Testamos um Nissan Leaf 100% elétrico que anda feito um fogu
- ruimegas
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Testamos um Nissan Leaf 100% elétrico que anda feito um fogu
Testamos um Nissan Leaf 100% elétrico que anda feito um foguete
A descrição deste teste drive está no mínimo diferente
"Veículo não faz um único barulho, mas basta sentar ao volante para se sentir um piloto de videogame
Tinha uma vontade danada de dirigir um carro elétrico. Não pela questão da origem da energia, o que se passa entre as quatro paredes do capô não é problema meu, mas das bielas e pistões. Minha curiosidade era o barulho. Como assim? Um carro que tem um motor mudinho e, mesmo assim, anda? Isso, sim, me intrigava. Os generosos colegas da revista QUATRO RODAS me descolaram um dos 11 Nissan Leaf que circulam pelo Brasil. O modelo é radicalmente sustentável. Estivéssemos em uma mesa de jantar, o dono do Leaf seria o sujeito que não come carne, peixe, ovo e nada que tenha passado perto de origem animal. Um “ecochato” de marca maior. O Leaf é 100% elétrico. Tem um dispositivo para funcionar a gasolina quando a bateria acaba? Não. Imagino que se o Leaf falasse, ele detonaria os carros híbridos, que posam de ecológicos, mas, na hora do aperto, quando a energia está terminando, ligam o motor e emitem poluentes para salvar a pele. Hipócritas!
O único momento ruidoso é quando apertamos o botão na frente do painel para ligar o sistema
Fui então ao quinto andar do prédio garagem da Editora Abril. Lá está o reservado da QUATRO RODAS, que tem uma tomada instalada na parede. Lembrei na hora da neura quando viajo e fico atento a qualquer tomada para recarregar meu smartphone. Com o carro, a sensação é parecida. O dono de um carro elétrico precisa planejar e aproveitar as paradas para carregar o “tanque”. Com a diferença de que são poucos os pontos existentes no Brasil para carros elétricos. Alguns prédios em São Paulo instalaram pontos, assim como cinco concessionárias Nissan. Ligar o bichão é mais estranho ainda. Sabe aquele “vru-vrum” quando giramos a chave? Não acontece. Primeiro porque não tem chave. Segundo porque não tem ignição. Aqui, fez-se o silêncio.
O único momento ruidoso é quando apertamos o botão na frente do painel para ligar o sistema. E aí o som não é de carro. É de fliperama. Um “pi-pi-pi”, como se a gente ganhasse um bônus ou mais uma vida no joguinho. Luzes no painel se acendem, o carro informa a autonomia, algo que verei depois ser de grande importância no resto da jornada. E logo tudo fica em silêncio de novo. O câmbio é um joystick. Girei, botei a ré para manobrar e ouvi um pequeno barulhinho de retroescavadeiras dando ré. Como se fosse o último suspiro antes do grande silêncio.
A maluquice estava começando. Girei o botão do joystick cambial até o “drive” e parti. Nada de ruído. Apenas o som das rodas passando sobre o piso. Saí da Abril e, no primeiro sinal, abri o vidro. Estava aguardando que o motorista ao lado fizesse a pergunta: “Ué, o seu motor apagou?” Ele não me deu bola. Aliás, passei um fim de semana inteiro e ninguém notou minha silenciosa existência. Em um mundo ruidoso, o mudinho é invisível. Inaudível, para ser mais preciso. Queria berrar o meu silêncio, mas ninguém me ouvia. Estamos na era do exagero. Comedimento não é um valor.
