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Re: Apresentação
Enviado: 16 set 2013, 13:45
por Malm
Eu quando comprei o meu i-MiEV já sabia que tinha de esperar 6 horas por um carregamento completo. Na prática, em menos de 5 horas faz 95% da carga. Também estava plenamente consciente de como era um carregamento rápido. Procurei o máximo de informação, que não era muita na altura, e as coisas têm batido certo. A principal preocupação que tinha era a da taxa de degradação da bateria, sendo que na altura, pelo que li, se situaria nos 20% ao fim de 5 anos. Agora vejo que deverá ser mais, algures entre os 20 e os 30%. Só que a coisa está feita para que ao fim de dois anos e meio (que é quando ela é mais intensa), na prática, nem demos por ela (nos i-MiEV).
Quem mo vendeu não me deu estas informações, eu é que me informei antes. As conversas que tive com o vendedor foram sobretudo sobre como iria receber o incentivo (e que confusão foi, já que numa fase inicial a informação que existia é que retiravam o valor ao preço do carro).
Re: Apresentação
Enviado: 16 set 2013, 16:44
por Volt
Bem-vindo.

.
Esta foto que tirei ontem vem mesmo a calhar para ter uma ideia do que lhe espera num posto Mobi.E (este é o do Fórum Montijo). Em 3 horas carreguei quase 11 kWh (praticamente meia carga):

Re: Apresentação
Enviado: 16 set 2013, 19:55
por Malm
Esse valor é próximo daquele que registo nos meus carregamentos nos mobi-e, com o EVSE de 16A. Costuma carregar uma barra (aproximadamente 1kwh) em 17 minutos. Normalmente, ao fim de 180 minutos, teria carregado 10,6 kwh (um pouco menos de 10,8 kwh) e no meu caso já é 66% de capacidade. No entanto, já tenho verificado, acompanhando o carregamento ao segundo, que ele, por vezes, num carregamento mais amplo, há ali um momento em que diminui drasticamente a velocidade de carregamento e só passado algum tempo é que retoma o ritmo, sendo que essa barra já demora uns 24 minutos a aparecer (até penso que a interrupção que por vezes acontece nos postos mobi-e com os i-MiEV e seus clones está relacionada com este comportamento).
Re: Apresentação
Enviado: 17 set 2013, 00:59
por Filipe
Como diz mjr, e bem, o que já faço á algum tempo, mesmo que faça poucos kilómetros, carrego sempre ( todos os dias ) até aos 80%, com o cabo de 10 A
pois apesar de ter uma estação de carga Efacec de 16 A, tenho reparado que desde que sigo este procedimento, até parece ter recuperado um pouco
a capacidade de carga das baterias, apesar de já ter perdido a 1ª barra ( em agosto passado por volta dos 27 meses de utilização ).
A conclusão a que cheguei, é que o inimigo nº 1 das nossas baterias é o aquecimento, seja ele resultante das recargas ( quanto mais amperes, mais aquecimento),
ou de condução ( tempo total e velocidades ou acelerações violentas

)
Deixo aqui os meus dados de hoje:
Inìcio de carga ás 22:00 ( bi-horário ) - Fim ás 23:12 com 2,47 Kw carregados - Temperatura ambiente 21º
Carga até 80% - 190 Gids ( 67,6% ) SOC 79,4% 15,2 Kw Restantes
Batterie Status AHr = 54,26 ( 81,90% ) Hlth = 78,35% Diferencias máximos ás 00:50 ( 1,5 H depois do término da carga ) nas baterias 14 mv e 1,1ºC

Re: Apresentação
Enviado: 17 set 2013, 22:56
por Malm
Ponto um - Já o escrevi várias vezes, o aquecimento das baterias é o principal causador da degradação - 100% de acordo com o Filipe neste aspeto.
Ponto dois - o mjr que confirme ou desminta, mas arriscaria dizer que recuperação de degradação é coisa que não existe. Basta os dias ficarem mais quentes para sentirmos uma ligeira melhoria na autonomia (isso não é recuperação de degradação).
Ponto três - Duvido que um carregamento de 6 horas a 10A preserve mais a bateria que um carregamento de 4 horas a 16A. Pode não aquecer tanto (mas a diferença também não deverá ser muita), mas estão mais tempo quentes. Mais uma vez, gostaria de saber qual a opinião do mjr. Eu carrego sempre a 16A.
Re: Apresentação
Enviado: 18 set 2013, 10:38
por mjr
A degradação é definitiva. Apenas há recuperação de capacidade quando uma bateria está muito fria (abaixo de 0ºC) e é aquecida, pois a perda de capacidade por temperaturas baixas é temporária.
O aquecimento das baterias a correntes baixas é residual. A energia perdida para calor a 10A é de 0,150R x 10^2A = 15W e a 16A é de 0,15R x 16^2A = 38,4W. Para uma bateria de 300 kg isto é extremamente baixo. No Leaf o que faz aquecer a bateria são essencialmente os tubos de arrefecimento do carregador colocado na mala. Basta abrir o compartimento onde está o fusível de emergência e sentir o calor que sai desses tubos. Como o Leaf de 2013 tem o carregador na frente, esses tubos não existem, pelo que é possível que a bateria aqueça bastante menos nos carregamentos normais. Ontem fiz uma carga no PCR (...) da Prio.e da zona industrial do Porto que está a fornecer 3,7kW (!), e a temperatura da bateria baixou...
Re: Apresentação
Enviado: 18 set 2013, 13:34
por Malm
Obrigado pelos esclarecimentos, mjr.