Notícia Governo mantém Mobi.e como gestora ate 2018

[josezito]

Dois ou três pontos para introduzir o tema e descrever "o estado da nação" que é bem conhecido de todos vós.
- A Mobi.e está totalmente inoperacional e a rede vai de mal a pior
- Apesar de muito simpático o pessoal do call center, aparentemente não consegue resolver nada e faz sempre aquele ar surpreendido (que chega a ser ofensivo à inteligência de quem liga) "não tínhamos conhecimento", "obrigado por reportar a avaria", "vamos dar seguimento e a equipa de manutenção vai passar no posto", etc
- Não respondem a um único email, nem sequer uma miserável resposta automática a confirmar que receberam o email. O que é descortês, de má educação e demonstra uma total desconsideração pelos cidadão utilizadores do serviço que é suposto esta entidade prestar, conforme foi designada pelo Governo da Nação.
- Não há livro de reclamações, nem parece haver uma entidade que supervisione ou à qual um cidadão possa apresentar uma queixa ou reclamação.

Creio que nos resta a via judicial. Não sendo a minha área (por isso pedia as contribuições de alguém da comunidade que seja de Direito ou alguém que conheça alguém) sugeria uma acção no Tribunal Central Administrativo. A fundamentação é relativamente simples:
- Existe uma rede pública, da responsabilidade do Estado que não funciona, ou que funciona de forma sofrível.
- Foram criadas expectativas aos cidadãos e às empresas que optaram/aderiram à mobilidade eléctrica que estão a ser defraudadas diariamente (não se podem efectuar deslocações para qualquer centro urbano, os postos não funcionam, não há PCRs para as deslocações mais distantes).
- É, claramente, da responsabilidade do Estado e de mais ninguém fazer com que a rede funcione.
- Se não se consegue que a rede funcione com uma lógica comercial, pois que funcione de forma gratuita. Tem é que funcionar.
- Se a Mobi.e não tem dotação orçamental, que o Governo ou seu accionistas cuidem disso, mas tem que ter.
São estas as minhas sugestões para a fundamentação. Certamente que são susceptíveis de melhorias.
Talvez isso seja uma "missão" para a UVE ou para um grupo de cidadãos... Fica o repto...

[meira78]

Dois ou três pontos para introduzir o tema e descrever "o estado da nação" que é bem conhecido de todos vós.
- A Mobi.e está totalmente inoperacional e a rede vai de mal a pior
- Apesar de muito simpático o pessoal do call center, aparentemente não consegue resolver nada e faz sempre aquele ar surpreendido (que chega a ser ofensivo à inteligência de quem liga) "não tínhamos conhecimento", "obrigado por reportar a avaria", "vamos dar seguimento e a equipa de manutenção vai passar no posto", etc
- Não respondem a um único email, nem sequer uma miserável resposta automática a confirmar que receberam o email. O que é descortês, de má educação e demonstra uma total desconsideração pelos cidadão utilizadores do serviço que é suposto esta entidade prestar, conforme foi designada pelo Governo da Nação.
- Não há livro de reclamações, nem parece haver uma entidade que supervisione ou à qual um cidadão possa apresentar uma queixa ou reclamação.

Creio que nos resta a via judicial. Não sendo a minha área (por isso pedia as contribuições de alguém da comunidade que seja de Direito ou alguém que conheça alguém) sugeria uma acção no Tribunal Central Administrativo. A fundamentação é relativamente simples:
- Existe uma rede pública, da responsabilidade do Estado que não funciona, ou que funciona de forma sofrível.
- Foram criadas expectativas aos cidadãos e às empresas que optaram/aderiram à mobilidade eléctrica que estão a ser defraudadas diariamente (não se podem efectuar deslocações para qualquer centro urbano, os postos não funcionam, não há PCRs para as deslocações mais distantes).
- É, claramente, da responsabilidade do Estado e de mais ninguém fazer com que a rede funcione.
- Se não se consegue que a rede funcione com uma lógica comercial, pois que funcione de forma gratuita. Tem é que funcionar.
- Se a Mobi.e não tem dotação orçamental, que o Governo ou seu accionistas cuidem disso, mas tem que ter.
São estas as minhas sugestões para a fundamentação. Certamente que são susceptíveis de melhorias.
Talvez isso seja uma "missão" para a UVE ou para um grupo de cidadãos... Fica o repto...

