Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

Toda a discussão relativa a Pontos de Carregamento também conhecidos por EVSE (Electric Vehicle Supply Equipment) vem para aqui.
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alexmol
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

Mensagem por alexmol » 13 jan 2022, 20:54

Como se pode ver nos exemplos no resto do mundo, cobrar por tempo, ou tempo+energia, não é nenhum drama se soubermos de antemão quanto vamos pagar.
mjr Escreveu:
13 jan 2022, 18:20
Ora bolas, se o OPc a quem a Miio se aliou cobrasse por energia até podia aparecer junto ao autocolante com o QR Code o custo por kW.h final!
Infelizmente neste momento não, porque a Miio tem preço indexado a variar hora-a-hora.

Eu já disse em vários tópicos que gostava de ter um tarifário flat-rate sem mensalidades, mesmo que ficassem os PCR's a 0,50€/kWh. Preferia essa certeza a não saber quanto vou pagar sem consultar a Miio.
Ok, já sabemos que o modelo permite, mas permitir não é incentivar.


PS: Continuo à espera que alguém me explique o roaming
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cfvp
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

Mensagem por cfvp » 13 jan 2022, 21:02

zeuz Escreveu:
13 jan 2022, 19:56
Do IVA! :lol:
:mrgreen: Por acaso numa foto que aqui tinha de um posto, o preço lá afixado incluía o IVA.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

Mensagem por mjr » 13 jan 2022, 23:15

BrunoAlves Escreveu:
13 jan 2022, 18:56
mjr Escreveu:
13 jan 2022, 18:20
O facto de eu não saber à partida o custo tem apenas a ver com o facto de a grande da maioria dos OPC cobrarem por tempo. Porque se cobrassem por energia as contas seriam muito simples
E a grande maioria cobra por tempo por estarem a alugar o posto. A maioria dos alugueres, dos mais diversos bens, cobra-se por tempo.

Podias p.f. tantar fazer o exercício de imaginar ser permitido ao dono do posto vender a energia? Assim só academicamente. Não achas que se o dono do posto pudesse fazer dinheiro com a revenda da energia, tendencialmente fazia disso a forma de facturar? E ter um custo mais estável, sei lá, como tem o Continente, como tem a Tesla, como tem a PowerDot...
mjr Escreveu:
13 jan 2022, 18:20
O modelo não obriga os OPCs a cobrarem por tempo! Mas permite que o façam,
Certo, isso sempre se soube. O modelo tudo permite. Mas não achas que o potencia? Ao colocar os OPC em modo de aluguer, não é de esperar que cobrem esse aluguer tendencialmente em função do tempo?
Eu diria que é parcialmente verdade, mas a meu ver nesta fase é positivo pois otimiza o uso dos postos. Claro que se na equação meteres a energia a parcela do posto fica mais diluída e já não há tanta necessidade de cobrar o tempo de uso do recurso posto, mas ressalvo que esse fator existe sempre. Mesmo vendendo diretamente energia, um posto de 150kW dá muito maior rendimente ao OPC se tiver uma média de potência de carga de 100kW em vez de 50kW (por exemplo se for ocupado maioritariamente por veículos que não suportam carregamentos acima de 50kW). Aqui o exemplo do Continente é ao contrário pois como querem vender arroz, o que lhes interessa é que os carros estejam lá muito tempo e por isso tem os vários patamares de energia não prejudicando de maneira exagerada quem carrega mais lento.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

Mensagem por mjr » 13 jan 2022, 23:29

Nonnus Escreveu:
13 jan 2022, 19:12
mjr Escreveu:
13 jan 2022, 18:20
Não, não são coisas distintas. A Miio fez uma parceria para colocar pagamentos com QR Code em postos de um OPC. Em que é que isso é diferente de a Ionity colocar pagamentos por QR Code nos seus postos? Ou o Continente? Desculpa mas aqui a confusão está desse lado.
Eu vou fazer uma analogia em tom de brincadeira para mostrar que não é a mesma coisa. Espero que não leves a mal.

O amigo mobilidade electrica portuguesa (MP), disse ao amigo mobilidade electrica alemã (MA) que conhecia um caminho Lisboa-Porto (contracto + cartão único) muito melhor que indo pela A1 (pagamento cartão MB ou APP). O amigo MA sempre disse que esse caminho (contracto + cartão único) não era melhor que indo pela a A1 (pagamento livre de contractos e cartões únicos), pois ele durante dois anos já tinha essa experiencia e viu que indo pela A1 era muito mais simples. Passados dois anos, embora o amigo MP continue a dizer que o caminho sem ser pela A1 é o melhor ,a maioria das vezes já vai pela A1 fazendo o mesmo que amigo MA.

