Não confundir espaços privados de acesso publico com espaço privado de acesso privado. As nossas casas são de acesso privado.
Pelo que consigo perceber isto destina-se a locais privados de acesso publico. Isto é fazer aquilo que já se faz nos parques de estacionamento por exemplo das grandes superfícies comerciais mas criando uma rede paralela a mobi.e.
Basta ver é do ponto de vista legal. Não se esta a vender energia, cobra-se pelo acesso ao carregador é a mesma coisa que existe noutros locais em que não se cobra pela energia, mas cobra-se pelo estacionamento.
Como o senhor da CEIIA disse no ENVE, isto é tudo muito bonito ao inicio mas depois torna-se num monstro.
Rede partilhada de Pontos de Carregamento (Ideia)
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Re: Rede partilhada de Pontos de Carregamento (Ideia)
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Re: Rede partilhada de Pontos de Carregamento (Ideia)
Repara eu percebo a questão de ser espaço privado e como tal não ter que estar ligado à mobi.e. Não é esse o ponto. É mesmo o de venda ou repassar de energia, algo que já foi aqui discutido e supostamente é ilegal (já se tinha falado aqui, se eu quisesse ter uma tomada em minha casa, que é terreno privado, e vender energia para alguém carregar, não o podia fazer porque não tinha licença de venda de energia).Nonnus Escreveu: ↑14 mai 2019, 09:30Não confundir espaços privados de acesso publico com espaço privado de acesso privado. As nossas casas são de acesso privado.
Pelo que consigo perceber isto destina-se a locais privados de acesso publico. Isto é fazer aquilo que já se faz nos parques de estacionamento por exemplo das grandes superfícies comerciais mas criando uma rede paralela a mobi.e.
E pelo que li, eles vão cobrar pela energia. Essa é que é a questão...
Se arranjassem outra coisa para faturar, ainda percebia mais ao menos o esquema, agora assim...
Daí que a simples solução de vender ao preço de custo me pareça estranha...
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Re: Rede partilhada de Pontos de Carregamento (Ideia)
É esse o meu entendimento também, com base no que a lei da ME veio introduzir.anolsi Escreveu: ↑14 mai 2019, 10:24Repara eu percebo a questão de ser espaço privado e como tal não ter que estar ligado à mobi.e. Não é esse o ponto. É mesmo o de venda ou repassar de energia, algo que já foi aqui discutido e supostamente é ilegal (já se tinha falado aqui, se eu quisesse ter uma tomada em minha casa, que é terreno privado, e vender energia para alguém carregar, não o podia fazer porque não tinha licença de venda de energia).Nonnus Escreveu: ↑14 mai 2019, 09:30Não confundir espaços privados de acesso publico com espaço privado de acesso privado. As nossas casas são de acesso privado.
Pelo que consigo perceber isto destina-se a locais privados de acesso publico. Isto é fazer aquilo que já se faz nos parques de estacionamento por exemplo das grandes superfícies comerciais mas criando uma rede paralela a mobi.e.
E pelo que li, eles vão cobrar pela energia. Essa é que é a questão...
Se arranjassem outra coisa para faturar, ainda percebia mais ao menos o esquema, agora assim...
Daí que a simples solução de vender ao preço de custo me pareça estranha...
Quando é criada uma legislação para regular uma nova actividade, a lei tem de ser igual para todos, não é por eu ter um carregador no meu quintal ou no Shopping X ou rua Y, que num caso vou poder "vender" um serviço com regras diferentes, para isso teria de existir um estatuto especial, justificado pelo legislador.
Nitidamente este projeto nasce de uma ideia que não é nova, sendo basicamente o vender de um serviço de carregamento, sem lhe chamarem carregamento, até fazem questão de o referir por diversas vezes "não "vamos cobrar pela energia", como se um serviço desde tipo não tivesse por base a energia, seria como dizer que um CI vai atestar e não lhe vão cobrar pelo combustível.
Acho que um pouco infeliz a referência ao Airbnb, uma vez que como sabemos pouco depois de esta "nova" actividade ter surgido, foram criadas medidas de alojamento local para controlar um pouco esta situação e possivel fuga aos impostos.
Longe de mim achar que o actual cenário na ME é bom, bem pelo contrário, mas não acho que este seja o caminho para resolver os problemas da ME.
Mesmo assim acredito que será uma questão de tempo, para que a lei seja revista e ajustada e nessa altura, mesmo que este conceito de carregamento subsista, será um nicho no mercado.