Relatório completo e realista.

Assim vai continuar por muito mais tempo dado que o Estado não tem dinheiro e não quer ali enterrar mais...
Os accionistas (por decreto) serão fartos de colocar ali dinheiro (quase nada, excepto a electricidade e a reles manutenção) sem que exista possibilidade de cobrança.
Só se resolve se cair do céu algum subsídio de comparticipação comunitária para upgrade à rede, o que é um atentado, dado que a rede já foi subsidiada na sua implementação. Não podem e não devem, no meu entender, os fundos comunitários, estarem sempre a suportar custos de funcionamento e de manutenção.
O upgrade à rede nada tem a ver com o actual estado de falta de manutenção...

[pdomingos]

Não tenho conhecimento de se existe de facto algum regulador específico para o sector da mobilidade eléctrica (ERSE?) mas haverá pelo menos uma tutela (Ministério, Sec. Estado) a quem reclamar.

Temos é de fazer algo e reclamar para garantir, no mínimo, a manutenção da rede.

[jrochate]

Não tenho conhecimento de se existe de facto algum regulador específico para o sector da mobilidade eléctrica (ERSE?) mas haverá pelo menos uma tutela (Ministério, Sec. Estado) a quem reclamar.

Temos é de fazer algo e reclamar para garantir, no mínimo, a manutenção da rede.

Ya.. Ou então encerrar em definitivo...

Mesmo a funcionar mal, dá jeito a muita gente, eu inclusive (e estou no deserto).

Se estão tão indignados que não funciona, então façam de conta que não existe e carreguem por vossa conta.

Levantar toda esta onda de indignação para depois resultar no encerramento total da rede, enfim...

[marcopns]

Encerrar não não creio que vá acontecer, mas iniciar a exploração comercial da rede, era o melhor que podia acontecer.
Nao me parece razoável exigir o que quer que seja de um serviço gratuito.

[pnunes]

Encerrar não não creio que vá acontecer, mas iniciar a exploração comercial da rede, era o melhor que podia acontecer.
Nao me parece razoável exigir o que quer que seja de um serviço gratuito.

para comecar a exploração comercial da rede tem que os por em funcionamento primeiro! quem o vai fazer?
por isso é que adiar vai ficando mais barato... digo eu

[pdomingos]

jrochate, carregar por minha conta não me faz confusão nenhuma, mas ficar limitado a um raio de 120km de casa sim.
O objectivo da rede é permitir uma maior mobilidade, especialmente graças aos carregadores rápidos.
Mais do que indignação, sinto frustração por se terem enterrados milhões de investimento e não ver o resultado (onde estão os tais RC's já comprados e anunciados?), e a rede não ter o potencial que deveria.
Mas se calhar, se não se "indignar", daqui a um tempo não terá nenhum posto a funcionar.

Quanto ao serviço ser gratuito e não podermos exigir nada, não é bem assim.
Lá por ser gratuito para o utilizador não quer dizer que a entidade gestora não tenha outras receitas (fundos europeus?). De certeza que não estão a prestar o serviço em regime de voluntariado...

Não sou adepto de pedir apenas direitos. E percebo que se trata de um programa-piloto e inovador, com os seus desafios.
Mas procuro transparência: qual o nível de serviço que está garantido? o que é razoável esperar numa reparação de um posto? 24 horas? 5 dias? 5 meses?

[Filipe]

Um suponha-mos
E se isto fosse na rede de distribuição dos combustíveis fósseis
Será que o desgoverno cairia?

[Inix]

Gratuito ? Há alguma coisa gratuita ?
Se calhar o tribunal de contas devia investigar bem o mobi.e e os seus parceiros....

"Se calhar" não...

A Mobi.e é uma sociedade anónima (SA) detida, em 100%, por uma associação de direito privado, a Inteli.

Logo, o Tribunal de Contas não tem jurisdição sobre a Mobi.e

O mesmo se aplica aos parceiros... Efacec, Magnum Capital, Siemens, Novabase e Critical Software.

[pnunes]

O tribunal deveria investigar os milhares de fogareiros que andam a receber subsídios para terem carros e gasóleo mais barato, a fugir ao fisco não declarando todo o serviço que fazem e ainda por cima a fazer rewind aos conta kilometros aldrabado assim o esquema descaradamente.... Isso sim seria uma boa e lucrativa investigação ....