Já foi mencionada por diversas vezes a "rede híbrida" mas não percebo bem se há base legal sólida para tal cenário ou se estamos a falar do tal
buraco da lei que não obriga à ligação
exclusiva à rede pública.
Há de facto alguma rede híbrida em funcionamento agora ou estamos a falar de um cenário hipotético?
mjr Escreveu: 19 dez 2021, 08:08
Na verdade, na génese da TAR para a ME está a questão de esta ter a potência diluída no custo da energia, ao contrário da outra TAR onde se paga a potência à parte.
Então mas num posto de carregamento não se paga a potência contratada mensalmente? (eu ando nisto há algum tempo e não sabia)
Então quem constrói o posto só não pede potências absurdamente altas devido ao preço do ramal e eventual PT?
E não há componente de potência de pico tomada em hora de ponta? Ou os CEME pagam essa parte e diluem no preço de venda?
E no caso da MT os CEME pagam vazio-ponta-cheia mas cobram bi horário? ou não há tri horário na ME?
É que por todo o mundo, com o crescimento das redes de carregamento assiste-se à preocupação crescente com os custos da potência de pico, levando a ponderar a viabilidade económica do uso de baterias como suavizador de picos.
Inclusivé nalguns mercados residenciais regulados já foi anunciado que irá surgir uma componente de potência de pico.
Qual o mecanismo na ME em Portugal que fomenta reduzir a potência de pico tomada? Não acredito que a lei tenha sido feita a pensar que isto dos carros eléctricos não vai ter impacto na rede.