DIÁRIO DE BORDO - mjr
- filipeoliv
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Ui, demorei 2 anos até o fazer
Mas também nunca tive necessidade de vir tão a baixo e apenas vim só mesmo para experimentar.
Já agora, só para eu perceber, quando tens um teste de toma em que te ajuda saber quando a bateria está a chegar ao final?
Só serve mesmo para medir a quantidade de energia lá colocada, certo?
Mas também nunca tive necessidade de vir tão a baixo e apenas vim só mesmo para experimentar.
Já agora, só para eu perceber, quando tens um teste de toma em que te ajuda saber quando a bateria está a chegar ao final?
Só serve mesmo para medir a quantidade de energia lá colocada, certo?
- Nonnus
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Não me ajuda muito para perceber quando vai chegar ao fim (a não ser que faças algumas contas), porque existe o factor consumo que pode ser maior ou menor.
Ajuda é perceber, como o mjr demonstrou aqui a degradação da bateria. Em vez de teres uma estimativa do carro, tens um valor real. Em vez de teres o nº estimado de KM, sabes que o carro na realidade faz mais porque a estimativa do carro esta errada.
Por exemplo (os números serão aleatórios): O carro do mjr a 100% estimava 160km mas ele agora sabe que afinal faz 175km.
Ajuda é perceber, como o mjr demonstrou aqui a degradação da bateria. Em vez de teres uma estimativa do carro, tens um valor real. Em vez de teres o nº estimado de KM, sabes que o carro na realidade faz mais porque a estimativa do carro esta errada.
Por exemplo (os números serão aleatórios): O carro do mjr a 100% estimava 160km mas ele agora sabe que afinal faz 175km.
Proprietário de Nissan Leaf 30kWh desde: 25 de Setembro de 2017
- 9 meses depois 15/06/2018 30000km
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- filipeoliv
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Esclarecido, obrigado
Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Alguém sabe por que é que existe uma diferença tão grande do reportado pelo Leaf Spy para o teste da tomada?
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- BrunoAlves
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
O LS reporta e mostra o que o controlador da bateria, o BMS, mostra.
O "problema", no Leaf pelo menos (nos outros provavelmente não há tanta amostra e/ou tempo de análise), é que o BMS tende a subestimar o SOH da bateria, quando esta não é exercitada o suficiente (o que quer que isto queira dizer...).
Suponhamos:
- Leaf de 24kWh
- capacidade útil em novo: 22kWh
- energia sacada da tomada a 16A: 25kWh.
Então:
- 22kWh é a energia que o BMS considera para um SOH de 100% quando novo
- 25kWh é o que gastamos da tomada para carregar esses 22kWh. Isso implicará uma eficiência de carregamento de 88%
Passado um ano, o carro percorreu uns milhares de km, carregou uns milhares de kWh, mas o BMS não tem como saber a capacidade real, remanescente, da bateria. Estima essa capacidade, de acordo com um algoritmo qualquer (que agora todos acreditamos ser manifestamente conservador).
Então, passado um ano o LS mostra 85% de SOH. Pelo tal algoritmo, a bateria terá perdido 15% de capacidade útil, logo terá apenas 18,7kWh úteis disponíveis. Pela mesma ordem de ideias, mantendo a eficiência de 88% no carregamento, apenas devias puxar da tomada, nas mesmas condições, 21,25kWh.
Mas vais fazer o teste da tomada e consegues puxar 23kWh, o que daria um SOH real de 92% em vez de 85%.
Porquê?
Porque o SOH do carro depende do algoritmo que determina a degradação. O real depende da capacidade de as células receberem e libertarem energia.
Se descarregares a bateria até ao seu limite mínimo (no caso do mk1, a célula mais descarregada nos 3V) e imediatamente colocares à carga até à bateria chegar ao seu limite máximo (a célula mais carregada nos 4,1V), a energia que sai da tomada, tendo em relação a medida em novo, dará a capacidade real remanescente da bateria, quanta energia lá cabe dentro em relação a novo.
O "problema", no Leaf pelo menos (nos outros provavelmente não há tanta amostra e/ou tempo de análise), é que o BMS tende a subestimar o SOH da bateria, quando esta não é exercitada o suficiente (o que quer que isto queira dizer...).
Suponhamos:
- Leaf de 24kWh
- capacidade útil em novo: 22kWh
- energia sacada da tomada a 16A: 25kWh.
Então:
- 22kWh é a energia que o BMS considera para um SOH de 100% quando novo
- 25kWh é o que gastamos da tomada para carregar esses 22kWh. Isso implicará uma eficiência de carregamento de 88%
Passado um ano, o carro percorreu uns milhares de km, carregou uns milhares de kWh, mas o BMS não tem como saber a capacidade real, remanescente, da bateria. Estima essa capacidade, de acordo com um algoritmo qualquer (que agora todos acreditamos ser manifestamente conservador).
