Foi a grande novidade do Salão Automóvel de Genebra, no início de Março. Mas quatro meses e uma «tournée» mundial depois, o Rolls Royce Phantom Experimental Electric parece não estar a gerar especial entusiasmo junto dos potenciais compradores.
De acordo com Torsten Mueller-Oetvoes, CEO da Rolls Royce, os clientes têm sentimentos mistos sobre a versão eléctrica do Phantom. Ou seja, consideram a ideia interessante mas pouco prática.
Aliás, como o próprio responsável indica, muitos dos potenciais compradores vivem fora das grandes cidades e a autonomia que era garantida pelas baterias de lítio (perto de 140 quilómetros) acaba por não satisfazer as suas necessidades diárias em matéria de deslocações.
Torsten Mueller-Oetvoes disse ainda que foram vários os que experimentaram o Phantom Experimental Electric que mostraram preferência por uma solução híbrida.
O Rolls Royce Phantom Experimental Electric é a primeira tentativa da marca de luxo nos carros eléctricos. Está equipado com dois motores eléctricos que, em conjunto, produzem nada menos que 395 cavalos de potência e 800 Nm de binário máximo, números que lhe permite anunciar uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em menos de oito segundo e alcançar uma velocidade máxima de 160 km/h (limitada electronicamente).
No entanto, o maior obstáculo ao seu eventual sucesso poderá ser o… preço. É que enquanto o «velho» clássico Phantom custa 356 mil euros, o Rolls Royce eléctrico, a ter clientes, nunca será vendido abaixo dos 1,2 milhões euros.