A pergunta que se impõe neste momento é se vamos no caminho dos outros qual foi a necessidade de inventar contractos e cartões únicos quando se fala de simplificação é para se fazer o mesmo que os outros.

Portanto, na minha optica não estou a fazer confusão nenhuma, e a simplificação do "modelo" alemão em nada tem haver com a necessidade da simplificação do modelo português. Um sempre foi simples, apenas existe a exigência de o tornar ainda mais simples, por outro lado o nosso sempre foi complicado desde o primeiro dia e passados dois anos estamos a seguir o caminho dos outros. É simplesmente isto. ;)
Eu fico na minha: colocar QR Codes para pagar carregamentos é igual na nossa rede pública, Continente e Ionity (e muitos outros exemplo que há-de haver). O que tem os 3 em comum é que não têm nada a ver com o modelo que cada um usa mas apenas pela escolha do OPC em dar uma opção de carregamento alternativa ao cartão (contrato).

Eu que não gosto de perder tempo opto pelo cartão (contrato) que já tenho. Quem por ser neófito ou estrangeiro e não tenha um contrato com um CEME ou ESMP (no resto da Europa) fica servido com o QR Code, mas eu só vejo utilidade nestas situações. Até com a Miio só usei o pagamento com a App em testes, na prática o cartão é muito mais cómodo! Aliás, no caso do Continente a coisa que mais me chateia é ter de usar a App sempre: já tive situações em que não consegui iniciar a carga por não ter Internet (Vodafone em baixo e sem Wi-fi no local), e é um processo muito mais demorado do que com um cartão. Mas essa é uma "simplificação" a discutir noutro tópico.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

Mensagem por mjr » 13 jan 2022, 23:51

alexmol Escreveu:
13 jan 2022, 20:54
Como se pode ver nos exemplos no resto do mundo, cobrar por tempo, ou tempo+energia, não é nenhum drama se soubermos de antemão quanto vamos pagar.
mjr Escreveu:
13 jan 2022, 18:20
Ora bolas, se o OPc a quem a Miio se aliou cobrasse por energia até podia aparecer junto ao autocolante com o QR Code o custo por kW.h final!
Infelizmente neste momento não, porque a Miio tem preço indexado a variar hora-a-hora.

Eu já disse em vários tópicos que gostava de ter um tarifário flat-rate sem mensalidades, mesmo que ficassem os PCR's a 0,50€/kWh. Preferia essa certeza a não saber quanto vou pagar sem consultar a Miio.
Ok, já sabemos que o modelo permite, mas permitir não é incentivar.


PS: Continuo à espera que alguém me explique o roaming
Pois, neste momento a Miio tem esse tarifário com o preço Spot+margem que impede esta situação de estar escrito num papel. Bom, no caso de o posto ter um ecrã, o QR Code podia ter ao lado o preço em tempo real. Na verdade essa é uma das lutas para os próximos tempos, tendencialmente deve aparecer o preço CEME quando passamos o cartão nos postos, "basta" que o CEME e a EGME passem essa info por OCPI ao posto (os da iCharging já estão preparados para isso, segundo me disseram quando visitei as instalações deles aqui no Porto). Em princípio é algo que deve ser o regulador (ERSE) a impor, mas caso esta não tenha força para isso (os utilizadores estão muito pouco representados na ERSE, seja na ME ou no resto da venda de energia) deverá ser o governo a impor essa obrigação tendencial. São é questões que não têm diretamente a ver com a integração com o setor elétrico que o nosso modelo tem de peculiar em relação aos outros países, embora possa conceder que obrigam a mais algum trabalho de integração de informação entre os CEMES/EGME/OPC.

Sobre o roaming: para o roaming os cartões têm de estar associados a um CEME. Ou o ESMP fornecedor do cartão estrangeiro se regista como CEME em Portugal ou faz um contrato com um CEME já existente em Portugal. Ambos implicam a colocação de todos os cartões desse ESMP na BD da Mobi.e, algo que já acontece há muito tempo, por exemplo com a DCS (BMW). Se alguém conhecer melhor este processo que se chegue à frente, este é o entendimento que tenho do seu funcionamento.

