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Agora que este governo está em risco de cair e se não for reeleito, que acham que vai acontecer às políticas de incentivo aos VE e à expansão da Mobi.e?

É esta a única coisa que me preocupa com o fim do Governo do PS, mas é suficientemente grave para me preocupar, já que mais nenhum partido (pelo menos com hipótese de ser Governo) mostra o mínimo interesse nos VE.

RJSC Escreveu:Agora que este governo está em risco de cair e se não for reeleito, que acham que vai acontecer às políticas de incentivo aos VE e à expansão da Mobi.e?

É esta a única coisa que me preocupa com o fim do Governo do PS, mas é suficientemente grave para me preocupar, já que mais nenhum partido (pelo menos com hipótese de ser Governo) mostra o mínimo interesse nos VE.

Eu só tenho uma coisa a dizer...

Os compromissos assumidos são para cumprir ainda por cima com Acordos escritos e assinados publicamente. É que nem me passa pela cabeça que o Estado seja ele qual for o Governo não cumpra os acordos assumidos. Quanto muito poderá solicitar uma revisão ao mesmos mas relativamente a um ajustamento futuro e nunca com acções retroactivas.

Como sempre é apenas uma opinião pessoal que penso que as pessoas de bom senso e de boa fé entendem como sendo naturalmente de ser respeitadas.

Cumprimentos

É claro que eles não vão deixar de cumprir o que já está acordado, embora ache que deviam cair de qualquer maneira o TGV, Novo Aeroporto de Lisboa, 3ª Auto-Estrada Porto-Lisboa, etc, senão o país entra mesmo em banca rota. O Estado tem que cortar despesa, e o salário dos seus trabalhadores deveria ser a última coisa a ter sido mexida.

Agora pode é ficar tudo "em águas de bacalhau" e a mobi-e não se expandir fora dos municípios que estão no projeto piloto.

Há um diferença grande entre "deixar andar"/"deixar como está" e fazer evoluir as coisas.

RJSC Escreveu:É claro que eles não vão deixar de cumprir o que já está acordado, embora ache que deviam cair de qualquer maneira o TGV, Novo Aeroporto de Lisboa, 3ª Auto-Estrada Porto-Lisboa, etc, senão o país entra mesmo em banca rota. O Estado tem que cortar despesa, e o salário dos seus trabalhadores deveria ser a última coisa a ter sido mexida.

Agora pode é ficar tudo "em águas de bacalhau" e a mobi-e não se expandir fora dos municípios que estão no projeto piloto.

Há um diferença grande entre "deixar andar"/"deixar como está" e fazer evoluir as coisas.

Pelos poucos dados que consegui obter estamos a falar de 64 Nissan Leaf comprados por particulares o que corresponde a cerca de 320.000,00 € de incentivos de 5.000,00 € à aquisição destes VE's, que quando contrapostos com a diminuição, ainda que escassa de início do consumo de combustíveis fósseis associados à quilometragem efectuada pelos VE's, é já um contributo para a diminuição da dependência do País em relação à importação de petróleo esperando que essa diminuição aumente exponencialmente e rapidamente a bem de todos.

Quanto à expansão da rede Mobi-E tenho a sensação que a grande percentagem de carregamento irá suceder fora dessa rede nomeadamente em casa dos proprietários ou nos locais de trabalho e como tal não será assim tão dramático como se poderia pensar inicialmente. Espero que o 50 postos de carga rápida pelo menos sejam estrategicamente colocados para permitir a deslocação no País com maior facilidade.

No final o próprio crescimento da existência de VE's irá "obrigar" a vulgarização dos postos de carga nem que seja por razões comerciais em CC, restaurantes e outras áreas comerciais.

Também penso que não haverá grandes alterações na política relativamente aos VE. A grande diferença poderá ser que o PPC (se for ele a ganhar) não deverá andar de LEAF a mostrar quão ecológico é.

Mesmo o subsídio de 5k€, acaba por ser no fundo um benefício fiscal, pois o estado cobra quase 7k€ de IVA no caso do LEAF! Ou seja, no caso do LEAF o estado ainda tem um "lucro" de quase 2k€! NA minha opinião teria sido bem mais simples aplicar a taxa reduzida de IVA aos VE. Assim poupava estas confusões, e se calhar já tínhamos o carro!!! Mas é muito mais pomposo chamar subsídio à aquisição do que alteração da taxa do IVA...

ruimegas Escreveu: Quanto à expansão da rede Mobi-E tenho a sensação que a grande percentagem de carregamento irá suceder fora dessa rede nomeadamente em casa dos proprietários ou nos locais de trabalho e como tal não será assim tão dramático como se poderia pensar inicialmente. Espero que o 50 postos de carga rápida pelo menos sejam estrategicamente colocados para permitir a deslocação no País com maior facilidade.

Pois, eu também sei que a mobi.e é só para o desenrasque quando nos apetece ou precisamos de "ir longe de mais" de VE.
Por exemplo, para ir para a Serra, fica-se a pé se não se carregar para voltar.
É que nem a travagem regenerativa na descida nos salva porque essa energia já foi gasta a mais a subir.
Se houver um Posto de Carregamento nas pequenas vilas do interior torna-se possível passear ao fim de semana de VE.

mjr Escreveu: Mesmo o subsídio de 5k€, acaba por ser no fundo um benefício fiscal, pois o estado cobra quase 7k€ de IVA no caso do LEAF! Ou seja, no caso do LEAF o estado ainda tem um "lucro" de quase 2k€! NA minha opinião teria sido bem mais simples aplicar a taxa reduzida de IVA aos VE. Assim poupava estas confusões, e se calhar já tínhamos o carro!!! Mas é muito mais pomposo chamar subsídio à aquisição do que alteração da taxa do IVA...

Ora muito bem visto!

Uma gota no Oceano - A fatura da sorte passa a dar certificados de aforro ( coitadinha da Audi )

Filipe Escreveu:Uma gota no Oceano - A fatura da sorte passa a dar certificados de aforro ( coitadinha da Audi )

E com a vantagem de que com um certificado de aforro só sai o dinheiro quando for resgatado.
Com o escândalo Diesel do Grupo VAG era de muito mau gosto o próprio estado andar a distribuir carros que não cumprem com as normas de emissões.

Imagino um simples indivíduos a receber o ordenado mínimo, a suportar os custos do Audi que lhe saiu na Fatura da sorte. Teria dinheiro disponível para o seguro? Nunca fez sentido esta oferta ridícula.

Aver vamos com esta mudança.

joaocfgoncalves Escreveu:Imagino um simples indivíduos a receber o ordenado mínimo, a suportar os custos do Audi que lhe saiu na Fatura da sorte. Teria dinheiro disponível para o seguro? Nunca fez sentido esta oferta ridícula.

Aver vamos com esta mudança.

Uma pessoa nessa situação deixava-o ficar logo no stand, como fizeram alguns que o receberam, perderam uma boa parte do valor do carro, mas fica a pessoa e o stand contentes. Mas é óbvio que não era o prémio ideal, mas o objectivo foi bom, fazer os prevaricadores pagarem os impostos.
Este prémio faz mais sentido na minha opinião.