Isto é gozo?rafaelferreirapt Escreveu: ↑02 jan 2021, 15:43Fixe, boas ideias. Vamos lá realizá-las (o que for possível) em 2021.alexmol Escreveu: ↑02 jan 2021, 14:53
- As facturas da maioria dos comercializadores de energia são incompreensíveis para o utilizador normal
- Não existe a possibilidade de obter descontos para os utilizadores mais frequentes
- Não existe a possibilidade de pagar uma mensalidade e obter tarifas mais baixas
- Não é possível activar o carregamento nos postos através de uma App, página web ou SMS
- Não é incentivada a produção local ou descentralizada de energia
Onde? Numa aplicação? Desconhece que os preços devem estar afixados na íntegra, com IVA incluído, na unidade que são consumidos. exemplo os combustíveis fósseis ou qualquer supermercado, no momento que antecede a eventual compra ou contratualizados pelo agente económico final que disponibiliza o bem ao consumidor?rafaelferreirapt Escreveu: ↑02 jan 2021, 15:43Isto já existe. Já é possível saber o preço após o carregamento.
Onde? Numa estação de serviço, na mercearia, no cinema, no cabeleireiro, na padaria, em resumo onde a lei é cumprida e o consumidor não tem de alimentar parasitismos que estão a surfar uma onda de oportunismos alimentados pelo legislador arrefecendo por completo a vontade que muitos tem de passar á mobilidade eléctrica e criando entraves á algo que deveria ser simples e onde não era preciso inventar.rafaelferreirapt Escreveu: ↑02 jan 2021, 15:43Isto já existe, e alias, onde é que é possível saber de antemão quanto se vai pagar?
Onde? Já existe?rafaelferreirapt Escreveu: ↑02 jan 2021, 15:43Isto já existe, muito antes da miio apresentar a sua oferta comercial.
Na Repsol da segunda circular a gasolina esta semana está afixada a 1,499€ por litro, abastecendo 20 litros vou pagar 29.98€, na caixa com cartão ou dinheiro ou noutras bombas sem caixa ou fora de horas com cartão multibanco ou outro no pagamento automático, com direito a recibo ou fatura com NIF ou... acho muito caro e passo no Jumbo e poupo uns euros e abasteço a 1.31€ o litro, escolho em consciência e em função dos preços afixados.
Num determinado parque de estacionamento em Lisboa, deixo o carro estacionado. Sei quanto me vai custar em função do tempo, está afixado. Entretanto peço para me lavarem o carro, para aspirarem e para me verem a pressão dos pneus e já sei quanto me vai custar, está afixado. Entretanto demorei mais tempo que o previsto mas também sei quanto me vai custar, está afixado. Quando vou levantar o carro, pago, em dinheiro ou com cartão e se o funcionário não estiver presente passo na caixa de pagamento automático, introduzo o meu ticket e lá está no ecrã a soma de todos os serviços e pago, com dinheiro ou cartão, com direito a recibo ou fatura com Nif.
Estes dois exemplos poderiam ter acontecido em finais do século passado. A Mobi.e e este modelo estão em que século, no 19º, no 18º?
Falso? De certeza? Olhe que não, olhe que não! E depois, como consumidor tenho de frequentar um curso de:
-Redes energéticas e respetivos custos
-Fiscalidade respeitante ao fornecimento de energia elétrica aos postos de carregamento
-Direito comercial no que respeita á mobilidade elétrica, carregamentos de veículos eléctricos, intervenientes no processo e tudo isto para ficar sem saber a quem pedir um livro de reclamações ou quem me está a vender um produto final
isto alem de ter de consultar sites diversos, entender o que por lá está, precaver-me com um bom pacote de dados móveis para download de apps e andar com cartões de diversos agentes económicos e avisar familiares, amigos e colegas para que não venham a Portugal de carro elétrico porque não vão poder utilizar a rede de carregamentos a não ser que tenham a felicidade de... possuir um veículo de determinada marca ou utilizem uma rede privada que escape á monstruosidade tentacular da Mobie.e.
"Já há vários" mas lá está o monstro a alargar os seu tentáculos quando o mais universal e lógico roaming é um simples cartão de pagamento, visa, mastercard ou outro, com o qual abasteço de fósseis e pago uma cerveja em todo o mundo.rafaelferreirapt Escreveu: ↑02 jan 2021, 15:43Já há vários cartões que funcionam cá e lá fora, está para breve mais.
Que as redes estrangeiras venham e se interessem ao modelo Português, talvez sejam elas, pelo menos algumas, a denunciar esta aberração uma vez que as nacionais ou se submetem por interesse e oportunismo ou adotam uma atitude passiva na expetativa que a Mobi.e desampare a loja.rafaelferreirapt Escreveu: ↑02 jan 2021, 15:43Já há investimento de redes estrangeiras, mas é maior o investimento português.
Entretanto algumas iniciativas louváveis de alguns agentes económicos estão a dar cartas e apostam na morte deste sistema que enfermo de tanta ilegalidade vai estourar mais tarde ou mais cedo, a bem ou a mal por imposição externa e aí vamos ter de recomeçar do início com livre concorrência e com respeito pelos consumidores.
rafaelferreirapt Escreveu: ↑02 jan 2021, 15:43Contratando um fornecedor com garantias de mercado, é possível incentivar a energia renovável.
Tenho lido, nos últimos meses os vários posts referentes á mobie-e e ao modelo existente em Portugal.
Clientes meus já me tinham alertado para situações duvidosas, lesivas para o consumidor atropelando eventualmente regras da concorrência.
Desconhecia por completo esta atrocidade de modelo até porque recuso utilizar algo que não compreendo, nunca utilizei, tenho tido alternativas entre a casa, o escritório e os locais onde passo os fins de semana. Já experimentei o estacionamento privativo do Continente com serviço de recarga que satisfez plenamente. Nunca utilizei os postos gratuitos, não concordei com a lógica, alguém pagava.
As respostas dadas no post citado por alguém que parece conhecer bem o modelo e o defende acerrimamente, porque parte interessada, roçam o indelicado por falta de consideração, porque desconhecimento de causa não pode ser invocado.