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NISSAN COM NOVO MOTOR ELÉCTRICO QUE REDUZ A UTILIZAÇÃO DE TERRAS RARAS EM 40%

"NISSAN APRESENTA NOVO MOTOR DE VEÍCULOS ELÉCTRICOS QUE REDUZ A UTILIZAÇÃO DE TERRAS RARAS EM 40%
No âmbito do seu Programa Ecológico 2016, a Nissan comprometeu-se com a redução da utilização de terras raras em toda a sua gama de automóveis, com o objectivo de minimizar a destruição de recursos naturais
Um novo íman de motor eléctrico desenvolvido pela Nissan reduz a utilização de disprósio em 40%
O novo motor eléctrico será aplicado nos próximos e futuros veículos eléctricos da Nissan, incluindo o Nissan LEAF e os futuros híbridos (HEV)


A Nissan Motor Co., Ltd. anunciou o desenvolvimento de um novo motor eléctrico que reduzirá a utilização de disprósio (Dy), uma terra rara, em 40 por cento quando comparado com os convencionais motores de VEs. O novo e mais amigo do ambiente motor alimenta já a versão actualizada do Nissan LEAF que acaba de ser colocada à venda no Japão.

Utilizando um íman com base em neodímio (NdFeB), os motores dos veículos eléctricos necessitam de dimensões compactas com um elevado desempenho. O disprósio é adicionado aos ímanes de neodímio para fortalecer a resistência ao calor. Em motores eléctricos convencionais, o disprósio é adicionado de forma uniforme ao núcleos de neodímio, mas o novo motor - desenvolvido num esforço conjunto com os fornecedores da Nissan - possui um inovador processo de difusão em contorno de grão. Em lugar da adição uniforme de disprósio aos ímanes, o novo processo distribui o disprósio em redor de cada núcleo de cristal, o que melhora a resistência ao calor do íman enquanto mantém elevados níveis de desempenho. O resultado deste processo representa uma redução de 40% na utilização de disprósio para níveis de resistência ao calor comparáveis aos de motores eléctricos anteriores.

O disprósio é um elemento extremamente raro e a sua ocorrência é geograficamente limitada. À medida que os veículos eléctricos e os aparelhos domésticos crescem, também crescerá a procura por disprósio. Com uma nova vaga de produtos de energias limpas a ocuparem casas por todo o mundo, as empresas começam agora a considerar uma utilização mais eficaz e reduções no consumo de elementos raros, tal como o disprósio.

A Nissan reconhece a importância da redução da sua procura por recursos escassos e este novo motor eléctrico é apenas o primeiro passo no processo de limitação da utilização de elementos de terras raras. A empresa planeia adoptar o processo de difusão em contorno de grão também nos seus motores híbridos, com o objectivo de alcançar finalmente a utilização nula de disprósio também noutros componentes.

Um dos objectivos prioritários do plano de acção ambiental de médio prazo "Programa Ecológico 2016 da Nissan" é o de minimizar a utilização de recursos naturais. A Nissan tem promovido de forma activa a diminuição da utilização de recursos escassos. Para além do disprósio, a Nissan tem vindo a reduzir e a optimizar a utilização de elementos de terras raras, tal como o cério (Ce) e o lantânio (La) utilizados nos conversores catalíticos dos gases de escape e em ferro fundido.

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Sobre a Nissan
A Nissan Motor Co., Ltd., a segunda maior empresa automóvel japonesa, encontra-se sedeada em Yokohama, Japão e é parte integrante da Aliança Renault-Nissan. A operar com mais de 248.000 funcionários a nível global, a Nissan forneceu aos clientes mais de 4,8 milhões de veículos em 2011, gerando uma receita de 9,4 biliões de ienes (118,95 mil milhões de dólares americanos). Com um forte compromisso para com o desenvolvimento de produtos inovadores e entusiasmantes para todos, a Nissan fornece uma gama abrangente de 64 modelos sob as marcas Nissan e Infiniti. Pioneira na mobilidade de emissões zero, a Nissan fez história com a introdução do Nissan LEAF, o primeiro veículo puramente eléctrico, comercializado em massa, economicamente acessível e vencedor de diversos louvores internacionais, incluindo os prestigiados prémios de Automóvel Japonês do Ano 2011-2012, Automóvel Internacional do Ano 2011 e Automóvel Mundial do Ano 2011."

Em: http://newsroom.nissan-europe.com/pt/pt ... iaid=99393

Nada disso...as terras raras existem sobretudo na China e há 2 anos para cá que a China não tem cedido essas terras como o pessoal deseja...logo tem que arranjar solução.

Acho que a questão principal é mesmo baixar o custo do motor.

mjr Escreveu:Acho que a questão principal é mesmo baixar o custo do motor.

Talvez, mas esta cena das terras raras já tinha lido há uns 3 anos e na altura era a Toyota que se preocupava.

O problema é que esses elementos são caros e com pouca garantia de estabilidade de preços.

Japan-market Nissan Leaf uses smaller amounts of rare earth metal

[IMG]http://www.blogcdn.com/green.autoblog.c ... fjapan.jpg[/IMG]

"We're not sure what "grain boundary diffusion" means, but it has something to do with the Nissan Leaf all-electric vehicle substantially cutting its use of rare-earth minerals in its electric motor, so we're all for it. The Japanese automaker says that, starting in November, it began building electric motors for the Leaf that use 40 percent less of the rare-earth mineral dysprosium than before. Dysprosium was used to make the fast-spinning magnets inside the electric motor more heat resistant, but Nissan found a way around much of that use, hence the super esoteric terminology "grain boundary diffusion."

The development marks good press for Nissan because it lessens the need for rare earth metals to be extracted from places such as China. Smaller amounts of rare earth metals also means lower cost, which can be a big help. In November, Nissan chief Carlos Ghosn said the automaker would miss its goal to sell 20,000 Leafs in the US this year. Nissan has, however, somewhat closed the gap between this year's sales and last year's during recent months. US Leaf sales in November more than doubled from a year earlier, and are down just 4.5 percent year-to-date."



"Building a Greener LEAF

The Japan-market Nissan LEAF
Dec. 11 – Yokohama - Nissan's zero-emission LEAF electric vehicle just became even greener.

The latest version of the industry leader, introduced in Japan in November, has a new electric motor using 40% less of the rare-earth mineral dysprosium – without affecting performance.

"The driver will not notice any differences. Vehicle performance will remain unchanged," said Kiyoshi Takagi, deputy general manager in Nissan's Materials Technology Planning Group.

"In fact, the overall performance increased, so drivers don't need to worry."

The rare-earth element dysprosium
Dysprosium is added to the LEAF's electric-motor magnets to make them more resistant to heat as they spin at speeds of up to 10,000 rpm.

A new process called "grain boundary diffusion" allows Nissan to drastically cut rare-earth content in use a way that may extend beyond EVs and hybrids to use in other automotive applications.

"Dysprosium is used not only in the motor to power EVs, but also in components of existing internal combustion engines," said Ryou Murakami, manager of Nissan's Advanced Materials Laboratory.

Using less rare earth content is a goal of the Nissan Green Program 2016, part of a commitment to minimize use of scarce natural resources.

Cutting dysprosium in the LEAF also helps Nissan avoid supply constraints, with the large majority of the element mined in China, and lower costs as demand grows.

"Rare-earth metals, dysprosium in this case, are a scarce resource, which also impacts the environment during the mining process," said Takagi. "Reducing the usage of such resources will reduce this impact."

For a new generation of Nissan LEAF owners, greener production is already complementing zero-emission motoring."

Em: http://green.autoblog.com/2012/12/14/ja ... arth-meta/