Vem aí o hidrogénio!

[NunoLopes]

Bom, quem instala também não está muito interessado até isto começar a ser pago, ai já vão começar a ser instalados a torto e a direito, que todos querem uma parte do €€€ que isto vai dar.

[pemifer]

... têm de ter um Posto de Transformação, linha de média tensão e pagar a disponibilidade de potência e a energia, além de pagar a instalação disso tudo.

As AS não têm de ter uma disponibilidade de potência elevada mesmo sem PCR?
Desconheço a resposta a esta questão, mas se a resposta for sim, o investimento não será muito...

...a Tesla tem muito mérito na forma como avança com a sua rede por todo o lado.

O mérito é ainda maior quando vemos a proliferação de híbridos plugin ligados a postos de carregamento...
Nos carregadores Tesla não carregam plugins.

[BrunoAlves]

As AS não têm de ter uma disponibilidade de potência elevada mesmo sem PCR?
Desconheço a resposta a esta questão, mas se a resposta for sim, o investimento não será muito...

Sim e não. Nim Em princípio qualquer AS de auto-estrada já tem fornecimento em média tensão, logo já têm um PT. Mas:
- um PCR (UM, DIGA UM!!! ) à potência total exige mais potência do que o resto da área de serviço, excepção às que têm hotel. Por isso mesmo é que as AS que têm PCR desde 2014 sempre tiveram sempre a limitação de só carregar um carro de cada vez, senão teriam de ter um aumento de potência, um PT maior e maiores custos com a disponibilidade de potência. Só algumas AS é que tinham já potência suficiente para a "folga" dos 100kVA que um PCR exige (e também será certamente uma questão de decisão "política" deles).
- as bombas de combustível fora das AS são maioritariamente abastecidas em BTN, não têm PT e têm de passar a ter. O único PCR numa "bomba" convencional que me lembre é a da Prio em Coimbra, e é ver o que lá está...

[Nonnus]

Eu não estava a querer divagar muito por este assunto neste tópico, até porque isto já foi abordado em muitos tópicos e isto dá pano para mangas, e dá a sensação que estamos sempre a chover no molhado, mas ainda assim, aqui vai...

A alta tensão esta em todo o lado, hoje em dia quando se faz qualquer obra deixa-se muitas infra-estruturas logo preparadas para alta tensão, porque cada vez mais estamos dependentes da electricidade. Claro que uma AS tem media/alta tensão para iluminação, restaurantes, cafés, bombas de combustível etc, portanto ela já lá esta, e mesmo que não esteja lá, passa lá perto certamente, porque os ramais das auto-estradas muitas vezes são utilizados para passar condutas.

Com isto não estou a dizer que de um momento para o outro se consiga por lá 10 postos de carregamento de 50kw ou 100kw, mas ainda assim, se calhar já podia-mos ter 2 ou 3 em cada AS. Tens os parques industriais que muitas vezes também ficam perto dos acesso das auto-estradas e estes também tem alta tensão, tens linhas de comboio que há poucos anos foram todas ou grande parte alteradas para receber os comboios eléctricos. Portanto ela (alta tensão) esta em todo o lado e é por isso é que eu digo que é mais uma questão de querer. Quando pensaram em por as linhas de comboio todas electrificadas, nunca se ouviu dizer: é pá mas isso não pode ser porque não temos condições técnicas para o fazer.

Somos um país que fez 10 estádios de futebol quando eram precisos 6 para o Euro 2004, nunca se ouviu dizer que não tinha-mos condições técnicas para fazer tanta obra em tão pouco tempo. Foram feitos e estão feitos e alguns já os querem demolir e andamos todos a pagar por isso. Como este exemplo temos outros mais. Portanto a desculpa das questões técnicas para mim não serve.

Quanto á questão monetária façam as Galp´s, EDP´s deste pais pagarem os impostos que devem (da ultima vez que se ouviu falar a Galp devia 100 milhões em impostos) façam os bancos pagarem mais impostos quando apresentam lucros de milhões e quando estes tiverem prejuízos façam os accionistas pagarem dos seus bolsos, em vez de andarmos todos a pagar.

Pronto mais um desabafo sobre a ineficácia do nosso país, peço desculpa mas isto faz-me ficar irritado.

Quando eu dei o exemplo da Tesla não era para dizer que era um exemplo a seguir pelo nº de postos de carregamento, mas sim para mostrar quando se quer faz-se, mesmo vindo do outro lado do mundo. Os postos de carregamento da Tesla é para a realidade da Tesla não para os Leaf ou os demais.

O governo não instala PCR´s, mas pode criar leis e condições para os processos serem mais rápidos e até obrigar a que as coisas sejam feitas, basta querer.

[Erbium]

O único PCR numa "bomba" convencional que me lembre é a da Prio em Coimbra, e é ver o que lá está...

+ Prio na alta de Lisboa.

[santanamos]

O único PCR numa "bomba" convencional que me lembre é a da Prio em Coimbra, e é ver o que lá está...

+ Prio na alta de Lisboa.

+repsol da 2a circular.. mais convencional que esta não há.

[BrunoAlves]

Têm razão. Não estou familiarizado com território uber

Ainda assim, isso confirma de alguma forma o meu ponto: essas, pelo menos a da repsol, já tem tamanho suficiente para a baixada em BTN não ser suficiente. Logo, já teria média tensão e PT

[Nonnus]

Repsol Évora.

[BrunoAlves]

Pois, mas esse é uma excepção. Esse, o de Aveiro e o de Vila Real (se não me falha a memória... talvez Valença?) são os poucos ganhos pela EDP e, coincidência ou não, são dos poucos que foram instalados logo à potência total. Quem sabe, se não tem havido uma impugnação do concurso original (onde a EDP ganhou a larga maioria dos postos), agora estaríamos melhor?

[Nonnus]

BrunoAlves,

Estas a ver um exemplo (viewtopic.php?f=57&t=7148&start=20#p106070) daquilo que referi mais atrás, de quando se quer faz-se.

Onde é que estão a limitações técnicas?

[dream mode]

3 Postos de Carga Rápida 50kW DC
7 Postos de Carga Normal 3,7kW AC
16 Postos de Carga Normal 11kW AC

Dentro de um ano gostava que todas as cidades tivessem este numero de posto de carregamento.



[dream mode off]

Se o meu sonho se torna-se realidade tinha-mos o problema da mobilidade eléctrica resolvida por algum tempo, pois com este problema resolvido, certamente haveria um crescente de VE´s a circular e ia-mos chegar a conclusão que ainda não era o suficiente.