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https://www.turbo.pt/po-dos-travoes-e-p ... HvbK6v_eWw

Vamos acreditar que este artigo foi escrito apenas para clickbait, ou para continuar alimentar a ignorância sobre os carros eléctricos. Não quero acreditar que um artigo destes é por falta de conhecimento.

Quando temos carros eléctricos como os conhecemos hoje desde 2011 e a prática mostra exactamente o contrário do que esta escrito neste artigo, quem escreveu este artigo foi apenas para cumprir a agenda.

Já ia sendo altura de aceitarem, custa menos.

Para muitos isto pode constituir uma surpresa porque os veículos elétricos recorrem fortemente à travagem regenerativa, que diminui significativamente a utilização dos travões tradicionais de fricção. Só que os veículos elétricos e híbridos plug-in são consideravelmente mais pesados do que os seus congéneres convencionais de combustão. Na prática, isto significa que quando utilizam os travões produzem mais pó por paragem.

Esta parte era completamente desnecessária, porque não corresponde a verdade.

Ora se recorre a travagem regenerativa e sendo que a maioria das vezes que se faz uso do travão é para abrandar o carro não se está a usar as pastilhas num carro elétrico

.

Será mais um dequeles, eu até conheço alguns pessoalmente , que "gostam tanto dos BEV" que não perdem uma só oportunidade para maldizer.

A malta da comunicação social queixa-se de maus tempos que atravessam, mas olhando para este tipo de comentários dá para perceber o porquê, como é possivel dizerem coisas tão ridiculas em revistas de editoriais com tanta experiência nestas coisas de carros...

Se fossem partículas de pneus ainda escapava...
O que não faltam aí são VEs com várias centenas de milhares de km e com as pastilhas de travão de fábrica.

Mas de uma revista cujo nome é uma peça de motor de combustão, que esperam?

Este não é da revista turbo é da autoDrive, é um defensor de motores a combustão, mas que foi convidado para falar sobre motores electricos.

Vi o vídeo todo com atenção, o senhor mostra um conhecimento (muito) acerca dos vários assuntos, mas na minha opinião peca por não conseguir perceber que a evolução do carro electrico não parou em 2025, parece que o carro a combustão é que vai continuar a evoluir.

Não perceber que ainda estamos a meio caminho do que vamos ter acesso é no mínimo ser limitado.

O exemplo dos carros híbridos então é um tiro completamente ao lado. Na opinião dele é o melhor de dois mundos, quando nós sabemos que é o pior de dois mundos. Ele fala de eficiência. Um motor electrico a carregar um motor a combustão, um deposito de combustível, ou o inverso, um motor a combustão a carregar um motor electrico e uma bateria, é só eficiência.

Falam da tecnologia REX com outro nome como se fosse uma novidade quando já tivemos o Ampera e o I3. Enfim...

Agora é mesmo a revista Turbo que continua a escrever disparates.

Neste artigo ficamos a saber que as leis da física apenas se aplicam aos carros elétricos.

https://www.turbo.pt/3745593822/cabrios ... mplicados/

O resultado é um automóvel mais pesado e com maior ineficiência energética e menor autonomia.

A aerodinâmica também representa um grande obstáculo. Nos veículos elétricos, a resistência ao ar influencia diretamente o consumo de energia.

Quando a capota de um cabrio está aberta, a resistência aerodinâmica é maior, exigindo mais potência para manter a velocidade, o que prejudica a autonomia.

Além disso, o fluxo de ar alterado pode comprometer o conforto dos passageiros, aumentando ruídos e turbulências dentro do carro.

O silêncio característico dos carros elétricos, apontado normalmente como uma vantagem, acaba sendo prejudicado pela exposição ao vento e ao ambiente exterior. Outro fator crítico é a eficiência da bateria.

As perguntas que ficam é:

Porque é que existem tão pouco monovolumes electricos?

Porque é que existem tão poucas carrinhas familiares electricas?

Devem ter os mesmo problemas dos cabrios.

Que artigo tão descabido com a graça do senhor

E continua...

Hoje em uma hora conseguimos perceber como são escritos os artigos da revista Turbo.

Há uma hora atrás a revista turbo publicou mais um artigo sobre veículos electricos, mas com base no conhecimento que havia em 2011.

E há alguém que vê o artigo logo que foi publicado e comenta:

Bruno Pereira
Artigo incompleto e com algumas incorrecções. As baterias LFP devem ser carregadas até aos 100%, por exemplo. Um pouco mais de pesquisa seria bem-vinda.

Eu chego uma hora depois leio o artigo e respondo:

Nonnus Nunnos
Bruno Pereira Não querendo defender este artigo mas esta mencionado as LFP.
"As baterias de lítio-ferro-fosfato (LFP), cada vez mais presentes no mercado, apresentam uma densidade energética inferior, o que pode resultar em autonomias mais modestas, mas destacam-se pela sua grande durabilidade e estabilidade térmica.
Estas baterias podem ser carregadas até 100% com regularidade sem qualquer impacto significativo na sua vida útil, sendo que também são mais resistentes a temperaturas elevadas.
Consoante o tipo de utilização, têm uma durabilidade estimada entre 3000 e 5000 ciclos"

E senhor depois responde:

Bruno Pereira
Nonnus Nunnos quando li o artigo (mal foi publicado), não estava lá essa informação. Vi agora que o artigo parece ter sido alterado para algo mais completo.

Portanto dá para perceber que os estagiários da revista Turbo lançam os artigos sem haver uma revisão do editor e depois quando alertados para os erros vão a pressa corrigir.

Artigo em questão: https://www.turbo.pt/ciclos-de-carga-sa ... a-bateria/

Basicamente é os conselhos usados em 2011 quando hoje temos muitos exemplos de carros que carregam até 100% todos os dias com mais de 200000km.