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Vídeo engraçado este último! A Nissan só vai oferecer o update na Europa porque a larga maioria dos seus clientes na América do Norte não fazem mais do que uma CR por dia.
Na América do Norte, como toda a gente sabe, não há Uber, nem Cabify, nem Lyft, nem etc, etc, etc.. São poucos.

Ontem fui entregar o meu carro para fazer a revisão dos 60000km estive mais de uma hora a conversa com o Sr. da pós venda, entre muitos assuntos que abordamos, falamos sobre como funciona as revisões/manutenções, updates etc e tal. Fiquei a saber que a Nissan não trata todos os carros mesmo sendo do mesmo modelo de forma igual, isto é, por exemplo o meu carro como faz mais de 30000km por ano a Nissan após esta revisão vai tratar o meu carro de maneira diferente (não sei dizer bem a que nível), porque é um carro que faz muitos KM por ano. Cada carro que entra para uma revisão o nº de chassi é introduzido no sistema da Nissan e a Nissan é que vai dizer ao concessionário o que aquele carro precisa de fazer. Ao contrário do que se passava antigamente em que as revisões era chapa 5, hoje parece que já não é assim.

Perguntei acerca do problema reportado noutro tópico acerca do óleo da caixa e não tem conhecimento de nenhuma anomalia, e disse-me que muitas dessas anomalias podem surgir de carros importados. Um carro que foi entregue por exemplo na Alemanha, ao contrario do que nós pensamos, não são iguais aos que são entregues em Portugal. Na Alemanha os carros estão preparados para temperaturas negativas e em Portugal tem de estar preparados para temperaturas de 40º/50º. Isto para explicar por exemplo que os óleos de um carro importado pode não ser igual ao de um carro nacional e depois vir apresentar problemas.

Posto isto parece-me que faz todo o sentido haver distinção nos carros conforme o mercado a que se destinam. Nós muitas vezes vimos as coisas muito pela rama.

Em relação a update do Leaf de 40 que evita o rapidgate, parece-me a mim que a Nissan em Portugal não vai fazer a todos os carros, deve ser como o mjr já referiu, ou por pedido do cliente ou por analise da Nissan.

Eles chegam a ver o estado das baterias nas revisões? Ou seja, a Nissan fica com algum registo do estado delas a cada revisão?

Eu acho que a nissan tem acesso a esses dados remotamente.. assim como eles dizem que os americanos fazem poucas cargas rápidas, é porque tem onde consultar isso..

No Leaf mk1 eles nas revisões obtinham imensos dados do LCB, como o tempo que a bateria esteve entre 0-10C, entre 10-20C, etc, o tempo a carregar entre 5-10kW, entre 10-15kW, etc. Muita informação mesmo. Quando eles imprimem aquele papel com as estrelas do estado da bateria é descarregado um ficheiro com estas informações extra. Não sei se remotamente poderiam obter essas informações, mas não vejo porque não.

Parece que no UK a atualização já foi distribuída pelos concessionários e tem a designação “TB EI 1901”. Talvez já esteja disponível em Portugal.

migle Escreveu: ↑

31 jan 2019, 23:20

Na América do Norte, como toda a gente sabe, não há Uber, nem Cabify, nem Lyft, nem etc, etc, etc.. São poucos.

O número de VE na Uber por cá só é assim porque eles não deixam entrar mais nenhum operador novo com carros de combustão há um bom tempo.
Só estão a aceitar VE. Por lá, não sei se tem a mesma restrição

Nonnus Escreveu: ↑

01 fev 2019, 11:45

Posto isto parece-me que faz todo o sentido haver distinção nos carros conforme o mercado a que se destinam. Nós muitas vezes vimos as coisas muito pela rama.

Não podes acreditar em tudo o que dizem... são tão cuidadosos mas depois metem óleos 10w40 em motores que só podem levar 5W30, deve ser também pelo clima!