Então, passado um ano o LS mostra 85% de SOH. Pelo tal algoritmo, a bateria terá perdido 15% de capacidade útil, logo terá apenas 18,7kWh úteis disponíveis. Pela mesma ordem de ideias, mantendo a eficiência de 88% no carregamento, apenas devias puxar da tomada, nas mesmas condições, 21,25kWh.
Mas vais fazer o teste da tomada e consegues puxar 23kWh, o que daria um SOH real de 92% em vez de 85%.
Porquê?
Porque o SOH do carro depende do algoritmo que determina a degradação. O real depende da capacidade de as células receberem e libertarem energia.
Se descarregares a bateria até ao seu limite mínimo (no caso do mk1, a célula mais descarregada nos 3V) e imediatamente colocares à carga até à bateria chegar ao seu limite máximo (a célula mais carregada nos 4,1V), a energia que sai da tomada, tendo em relação a medida em novo, dará a capacidade real remanescente da bateria, quanta energia lá cabe dentro em relação a novo.
Se forem conduzir, não bebam. Se forem beber, chamem-me!!!
- frankesousa
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Isso está correcto, mas, o cálculo do SOH é provável que seja também relacionado com a resistência interna da bateria que deverá ir crescendo com o tempo de uso.
Ou seja, se o SOH for a energia que a bateria consegue descarregar, e se a resistência aumentar, faz aumentar as perdas por aquecimento e por isso é provável que os 22kWh agora carregados não permitam fazer tantos km como uns 22kWh "em novo" quando a bateria estava nova e o SOH a 100%.
Resumindo, terão os 2 razão, mas o que conta é a energia sacada da bateria e não a carregada na mesma.
Tenho bastante confiança que os engenheiros que fizerem o software de cálculo do SOH sabiam bastante bem o que estavam a fazer, e não deve estar assim tão pessimista!
Ou seja, se o SOH for a energia que a bateria consegue descarregar, e se a resistência aumentar, faz aumentar as perdas por aquecimento e por isso é provável que os 22kWh agora carregados não permitam fazer tantos km como uns 22kWh "em novo" quando a bateria estava nova e o SOH a 100%.
Resumindo, terão os 2 razão, mas o que conta é a energia sacada da bateria e não a carregada na mesma.
Tenho bastante confiança que os engenheiros que fizerem o software de cálculo do SOH sabiam bastante bem o que estavam a fazer, e não deve estar assim tão pessimista!
Leaf Acenta 30kWh de 2016
10/2018 - 47.500km (12 Barras-90,27% SOH) --- 05/2020 - 96.660km (11 Barras-81 % SOH)
10/2020 - 101.000km (10 Barras-78.6% SOH) --- 08/2023 - 137.300km (9 Barras-69.74% SOH)
11/2023 - 140.000km (9 Barras-67.86% SOH) --- 02/2024 - 144.757km (8 Barras-65.83% SOH)
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10/2020 - 101.000km (10 Barras-78.6% SOH) --- 08/2023 - 137.300km (9 Barras-69.74% SOH)
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Mas conclusão, podemos assumir que a deterioração destes novos Packs para os mk1, têm uma degradação menor do que os primeiros?
- BrunoAlves
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Se forem packs iguais aos dos mk2 (que devem ser), sim a degradação é bastante menor.
Se forem conduzir, não bebam. Se forem beber, chamem-me!!!
- Apr
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Conheço um caso de um Leaf que perdeu uma barra e não tinha degradação assinalável.frankesousa Escreveu: ↑14 mar 2020, 00:53Tenho bastante confiança que os engenheiros que fizerem o software de cálculo do SOH sabiam bastante bem o que estavam a fazer, e não deve estar assim tão pessimista!
Aqui neste fórum pelo menos o mjr comenta todos os casos de suposta degradação acelerada e a conclusão que se toma é que de o Leaf é extremamente pessimista quando conduzido de forma a maximizar a longevidade da bateria.
É um bocado irónico, se queres instrumentação mais precisa tens que abusar mais do carro, nas cargas e na condução, se queres tratar bem a bateria é a instrumentação que começa a mentir. Em ambos os casos a degradação aparece, a única diferença é que na primeira a degradação é permanente.
- mjr
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Novo teste da tomada, tinha-me esquecido deste em março...
Quadro da garagem: 23,79kW.h
EVSE: 23.22kW.h
Vou considerar o quadro da garagem apenas, sempre foi a minha referência. Isso dá um SOH real de 95,2%, 21 meses e 12k km depois.
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
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