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Pelo que foi explicado (foi o que eu percebi) aos olhos da RCI ele é a pessoa que assinou o contracto, é ele que o tem de cumprir, até a outra pessoa pedir a transferência do contracto. Se cancelar os pagamentos fica em incumprimento. Mais chatices...

A RCI não quer saber se ele vendeu o carro, se o destruiu, se o deu. Enquanto não devolverem a bateria, a mensalidade tem de ser paga.

Foi isto que eu fiquei a perceber das anteriores explicações, se estiver errado alguém que me corrija.

Quando alguém referir as vantagens do aluguer da bateria, por favor encaminhem essas pessoas para este tópico.
Alex espero honestamente que não tenhas de voltar a trocar dinheiro por fluence de volta

Esta situação é tão inenarrável que aleija na vista

Eu acho que isto é um autêntico atropelo aos direitos do consumidor e devia ir a tribunal

E argumentavas o quê? Assinei um contrato que só tem clausulas que beneficia uma parte, que não é a minha. O juiz perguntava: então para que é que o assinou? Caso encerrado.

Não é assim tão simples Nonnus.
A assinatura de um contrato não determina se o mesmo é legal. Podem assinar tudo e concordar, se as cláusulas forem ilegais valem zero.

Todo o contrato e as condições são abusivas...Tenho sérias duvidas sobre a legalidade de alguns pontos, inclusive o facto de prender o consumidor a uma prestação/contrato para a vida toda

E se a pessoa morrer, como vai ser? Pagam os filhos?

Fil Escreveu: ↑

07 fev 2020, 16:41

Não é assim tão simples Nonnus.
A assinatura de um contrato não determina se o mesmo é legal. Podem assinar tudo e concordar, se as cláusulas forem ilegais valem zero.

Exacto..faz-me lembrar aqueles stands de rua que fazem x pelo carro, mas se recusar a garantia (assinando um papel), já fazem x-y

Não li o contracto, nem perto disso, não sou advogado, nem juiz, apenas fui uma vez a tribunal porque apresentei uma queixa por burla, o qual ganhei, também era difícil outro desfecho dado o histórico do tipo.

Neste caso especifico acho que não deve estar lá nada de ilegal, estes contratos são feitos por empresas de advogados pagos a peso de ouro e isto são empresas com uma certa dimensão (claro que nada disto invalida o contrato ser ilegal), não estou a ver fazerem milhares de contractos correndo o risco de serem processados e terem milhares de euros de prejuízo.

O contrato esta é feito de forma que beneficia mais uma parte que outra. Digo eu...

Também não sou de direito, mas infelizmente é nisso que as pessoas se baseiam para não colocarem acções contra as grandes empresas, que eles devem ter 20 advogados e que fazem tudo perante a lei e que nunca perdem...

Do meu conhecimento, é precisamente o contrário, é raro é ganharem em tribunal. O problema é que a maioria das pessoas não têm tempo nem posses, para andar 10 anos em tribunal e sem certezas de nada.

Vejam as estatísticas e os casos que estão na net, perante as maiores empresas do país, e facilmente ficam com a mesma ideia que eu.

Podemos até dar o exemplo da nissan que está aqui explanado no fórum.

pemifer Escreveu: ↑

07 fev 2020, 15:30

E a anulação do débito direto?
Quais são as consequências?
Há consequências judiciais?
Eles desligam remotamente a bateria?

Só as consequências judiciais me preocupariam nesta situação. Se tivesse energia mental para litigar já tinha cancelado o débito directo.

Se desligarem remotamente a bateria é o comprador que fica com a bateria morta.