Não percebi a questão de a IBIL fazer acordo com 2 CEMEs, qual seria a vantagem? A cada momento faz o acordo com aquele que lhe dá mais vantagens, quando trocar de CEME os cartões passam na BD da Mobie a pertencer a outro CEME. Para o UVE o contrato que tem é com a IBIL, não é relevante se é através do CEME A ou B que ele nunca vai ver em lado nenhum.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

Mensagem por BrunoAlves » 14 jan 2022, 01:07

mjr Escreveu:
13 jan 2022, 23:15
Mesmo vendendo diretamente energia, um posto de 150kW dá muito maior rendimente ao OPC se tiver uma média de potência de carga de 100kW em vez de 50kW (por exemplo se for ocupado maioritariamente por veículos que não suportam carregamentos acima de 50kW)
Claro, mas essa selecção natural faz-se no preço da energia. O posto de 150kW não debita apenas mais energia, custa mais a deitá-la: o posto é mais caro, a instalação é mais exigente, na nossa rede eléctrica contribui para o degredo que é a potência de ponta (que se paga fora do modelo), etc. A Easycharger resolveu isso bem na minha opinião, com patamares de preço por tipo de posto. Eu acho justo, um recurso caro custa mais a utilizar. Mesmo que um utilizador com um Spring se ligue a um PCUR de 350kW vai pagar o mesmo que outro carro, mas é naturalmente mais caro, só o vai fazer esporadicamente, não prejudica o dono do posto por aí além. É uma selecção natural, que o dono do posto pode promover com os seus acordos, mensalidades, patamares de potência, o que for.
mjr Escreveu:
13 jan 2022, 23:15
mas a meu ver nesta fase é positivo pois otimiza o uso dos postos
Honestamente acho que já passamos essa fase. O pagamento racionalizou a utilização, a quantidade já permite ver postos com disponibilidade, que antes eram usados incessantemente.
O que devia sim ser usado eram idle fees. Curiosamente ninguém as usa.
mjr Escreveu:
13 jan 2022, 23:51
Ambos implicam a colocação de todos os cartões desse ESMP na BD da Mobi.e,
Já tinha lido isso algures, mas até eu achei que era tão ridículo, mesmo para os padrões da MobiE, que não podia ser. Afinal consegue ser pior até do que eu pensava :mrgreen:
Então a visão do roaming europeu da MobiE é haver uma MobiE em cada país e cada uma dessas MobiEs ter todos os cartões europeus em cada uma dessas bases de dados?
Até eu acho que não pode ser assim. :mrgreen:
Mas se é assim que funcionam os operadores europeus cá :doh: Não admira que tão poucos (e nenhum dos grandes) cá esteja.
Seja como for, a questão do roaming internacional será cada vez menos um problema. Com os QR code e pagamentos ad-hoc em todo o lado os carregamentos pontuais deixam de ser um problema. Resta só caminhar para não precisar do nacional :pray:
alexmol Escreveu:
13 jan 2022, 20:54
Como se pode ver nos exemplos no resto do mundo, cobrar por tempo, ou tempo+energia, não é nenhum drama se soubermos de antemão quanto vamos pagar
Não concordo. Energia é o ideal, tempo "come-se". Tempo + energia cria sempre esta bagunça de contas...
Edit: tempo claro, mas só em idle fees
Última edição por BrunoAlves em 14 jan 2022, 09:35, editado 1 vez no total.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

Mensagem por alexmol » 14 jan 2022, 01:30

mjr Escreveu:
13 jan 2022, 23:51
Não percebi a questão de a IBIL fazer acordo com 2 CEMEs, qual seria a vantagem? A cada momento faz o acordo com aquele que lhe dá mais vantagens, quando trocar de CEME os cartões passam na BD da Mobie a pertencer a outro CEME. Para o UVE o contrato que tem é com a IBIL, não é relevante se é através do CEME A ou B que ele nunca vai ver em lado nenhum.
A questão é que cada operador estrangeiro fica agarrado a um único CEME.
Os espanhóis que carregarem cá usam o CEME1 com o qual a IBIL tenha acordo, e vice versa, até aí tudo bem.

Agora outro CEME2 também quer fazer acordo com a IBIL, para os seus cartões funcionarem em Espanha. Já não será um acordo "normal" pois será num só sentido visto que a IBIL já tinha os cartões cá registados no CEME1.

