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Dinheiro público bem aplicado e de forma equilibrada

Não existe dinheiro público a ser aplicado nestes projetos.
O investimento é realizado 100% pelos operadores que ganharam o concurso.

t3lmo Escreveu: ↑

26 set 2020, 10:15

Não existe dinheiro público a ser aplicado nestes projetos.
O investimento é realizado 100% pelos operadores que ganharam o concurso.

Espero bem que sim.

De qualquer maneira embora se perceba que haja muito mais carros eléctricos nas grandes cidades, não percebo para que servem tantos carregadores rápidos nessas mesmas cidades. É preciso sim nas ligações entre cidades, não no meio delas. Pelo menos é o que me faz sentido a mim.

Mikel Escreveu: ↑

26 set 2020, 18:32

t3lmo Escreveu: ↑

26 set 2020, 10:15

Não existe dinheiro público a ser aplicado nestes projetos.
O investimento é realizado 100% pelos operadores que ganharam o concurso.

Espero bem que sim.

De qualquer maneira embora se perceba que haja muito mais carros eléctricos nas grandes cidades, não percebo para que servem tantos carregadores rápidos nessas mesmas cidades. É preciso sim nas ligações entre cidades, não no meio delas. Pelo menos é o que me faz sentido a mim.

Uma análise simples aos consumos dos PCRs mostra que onde há mais consumo é de longe nas cidades. Por isso é que os OPCs estão a investir na instalação nas cidades.

E a razão é simples: TVDE e táxis elétricos, pessoas sem possiblidade de carregar em casa.

Claro que para os outros que carregam em casa faz muito mais sentido fora das cidades, mas a utilização que dariam a esses postos é muito menor que a que os outros dão nas cidades.

É simples, contem as áreas de serviço de combustível em zonas urbanas e fora delas. Com a rede de carregamento rápido será semelhante muito em breve.
E como demora ainda 4x mais tempo a abastecer, o nº de zonas será muito maior para haver mais disponibilidade a mais utilizadores.

Conheço que pode (e devia) carregar em casa, mas prefere ir 2x por semana ao PCR ao próximo.

t3lmo Escreveu: ↑

26 set 2020, 20:32

Conheço que pode (e devia) carregar em casa, mas prefere ir 2x por semana ao PCR ao próximo.

Se fosse no tempo das borlas ainda conseguia compreender vagamente. Hoje mais caro que em casa e ainda com o inconveniente de ter que fazer um desvio para o posto de carregamento?
Nem no tempo das borlas eu ia fazer um desvio de 20km para o centro da cidade para carregar.

É muito simples: veículos de frota, que são mais de 60% dos veículos na estrada.
No PCR tem um cartão de frota ME ou uma fatura para a empresa restituir o valor.
Em casa é um processo ainda muito moroso de fazer essa contabilização com a wallbox para esse efeito (lá chegaremos pois já existem soluções).
Muitos preferem fazer a vida que sempre fizeram, mas agora trocam a mangueira pelo PCR, e em breve pelos PCUR.

Não é preciso ser iluminado para se perceber que um privado vai instalar postos de carregamento num local onde exista procura (cidades, com TVDE's e por aí fora) de forma a gerar rendimento.

Agora, também não deveria ser dificil perceber que se o Estado/autarquias locais quer efectivamente que a mobilidade eléctrica cresça e que seja uma realidade nacional e não local, em vez de lançar concursos publicos para os privados instalarem postos e ainda receber taxas pelo local de instalação, deveria lançar concursos publicos onde pagasse os equipamentos, os serviço de manutenção, ficando o OPC a explorar a utilização do posto sem qualquer encargo, durante x anos (por exemplo).

Assim é que as pessoas iriam encarar ir de férias ou para o interior de VE, em vez de o deixar em casa e ir de fumarento, porque é isso que acontece hoje em dia em muitos casos.

rimsilva Escreveu: ↑

28 set 2020, 11:33

Assim é que as pessoas iriam encarar ir de férias ou para o interior de VE, em vez de o deixar em casa e ir de fumarento, porque é isso que acontece hoje em dia em muitos casos.

Morando no concelho de Mafra, tendo apenas VEs, uso o Leaf40 nas minhas férias, e não foi por ser um Leaf sem gestão térmica de temperatura nem pela rede Mobi.e cmo está, que fez com que não tenha ido a Monte Gordo, ou ao Gerês ou a Trás-os-montes, com uma única paragem necessária por troço.

Penso que é mais uma questão de mentalidade, o petrolhead tem na cabeça que com o ICE podem ir a todo o lado, autonomias na ordem dos 1.000km com o depósito cheio, circular bem acima de 150km/h nas AEs porque senão adormece, mas quando vê um carro estacionado até quase que para, não vá a policia estar à caça da multa e que até consegue abastecer só num minuto (quem tenha um ICE veja o tempo que leva desde que chega ao posto até que sai, e não entro aqui o tempo perdido no trajeto até à bomba, já estou a admitir que a bomba fica de caminho)!

Quem já não tem essa mentalidade, "planeia" os seus passeios de modo a que, quando o carro estiver a carregar se esteja a tomar uma refeição, e para isso, sim, temos de contar com a incerteza da MOBI.e mas, felizmente, ainda não fui prejudicado.

Podem ver no meu DB essas viagens os meus relatos.