Liberalização da rede de carregamento
- frankesousa
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Re: Liberalização da rede de carregamento
Pena que só os postos "novos" aqui no norte são pagos, tinha aqui um caderno cheio de reclamações para fazer sobre o funcionamento dos mesmos
Agora é que vai contar bem os erros dos postos em kWh ou tempo, ora um carregamento daqueles pendentes de uma semana paga logo o posto
O que vale é que nestes anos infinitos de fase piloto se resolveu todos os problemas
Agora é que vai contar bem os erros dos postos em kWh ou tempo, ora um carregamento daqueles pendentes de uma semana paga logo o posto
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Leaf Acenta 30kWh de 2016
10/2018 - 47.500km (12 Barras-90,27% SOH) --- 05/2020 - 96.660km (11 Barras-81 % SOH)
10/2020 - 101.000km (10 Barras-78.6% SOH) --- 08/2023 - 137.300km (9 Barras-69.74% SOH)
11/2023 - 140.000km (9 Barras-67.86% SOH) --- 02/2024 - 144.757km (8 Barras-65.83% SOH)
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Re: Liberalização da rede de carregamento
Por acaso acho que neste caso o preço cobrado é só o que vem ali... Não há à acrescentar a eletricidade. O dono do carregador é que fornece a electricidade.
- frankesousa
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Re: Liberalização da rede de carregamento
Ora, diz isto no comunicado da MobiE:
Nos postos de carregamento que constam da tabela seguinte, o UVE passa a pagar a eletricidade (ao seu CEME) e a tarifa de OPC, esta última, de acordo com
a tabela seguinte, à semelhança do que já acontece nos postos de carregamento “rápido”, desde o dia 1 de novembro de 2018.
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10/2020 - 101.000km (10 Barras-78.6% SOH) --- 08/2023 - 137.300km (9 Barras-69.74% SOH)
11/2023 - 140.000km (9 Barras-67.86% SOH) --- 02/2024 - 144.757km (8 Barras-65.83% SOH)
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- BrunoAlves
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Re: Liberalização da rede de carregamento
@mjr, na minha opinião seria (ou pelo menos caminharia rapidamente para lá)
Neste momento ninguém sabe quanto é que custa carregar o carro em determinado posto, até se pode achar que 5cts por minuto é barato porque "são só 5cts", e há muito desconhecimento sobre energia eléctrica, potência, consumos, etc. Nos PCR isto até é meio tolerável porque normalmente não precisamos de mais de 2 ou 3 numa grande viagem (eu pessoalmente nem quero saber, quando preciso de usar PCR uso o que estiver mais à mão), mas nos PCN estaremos a falar de milhares de postos (muitos, esperamos) e que muita gente irá usar diariamente.
A única forma de fazer isto (como eu o vejo) é teres o preço integrado disponível. E aí não há dúvidas, cada posto fornece o mesmo bem e tens (por exemplo) 3 preços possíveis para os postos.
- PCR: "XX" €/min (por todos os motivos e mais algum)
- PCN de 32A monofasico: "XX" €/kWh
- PCN de 32A trifásico: "YY" €/kWh (maior custo de disponibilidade, é justo poder ter um custo ligeiramente superior)
Cada operador contrata o fornecimento de energia que melhor conseguir negociar e faz o preço que entender.
A diferença é que com o modelo actual é impossível saberes quanto é que custa carregar o carro, com preços integrados (e com IVA pelamordedeus) rapidamente terias comparações rápidas (lol que redundância) e que permitiam não se ser "papado".
Este modelo é óptimo para encapotar o verdadeiro custo do carregamento, logo é menos bom para a concorrência.
Pegando no exemplo da mobiletric, julgo que são postos de 11kW (3,6kW para a larga, larga maioria dos VE), logo o custo real (fora CEME) são 3,69/11€/kWh se carregares a 11kW, um absurdo de preço se só usares uma fase. Este custo encapotado vai apanhar algumas pessoas desprevenidas e, na minha opinião, não é inocente. Agora imagina que o operador anuncia para o posto o custo de 1€/kWh (que é real naquele posto para quem carregue só numa fase, até mais depois de entrar a energia), alguém lá cai enganado? Por isso sim, sem este modelo ridículo os preços teriam tudo para ser mais baixos. Tinham de ser mais baixos.