O editor da QUATRO RODAS Péricles Malheiros me alertou com um olhar malicioso que o “bicho andava”. Ensaiou uma explicação mais técnica sobre transmissão, logo percebeu a inutilidade da explicação comigo e traduziu a fala para algo mais simples. “O carro não tem câmbio, correias. Ele transmite a potência elétrica diretamente para as rodas. Pisou, ele responde na hora. Anda muito.”Na Marginal Pinheiros, tomei um susto. Apesar de ter média potência (equivalente a um carro 1.4), a acelerada que senti foi parecida com a que dei no ano passado quando pilotei um Jaguar de 450 cavalos. Compreendi ali o que o Péricles tinha tentado me dizer. Achei que seria um fim de semana de pisadas fortes. Não contava com o efeito lúdico que o Leaf provoca na mente do testador…
A autonomia do Leaf está em apenas 150 quilômetros, um pouco mais, um pouco menos, dependendo do jeito como se dirige
Claro que o sentido de um modelo elétrico é ser sustentável, econômico, ecológico. E claro que o grande “nó” de um carro elétrico é o armazenamento de energia. O mesmo que sofremos com os celulares acontece com um carro elétrico. Parece que a tecnologia vai a jato e as baterias são puxadas pelo carroceiro. A autonomia do Leaf está em apenas 150 quilômetros, um pouco mais, um pouco menos, dependendo do jeito como se dirige. Aí é preciso parar, deixar o carro carregando por umas quatro ou cinco horas nas tomadas dos prédios ou dar uma carga rápida de 20 minutos nas concessionárias Nissan, que oferecem um “supercarregador”. Nos híbridos, o problema fica menos grave porque o carro também funciona a gasolina.
Do problema nasceu uma solução. A necessidade de ser econômico gerou o “prazer de ser econômico”. No joystick há o modo “eco” de dirigibilidade. O carro fica mais lento, perde torque, fica mais “convencional”. Péricles me avisou que ele pareceria quase um carro mil cilindradas. Exagero, ele deixou de ficar porreta, não se tornou um fraco. A graça de dirigir no modo econômico está no painel. O sujeito que bolou o carro é diabólico. Sabendo que somos todos crianças, “gamificou” o Leaf. Inventou uma espécie de joguinho sem dizer que há um joguinho. Coisa simples. Está dirigindo de forma econômica? De repente, brota um tronco no painel. Continuou comportado? Galhos com folhas surgem. De repente, o primeiro pinheirinho se completou. A brincadeira segue. Se você estiver evitando arrancadas e conseguir andar a uns 70 km/h, mais árvores virão.
Sem me dar conta, entrei na pilha. Abandonei o modo esportivo de direção, desliguei o ótimo ar-condicionado e abri o vidro para economizar energia e ganhar meus pinheirinhos. O joguinho não tem ranking, não premia, a gente nem percebe que está jogando algo. Mas estamos. Um jogo tácito que nos empurra na direção da sustentabilidade. Quanto melhor formos na brincadeira, mais quilômetros o carro andará e menos grave parecerá o problema da autonomia. A experiência de um veículo 100% elétrico faz todo o sentido em uma megalópole como São Paulo, que tem na emissão de poluentes dos carros um de seus maiores problemas. A eletricidade também é consideravelmente mais barata que gasolina, álcool ou gás natural. Estamos falando de um gasto de 8 reais em energia para rodar 100 quilômetros na cidade com o Leaf contra 30 reais de gasto com gasolina num carro de potência similar ao Leaf, como o Bravo T-Jet 1.4 Turbo.
Sei que quando devolvi o carro eu era um motorista diferente. Comecei a valorizar o silêncio. Em congestionamentos, passei até a desligar o motor para saborear melhor o som do silêncio. Minha única tristeza é olhar para o painel do meu carrinho popular e não enxergar meus pinheirinhos. Game over."
Em: http://vip.abril.com.br/testamos-um-nis ... m-foguete/
A descrição deste teste drive está no mínimo diferente
"Veículo não faz um único barulho, mas basta sentar ao volante para se sentir um piloto de videogame
Tinha uma vontade danada de dirigir um carro elétrico. Não pela questão da origem da energia, o que se passa entre as quatro paredes do capô não é problema meu, mas das bielas e pistões. Minha curiosidade era o barulho. Como assim? Um carro que tem um motor mudinho e, mesmo assim, anda? Isso, sim, me intrigava. Os generosos colegas da revista QUATRO RODAS me descolaram um dos 11 Nissan Leaf que circulam pelo Brasil. O modelo é radicalmente sustentável. Estivéssemos em uma mesa de jantar, o dono do Leaf seria o sujeito que não come carne, peixe, ovo e nada que tenha passado perto de origem animal. Um “ecochato” de marca maior. O Leaf é 100% elétrico. Tem um dispositivo para funcionar a gasolina quando a bateria acaba? Não. Imagino que se o Leaf falasse, ele detonaria os carros híbridos, que posam de ecológicos, mas, na hora do aperto, quando a energia está terminando, ligam o motor e emitem poluentes para salvar a pele. Hipócritas!