Isto faz com que o CEME1 fique com a totalidade dos clientes IBIL, por isso acho estranho não haver ainda roaming, o CEME first mover terá vantagem.

Parece-me que neste caso o nosso modelo obriga a pensar no roaming de maneira bastante diferente daquela que é comum entre operadores no resto da Europa.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

Mensagem por mjr » 14 jan 2022, 14:06

Aqui o conceito é diferente pois um CEME dá acesso a todos os postos em Portugal e não apenas a determinados postos. Por isso basta (e tem de ser unívoco) fazer acordo com um CEME. No outro sentido é que os CEMEs portugueses têm de fazer acordos com os vários OPCs em Espenha para ter roaming, não sendo obrigatório que esse acordo seja bidirecional. Ou então fazem um acordo com um EMSP que já tenha acordo com os OPCs espanhois e fica tudo resolvido só com uma entidade. Neste caso também só dá para fazer acordo com um EMSP, pois o cartão tem de ir parar a apenas um EMSP quando faz a autenticação no posto.

A questão de ter na BD da Mobi.e todos os cartões deve ser para responder mais rápido. Se não estiver na BD teriam de fazer uma consulta OCPI a todos os CEMEs, que por sua vez poderiam ter de fazer consultas a todos os EMSP com quem tivessem contratos. Muito tráfego desnecessário que se resolve com a adição do cartão à BD da Mobi.e. Eu também achei desnecessário e uma barbaridade ter na BD da Mobi.e esta brutalidade de cartões estrangeiros, mas disseram-me que era assim por dar mais garantias, não sendo problemático ter na BD esses cartões.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

Mensagem por alexmol » 14 jan 2022, 15:39

Pois assim sendo não vejo impedimento técnico de especial para os estrangeiros carregarem cá, e ainda menos impedimento para os nossos cartões funcionarem lá fora!
alexmol Escreveu:
14 jan 2022, 01:30
Isto faz com que o CEME1 fique com a totalidade dos clientes IBIL, por isso acho estranho não haver ainda roaming, o CEME first mover terá vantagem.
Estamos à espera de quê?
Não me digam que a resposta é a standard: O modelo permite mas os players da ME não mostram interesse

:doh:
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

Mensagem por rimsilva » 14 jan 2022, 15:40

mjr Escreveu:
13 jan 2022, 18:20
O facto de eu não saber à partida o custo tem apenas a ver com o facto de a grande da maioria dos OPC cobrarem por tempo. Porque se cobrassem por energia as contas seriam muito simples. O modelo não obriga os OPCs a cobrarem por tempo! Mas permite que o façam, tal como noutros países podem cobrar por tempo ou por energia. Um OPc pode aliar-se a um CEME e mostrar o preço final de carga no seu posto em EUR/kW.h, o facto de não o fazer não significa que a culpa seja do modelo, mas sim do uso que os players fazem da implementação do modelo. Ora bolas, se o OPc a quem a Miio se aliou cobrasse por energia até podia aparecer junto ao autocolante com o QR Code o custo por kW.h final!

E eu até acho, nesta fase, que a cobrança por tempo ainda faz sentido. Talvez daqui a alguns anos deixe de fazer quando houver maior abundância de postos, mas para já a cobrança por tempo de alguma maneira otimiza a utilização dos postos.
E porque é que será que os OPC, em Portugal e na rede pública, cobram quase todos ao minuto? Será que é por uma questão de gosto? Porque querem ser diferentes dos OPC lá fora? ou será que é porque a legislação da ME os "empurrou" nesse caminho?

Um OPC que não pode comprar a sua energia e apenas poderá lucrar com o "aluguer" de um equipamento, não será mais lógico que use uma tarifa por tempo? A incerteza daquilo que o VE irá carregar em termos de kWh, torna essa possibilidade (cobrança por kWh) como algo sem interesse.

Naturalmente que no resto da Europa é possivel ao OPC partir de uma base por kWh e adicionar a esse custo uma margem para o posto, como já foi referido em relação ao exemplo da Easycharger.

Isto associado ao facto da venda energia estar a carga de outra entidade, que também procura o lucro, leva a este resultado, que nunca será totalmente benéfico para o UVE, até pode ser mais vantajoso em relação aos carros a combustão, mas nunca permitirá ter os preços potênciais mais económicos.

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