E quando tiveres de pagar a taxa da MobiE? Mais uma parcela escondida para as contas de cabeça.
Reforço a minha ideia: agora são os shoppings, daqui a pouco tempo serão todos os postos de carregamento.
Neste momento ninguém sabe quanto é que custa carregar o carro em determinado posto, até se pode achar que 5cts por minuto é barato porque "são só 5cts", e há muito desconhecimento sobre energia eléctrica, potência, consumos, etc. Nos PCR isto até é meio tolerável porque normalmente não precisamos de mais de 2 ou 3 numa grande viagem (eu pessoalmente nem quero saber, quando preciso de usar PCR uso o que estiver mais à mão), mas nos PCN estaremos a falar de milhares de postos (muitos, esperamos) e que muita gente irá usar diariamente.
A única forma de fazer isto (como eu o vejo) é teres o preço integrado disponível. E aí não há dúvidas, cada posto fornece o mesmo bem e tens (por exemplo) 3 preços possíveis para os postos.
- PCR: "XX" €/min (por todos os motivos e mais algum)
- PCN de 32A monofasico: "XX" €/kWh
- PCN de 32A trifásico: "YY" €/kWh (maior custo de disponibilidade, é justo poder ter um custo ligeiramente superior)
Cada operador contrata o fornecimento de energia que melhor conseguir negociar e faz o preço que entender.
A diferença é que com o modelo actual é impossível saberes quanto é que custa carregar o carro, com preços integrados (e com IVA pelamordedeus) rapidamente terias comparações rápidas (lol que redundância) e que permitiam não se ser "papado".
Este modelo é óptimo para encapotar o verdadeiro custo do carregamento, logo é menos bom para a concorrência.
Pegando no exemplo da mobiletric, julgo que são postos de 11kW (3,6kW para a larga, larga maioria dos VE), logo o custo real (fora CEME) são 3,69/11€/kWh se carregares a 11kW, um absurdo de preço se só usares uma fase. Este custo encapotado vai apanhar algumas pessoas desprevenidas e, na minha opinião, não é inocente. Agora imagina que o operador anuncia para o posto o custo de 1€/kWh (que é real naquele posto para quem carregue só numa fase, até mais depois de entrar a energia), alguém lá cai enganado? Por isso sim, sem este modelo ridículo os preços teriam tudo para ser mais baixos. Tinham de ser mais baixos.
E quando tiveres de pagar a taxa da MobiE? Mais uma parcela escondida para as contas de cabeça.
Reforço a minha ideia: agora são os shoppings, daqui a pouco tempo serão todos os postos de carregamento.
Se forem conduzir, não bebam. Se forem beber, chamem-me!!!
- BrunoFonseca
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Re: Liberalização da rede de carregamento
O problema deste modelo de negócio é os CEME. O OPC é que teve todos os custos, logo é justo que este cobre o valor que entender, mas quando se soma o valor do CEME, fica de facto incomportável.
- BrunoFonseca
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Re: Liberalização da rede de carregamento
Já olharam para os nº da Mobielectric:
PCR (50kW) "Avenida Marechal Craveiro Lopes" - Lisboa: 0,024€/min
PCN (22kW) "CC Alegro" - Alfragide: 0,15€ Tx Activação + 0,05€/min
Das duas, uma:
Ou há gato na divulgação dos valores
Ou não fazem a mínima ideia dos postos que têm
PCR (50kW) "Avenida Marechal Craveiro Lopes" - Lisboa: 0,024€/min
PCN (22kW) "CC Alegro" - Alfragide: 0,15€ Tx Activação + 0,05€/min
Das duas, uma:
Ou há gato na divulgação dos valores
Ou não fazem a mínima ideia dos postos que têm
- BrunoFonseca
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Re: Liberalização da rede de carregamento
Enviei mail para a Mobiletric apresentando a minha indignação com os valores apresentados.
