Claro que é pertinente o exemplo! Pela minha parte, reagi aos comentários que diziam que tanto fazia o comportamento do condutor, já que um caso português, aparentemente comparável, chegou aos 150k com menos 4 barras. Só que não é comparável, porque o país é bem mais frio e porque carrega só até 80%.
corrisi Escreveu: ↑21 dez 2019, 13:21
No entanto, não é um pouco paradoxal evitar poucos ciclos de carregamento ao mesmo tempo que não se pretende fazer DODs profundos? Afinal de contas, precisamos de autonomia e o carro precisa de andar.
É, sim. Esse factor complica a análise.
Por isso, este estudo e os que se fazem hoje em dia, quando apresentam os resultados da longevidade, já normalizam os resultados ao "número de ciclos completos equivalente" (FCE = full cycle equivalent). Ou seja, 100 ciclos entre os 10% e os 20% de SoC são apenas 10 FCEs e representam a mesma utilização do carro, andar os mesmos kms que 12.5 ciclos entre os 10% e os 90%.
Esta normalização facilita a leitura dos gráficos (veja a escala, no PDF).
Quando o mjr diz que o número de ciclos afecta a degradação, penso que se refere ao número de FCEs = utilização total do carro, aliás, não em km, mas em termos energéticos, daí um carro mais eficiente degradar menos a bateria. Porque para o mesmo número de FCEs é preferível fazer mais ciclos de DoD mais pequeno, em particular num SoC baixo.