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epower Escreveu:...O facto de serem modulares tranquiliza-me que se após a garantia das mesmas, se perder autonomia posso voltar a colocar o mesmo modulo e volta a ter a autonomia inicial, segundo sei, das partes mais importantes nas VE's são os módulos/unidades de comando que controlam a gestão das baterias e que estão ligados a um modulo principal, e aí sim, gasto cerca de 1000 e poucos euros e nunca os "10.000€", pode na realidade ser necessário substituir mais módulos mas mesmo assim não se traduz num valor surreal...

Acho que não percebeu o que o mjr explicou quando concluiu que será necessário trocar a bateria toda...

Se a degradação da bateria se ficar a dever a uma célula muito fraca (que limitará o desempenho do pack) a mudança de um módulo permitirá resolver o problema.

Se a degradação da bateria for geral, não havendo células fracas a destacar-se, a troca de módulos nada resolve.

Só em caso de células com defeito , como já aconteceu, é que faz sentido trocar módulos. A degradação por desgaste/tempo, pelo menos no Leaf, é extremamente parecida entre as células. No meu carro ganhava menos 0,5kWh em trocar o pior módulo por um novo.

Muito bem, em Portugal temos um Leaf exemplo disso, a troca de um módulo com problemas, resolveu um problema de autonomia no vitormcpinto! Portanto, não vejo neste capítulo vantagem do BMW.

rdias Escreveu:

alexmol Escreveu:Se a degradação da bateria se ficar a dever a uma célula muito fraca (que limitará o desempenho do pack) a mudança de um módulo permitirá resolver o problema.

Se a degradação da bateria for geral, não havendo células fracas a destacar-se, a troca de módulos nada resolve.

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Só poderá resolver de inicio ou quando o pack é quase novo. Depois a uma determinada altura haverá sempre muita ou alguma degradação em todos módulos ou células, não compensando colocar uma célula ou módulo novo.

Sempre podemos colocar um conjunto de baterias em paralelo e aumentar a autonomia.

Isso não deve ser bem assim.
Imaginemos o meu leaf: 1 pack + 1 carro.
Se lhe metesse 2 packs ficaria: 2 packs + 1 carro.
Se com 1 pack fizesse 100km, com 2 tinha que fazer bem mais de 200km porque um deles não tinha um carro para puxar.
É óbvio que o consumo aos 100km seria superior com 2 packs por existir mais peso, mas tinha que render muito mais do que fazer 100km com um carro e 100km com outro. Aliás, com apenas mais 300kgs, o acréscimo de consumo não é muito e as baterias sofrem muito menos.
Eu aprecio packs sobredimensionados por estas razões.
No entanto, é óbvio que com incrementos na densidade energética, tudo se torna mais fácil.

Pois não, não faço. Ando a arrastar mais peso.
Mas se gastar sempre metade da carga, o pack vai durar muito mais, entre outras vantagens.
No final, o que é mais vantajoso? Será que a maior duração e as outras vantagens pagam o acréscimo de consumo de andar a arrastar um pack com o dobro do tamanho necessário?

As baterias também são mais eficientes quando são descarregadas mais devagar. Uma descarga a 0,25 C é o ideal e 0,5 C é muito bom. Considerando 30 kW para circular a velocidades de auto-estrada, ter uma bateria de 120 kWh era excelente, mas 60 kWh já é muito bom. Mais que isso já acho que o peso da bateria não compensa o que se ganha em autonomia ou durabilidade.