O único momento ruidoso é quando apertamos o botão na frente do painel para ligar o sistema
Fui então ao quinto andar do prédio garagem da Editora Abril. Lá está o reservado da QUATRO RODAS, que tem uma tomada instalada na parede. Lembrei na hora da neura quando viajo e fico atento a qualquer tomada para recarregar meu smartphone. Com o carro, a sensação é parecida. O dono de um carro elétrico precisa planejar e aproveitar as paradas para carregar o “tanque”. Com a diferença de que são poucos os pontos existentes no Brasil para carros elétricos. Alguns prédios em São Paulo instalaram pontos, assim como cinco concessionárias Nissan. Ligar o bichão é mais estranho ainda. Sabe aquele “vru-vrum” quando giramos a chave? Não acontece. Primeiro porque não tem chave. Segundo porque não tem ignição. Aqui, fez-se o silêncio.
O único momento ruidoso é quando apertamos o botão na frente do painel para ligar o sistema. E aí o som não é de carro. É de fliperama. Um “pi-pi-pi”, como se a gente ganhasse um bônus ou mais uma vida no joguinho. Luzes no painel se acendem, o carro informa a autonomia, algo que verei depois ser de grande importância no resto da jornada. E logo tudo fica em silêncio de novo. O câmbio é um joystick. Girei, botei a ré para manobrar e ouvi um pequeno barulhinho de retroescavadeiras dando ré. Como se fosse o último suspiro antes do grande silêncio.
A maluquice estava começando. Girei o botão do joystick cambial até o “drive” e parti. Nada de ruído. Apenas o som das rodas passando sobre o piso. Saí da Abril e, no primeiro sinal, abri o vidro. Estava aguardando que o motorista ao lado fizesse a pergunta: “Ué, o seu motor apagou?” Ele não me deu bola. Aliás, passei um fim de semana inteiro e ninguém notou minha silenciosa existência. Em um mundo ruidoso, o mudinho é invisível. Inaudível, para ser mais preciso. Queria berrar o meu silêncio, mas ninguém me ouvia. Estamos na era do exagero. Comedimento não é um valor.
O editor da QUATRO RODAS Péricles Malheiros me alertou com um olhar malicioso que o “bicho andava”. Ensaiou uma explicação mais técnica sobre transmissão, logo percebeu a inutilidade da explicação comigo e traduziu a fala para algo mais simples. “O carro não tem câmbio, correias. Ele transmite a potência elétrica diretamente para as rodas. Pisou, ele responde na hora. Anda muito.”Na Marginal Pinheiros, tomei um susto. Apesar de ter média potência (equivalente a um carro 1.4), a acelerada que senti foi parecida com a que dei no ano passado quando pilotei um Jaguar de 450 cavalos. Compreendi ali o que o Péricles tinha tentado me dizer. Achei que seria um fim de semana de pisadas fortes. Não contava com o efeito lúdico que o Leaf provoca na mente do testador…
A autonomia do Leaf está em apenas 150 quilômetros, um pouco mais, um pouco menos, dependendo do jeito como se dirige
Claro que o sentido de um modelo elétrico é ser sustentável, econômico, ecológico. E claro que o grande “nó” de um carro elétrico é o armazenamento de energia. O mesmo que sofremos com os celulares acontece com um carro elétrico. Parece que a tecnologia vai a jato e as baterias são puxadas pelo carroceiro. A autonomia do Leaf está em apenas 150 quilômetros, um pouco mais, um pouco menos, dependendo do jeito como se dirige. Aí é preciso parar, deixar o carro carregando por umas quatro ou cinco horas nas tomadas dos prédios ou dar uma carga rápida de 20 minutos nas concessionárias Nissan, que oferecem um “supercarregador”. Nos híbridos, o problema fica menos grave porque o carro também funciona a gasolina.
Do problema nasceu uma solução. A necessidade de ser econômico gerou o “prazer de ser econômico”. No joystick há o modo “eco” de dirigibilidade. O carro fica mais lento, perde torque, fica mais “convencional”. Péricles me avisou que ele pareceria quase um carro mil cilindradas. Exagero, ele deixou de ficar porreta, não se tornou um fraco. A graça de dirigir no modo econômico está no painel. O sujeito que bolou o carro é diabólico. Sabendo que somos todos crianças, “gamificou” o Leaf. Inventou uma espécie de joguinho sem dizer que há um joguinho. Coisa simples. Está dirigindo de forma econômica? De repente, brota um tronco no painel. Continuou comportado? Galhos com folhas surgem. De repente, o primeiro pinheirinho se completou. A brincadeira segue. Se você estiver evitando arrancadas e conseguir andar a uns 70 km/h, mais árvores virão.
