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RJSC Escreveu:A autonomia encolhe com o passar dos anos.
E nos test drives nunca falam nisso...
A Nissan diz aos clientes 80% ao fim de 5 anos e 70% ao fim de 10, mas depois em termos de garantia só troca a bateria se não tiver 70% ao fim de 5 anos ou 100.000km.
Com os dados que temos isto está mais para os 74% em 5 anos e 60% em 10 anos...

Essa é uma perspetiva otimista. Os Leaf do pauloguerreiro e do Ocasal estão a rondar os 25% e ainda não têm 3 anos. O do essieme já passou dos 20% e também não chegou ao 3º aniversário. E agora no verão os valores vão ser acertados por baixo. O ruimegas, no Outono, era todos os dias a indicar que subia, subia, subia. Já deve ter caído a pique. Eu já escrevi, a média de degradação vai descer muito este ano e o principal fator é muitos terem agora muito mais cuidado com a temperatura (muitas vezes eu escrevo a palavra muito ).

Eu, quando trago o Leaf para Sintra, faço cerca de 70 para cada lado (incluíndo as voltinhas a distribuir e coletar pessoal...).
Saio de casa com 80% de carga.

Uso sempre autoestrada (A1 + CREL) e vou à vontade para ambos os lados (90 <-> 110 KM/h, em AE), só que carrego no destino sempre, basta uma manhã ou tarde para ficar "atestado" de novo (80% chegam para voltar).

sm

Cargas intermédias. É claro que com tempo e cargas intermédias não há limites. Eu quando decido ir passear a Lisboa, já sei que demoro umas 5 ou 6 horas. Mas chego lá.

Deixem-me acrescentar, já se conhecem vários casos de pessoas que compraram um elétrico e ao fim de um ou dois anos desfizeram-se deles, não se entendem com eles. Não é para todos.

Malm Escreveu:Deixem-me acrescentar, já se conhecem vários casos de pessoas que compraram um elétrico e ao fim de um ou dois anos desfizeram-se deles, não se entendem com eles. Não é para todos.

Comigo só se me lixarem no emprego...
Maldita mobilidade geográfica...
O tecido empresarial tem que aprender que utilizar mão de obra local é essencial para a sustentabilidade... Quer para a sustentabilidade Ambiental, quer populacional, como incentivo à natalidade, pois 3 horas por dia passadas no trânsito além de uma jornada de trabalho (8h com tendência para aumentar) arruínam a vida familiar.
Com pessoas a fazer mais de 50 km para cada lado para ir para o emprego o país nunca será sustentável.

Para trabalhar a 80 km de casa têm que me pagar mais 328€ mensais só para portagens e combustível se tiver que ir de CI dos mais económicos e com combustível de hipermercado, e nem estou a contar com manutenção, que deve ir para 400€, ou então 500€ a mais para arrendar um apartamento.
Mais vale ficar perto de casa e ganhar menos 500€.

Acho que a coisa vai mais por arrendar casa, em vez de comprar.

Eu estou a morar numa moradia dos meus pais com 2 andares com o andar de baixo agora separado.
Ficamos como 2 apartamentos e não tive custos com compra de habitação, ofereceram-me as obras de adaptação e o recheio está por minha conta e da namorada.
Por isso agora os carros ficam cá fora (mas dentro de muros), o andar de baixo inicialmente era a garagem.

Não estou a ver onde está a diferença.

O problema é que iria chegar quase na tartaruga, mesmo no primeiro ano. Qualquer pequeno imprevisto e ficava apeado. Claro que com a experiência e ajuda de alguma instrumentação extra (Leaf Spy) poderia tornar exequível até ao segundo ano. Depois começaria a ficar muito penoso sem carga intermédia.

Nem toda a gente tem os nervos de aço do Malm para andar perto da tartaruga sistematicamente...

mjr Escreveu:Nem toda a gente tem os nervos de aço do Malm para andar perto da tartaruga sistematicamente...

Eu sou um bom exemplo, daí a "minha autonomia" ser inferior a muitos.