora

Os VE já fazem todos ou quase ruído a baixa velocidade. Não vale a pena mexer no que está bem....

rnlcarlov Escreveu:Quando eu era miúdo na creche ensinavam-nos como se atravessava uma estrada: olha-se sempre primeiro para um lado e depois para o outro, e fazia-se a travessia usando o menor percurso possível (i.e em linha recta).
Acho que muita gente precisa de voltar à creche para aprender algumas coisas básicas.

Verdade, eu tenho filhos pequenos, quase todos os dias "lhe ensino" isso... mas 90% dos adultos também precisavam destas "lições".

Pois bem, permitam-me discordar de alguns de vós.

Tenho para mim claro que:
- Entre o carro e o peão, deve-se proteger o peão, visto ser o elemento mais vulnerável.
- Entre o silencio e a segurança, deve-se privilegiar a segurança pois é um valor bem mais importante.

O que tentei referir no inicio deste tópico, porventura expliquei-me mal, é que vale a pena estudar de que modo é possível conciliar os diversos factores em jogo.

Mas volto a formular a mesma pergunta, desta vez em formato bíblico: quem nunca surpreendeu "perigosamente" um peão, que atire a primeira pedra.

Eu nunca surpreendi perigosamente um peão no meu VE. Todas as vezes foram comigo a "controlar" a surpresa do peão. E optei por não usar a buzina, pois não queria ser acusado de causar ataques cardíacos.

E gostava de ver alguma estatística deste tipo de acidentes (contacto entre o VE e o peão, causando algum tipo de lesão ao peão). Deve ser ridiculamente baixa.

mjr Escreveu:Eu nunca surpreendi perigosamente um peão no meu VE. Todas as vezes foram comigo a "controlar" a surpresa do peão. E optei por não usar a buzina, pois não queria ser acusado de causar ataques cardíacos.

E gostava de ver alguma estatística deste tipo de acidentes (contacto entre o VE e o peão, causando algum tipo de lesão ao peão). Deve ser ridiculamente baixa.

Se assim é, fica então habilitado a atirar pedras... à ideia .

Já agora gostava que me dissesse como é que consegue "controlar a surpresa do peão".

AndreC Escreveu:..., os automóveis com mais de 4,5 toneladas terão de, artificialmente, produzir ruído até aos 30 quilómetros por hora.

Esta medida em particular deixa de fora os automóveis ligeiros.

A questão dos invisuais é pertinente.

Eu estou como o mjr, nunca assustei ninguém de forma abrupta

Como é que fazes? Vais devagarinho atrás do peão e vais-te aproximando quando te apercebes que "não está ali ninguém "
Quando estiveres pertinho provavelmente vão ouvir o silvo característico do motor, se mesmo assim não se aperceberem carregas no botão que liga o som artificial do Leaf