Sem me dar conta, entrei na pilha. Abandonei o modo esportivo de direção, desliguei o ótimo ar-condicionado e abri o vidro para economizar energia e ganhar meus pinheirinhos. O joguinho não tem ranking, não premia, a gente nem percebe que está jogando algo. Mas estamos. Um jogo tácito que nos empurra na direção da sustentabilidade. Quanto melhor formos na brincadeira, mais quilômetros o carro andará e menos grave parecerá o problema da autonomia. A experiência de um veículo 100% elétrico faz todo o sentido em uma megalópole como São Paulo, que tem na emissão de poluentes dos carros um de seus maiores problemas. A eletricidade também é consideravelmente mais barata que gasolina, álcool ou gás natural. Estamos falando de um gasto de 8 reais em energia para rodar 100 quilômetros na cidade com o Leaf contra 30 reais de gasto com gasolina num carro de potência similar ao Leaf, como o Bravo T-Jet 1.4 Turbo.
Sei que quando devolvi o carro eu era um motorista diferente. Comecei a valorizar o silêncio. Em congestionamentos, passei até a desligar o motor para saborear melhor o som do silêncio. Minha única tristeza é olhar para o painel do meu carrinho popular e não enxergar meus pinheirinhos. Game over."
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NISSAN LEAF Branco c/Spoiler mk1 de 09JUN2011. 195.000 kms.
TESLA Model 3 AWD. Encomenda 03JUL2019. Entrega 09JUL2019. 72078 kms.
Associado da Associação de Utilizadores Veículos Eléctricos http://www.uve.pt
TESLA Model 3 AWD. Encomenda 03JUL2019. Entrega 09JUL2019. 72078 kms.
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Re: Testamos um Nissan Leaf 100% elétrico que anda feito um
muito bom o relato.
- Malm
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Re: Testamos um Nissan Leaf 100% elétrico que anda feito um
Eu sou viciado nesse jogo. Ninguem entende porque quando estou a 4 km de casa com autonomia para 50, eu continuo a andar devagar. No fundo eu estou a imaginar que estou a fazer aparecer mais um pinheiro, apesar de no I-MiEV eles não existirem.
Entre um pack ainda mais fresco e um habitáculo tórrido, a escolha que faço é abrir as janelas.
Re: Testamos um Nissan Leaf 100% elétrico que anda feito um
O jogo com modo multiplayer era tão boss... para o ambienteMalm Escreveu:Eu sou viciado nesse jogo. Ninguem entende porque quando estou a 4 km de casa com autonomia para 50, eu continuo a andar devagar. No fundo eu estou a imaginar que estou a fazer aparecer mais um pinheiro, apesar de no I-MiEV eles não existirem.
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Re: Testamos um Nissan Leaf 100% elétrico que anda feito um
Alguém que crie uma app que sincronize com o leafspy xD
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Re: Testamos um Nissan Leaf 100% elétrico que anda feito um
Aqui só consigo fazer eucaliptos. ..
MP 5400w+AC10000w
Leaf 24kwh, 30kwh, 40kwh
Ion
Niro 64kWh
Vectrix Li+nimh
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- joaocfgoncalves
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Re: Testamos um Nissan Leaf 100% elétrico que anda feito um
Faltam árvores no i3, mas ele é feito de muitas plantas...
Repórter "bacana" este...
Repórter "bacana" este...
"i" Born Electric 07-06-2014. BMW i3.
http://www.facebook.com/optica.docentro
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Re: Testamos um Nissan Leaf 100% elétrico que anda feito um
Em meia dúzia de linhas conseguiu escrever o que acontece a quem começa a conduzir um elétrico.joaocfgoncalves Escreveu:Faltam árvores no i3, mas ele é feito de muitas plantas...
Repórter "bacana" este...
Para mim seria indescritível. Para este brasileiro foi canja descreve-lo!
Nós que já experimentámos, temos a certeza que foi sincero.
Quem nunca experimentou, pensará que é conversa...
=> Automóvel Eléctrico
=> Micro Produção Fotovoltaica
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