Talvez se todos o fizerem, eles deêm conta do erro que é apresentar estes números.
Talvez se todos o fizerem, eles deêm conta do erro que é apresentar estes números.
- mjr
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Re: Liberalização da rede de carregamento
Bruno, apesar de aceitar que seria, de facto, mais transparente, temos de assumir que o português médio que compra um carro elétrico (já por si um sinal de inteligência ) sabe fazer contas simples.
A questão de que o CEME fica com tudo também discordo. No modelo doméstico os comercializadores de eletricidade também não são responsáveis pela rede de baixa tensão, pelo transporte nem pela produção de eletricidade. Basicamente compram eletricidade no mercado grossista para depois vender no retalho. Os custos com o transporte, produção, garantias de potência, etc estão todos na TAR, tal como na ME. E esses são custos regulados.
Eu pessoalmente continuo a achar que o uso do carregador deve ser cobrado pelo tempo, tendo em conta que o bem fornecido (eletricidade) é paga à parte. Pelo menos seria assim que eu faria se fosse OPC. E também quereria cobrar o mais possível, desde que esse preço não impedisse as pessoas de lá carregar. E essa é que é a questão. Acham caro? Escolham outro posto. Desse modo quem colocou os preços elevados será forçado a baixar.
Eu não sou adepto de limitar a iniciativa privada, acredito no mercado e por isso estou confiante estas aberrações serão naturalmente corrigidas.
A questão de que o CEME fica com tudo também discordo. No modelo doméstico os comercializadores de eletricidade também não são responsáveis pela rede de baixa tensão, pelo transporte nem pela produção de eletricidade. Basicamente compram eletricidade no mercado grossista para depois vender no retalho. Os custos com o transporte, produção, garantias de potência, etc estão todos na TAR, tal como na ME. E esses são custos regulados.
Eu pessoalmente continuo a achar que o uso do carregador deve ser cobrado pelo tempo, tendo em conta que o bem fornecido (eletricidade) é paga à parte. Pelo menos seria assim que eu faria se fosse OPC. E também quereria cobrar o mais possível, desde que esse preço não impedisse as pessoas de lá carregar. E essa é que é a questão. Acham caro? Escolham outro posto. Desse modo quem colocou os preços elevados será forçado a baixar.
Eu não sou adepto de limitar a iniciativa privada, acredito no mercado e por isso estou confiante estas aberrações serão naturalmente corrigidas.
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
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Re: Liberalização da rede de carregamento
Não partilho dessa confiança e basta ver que nos PCR apenas houve uma ligeira mudança num deles e nos restante tem-se mantido tudo igual.
Um bom exemplo é o PCR de Coimbra, que essencialmente tem andado às moscas e que tem um preço muito mais caro que os do mesmo operador em Lx...
Um bom exemplo é o PCR de Coimbra, que essencialmente tem andado às moscas e que tem um preço muito mais caro que os do mesmo operador em Lx...
- mjr
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Re: Liberalização da rede de carregamento
Há aqui duas situações:BrunoFonseca Escreveu: ↑30 mar 2019, 12:46Já olharam para os nº da Mobielectric:
PCR (50kW) "Avenida Marechal Craveiro Lopes" - Lisboa: 0,024€/min
PCN (22kW) "CC Alegro" - Alfragide: 0,15€ Tx Activação + 0,05€/min
Das duas, uma:
Ou há gato na divulgação dos valores
Ou não fazem a mínima ideia dos postos que têm
- O preço ridículo no PCN de 22kW. Só serve, continuando a ser caro, Zoes e Teslas com Dual Charger.
- O PCR é um dos tais concessionados pelo estado, alvo de concurso público. A Mobilectric ganhou esse concurso com 0,024€/min e agora tem de manter esse preço.
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