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joaocfgoncalves Escreveu:

Manuelsilva Escreveu:
Nota alguma degradação das baterias e pode traduzir em números ?

Como disse já atrás, para já nada de degradação. Não consigo medir a degradação, se ela existir...

Como por vezes sou um maluquinho das estatísticas, eu consigo... A olho nú é quase imperceptível, mas, como houve uma altura em que decidi apontar quase todas as cargas e km das viagens que fiz, dá para perceber. E dá um gráfico giro.
A linha vermelha é a que mais vos interessa.

Muito interessante Volt! Não há testes da tomada ao i3?

Quanto tempo foi dos 15.000 aos 45.000kms? Se estou a ver bem a escala terás perdido ~~10kms de autonomia?

mjr Escreveu:Muito interessante Volt! Não há testes da tomada ao i3?

Sim, é a linha verde (eixo direito). Mas tenho de melhorar esses dados, pois até aos 26000 km usei um contador menos preciso, daí que a linha da tendência não esteja bem calibrada. Vou alterar.

margarett Escreveu:Quanto tempo foi dos 15.000 aos 45.000kms? Se estou a ver bem a escala terás perdido ~~10kms de autonomia?

15000 não sei, mas os 17500 foram a 22-06-2015, 30000 a 01-11-2015 e 45000 a 13-04-2016.
Acho que a perda se situa entre 10 a 15 km considerando a média de 140 iniciais (aos 17500 km). 14 km de perda seriam 10%.

Estes valores não se devem extrapolar, atenção. A degradação não é linear e depende de outras variáveis. A linha de tendência é correcta até ao presente, mas especulativa em relação ao futuro.



PS: Desculpa a invasão ao DB, João.

Continuem, estou a gostar.

Volt, tenho registo dos meus carregamentos, mas tem alguns valores aproximados e muitos deles os que carrego no público.

Terei que os colocar em gráfico, e interpretar o resultado.

Qual é a diferença entre as bolinhas coloridas e as linhas?

Calculo que a linha verde seja o consumo não de 0% a 100% mas desde o SOC com que nesse dia em particular o carro começou a carga, certo? Há alguns valores de 25kW.h, nomeadamente um muito recente que pode indicar que a degradação da capacidade útil é 0. Será?

mjr Escreveu:(...) a degradação da capacidade útil é 0. Será?

E isso é possível?

Claro que é! Se a capacidade da bateria original for de 22,5kW.h e só deixarem usar 18kW.h, significa que há 4,5kW.h que podem ser usados para mascarar a degradação dos 22,5kW.h. Por exemplo com 10% de degradação a capacidade total seria 20,25kW.h, o que ainda daria folga para os 18kW.h úteis.

Ah, ok. Nunca tinha pensado em ter "reserva de bateria". Mas parece-me um desperdício. 4,5kWh dá para uns kms valentes (enquanto essa capacidade lá está obviamente)

As linhas que estão no meio são construídas automaticamente (chamam-se linhas de tendência) calculadas perante a amostra dos dados inseridos.

Encontrei esta página que explica isto:
https://support.office.com/pt-pt/articl ... e160d97965

Os 25 kWh são um cálculo também. A vantagem das linhas de tendência, é que os valores extremos de uma qualquer medição pouco afectam os valores mais "normais" e consegue-se uma leitura mais decente do gráfico.

Na linha 445, apontei um carregamento feito no PCR da A5 (está avariado o DC, daí que carreguei no AC). Cheguei com 23.5% de carga e saí com 27.5%. É um carregamento demasiado pequeno e incomum. Este não devia ser norma (podem ver na imagem que este foge da média dos restantes). Fazendo a diferença entre estes dois, obtenho um resultado de um carregamento de 4%. O contador (do Mobi.E) diz que carreguei 1 kWh certo. Ora, se 4% é 1 kWh, então 100% seriam 25 kWh. É esta estimativa de 100% de capacidade que estou a medir nessa série.
PS: Não se esqueçam que isto é uma medida na tomada, logo, há perdas de energia a considerar. Especulando, se perdermos 10% em cada carregamento, a cada 20 kWh tirados da tomada, apenas 18 kWh chegaram às baterias.