rimsilva Escreveu: ↑10 set 2021, 10:56
mjr Escreveu: ↑10 set 2021, 10:12
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Esta discussão está um bocado off topic neste tópico. Para mim é uma questão que não tem nada a ver com o modelo.
Nisto tenho de concordar, sou um pouco havesso aos sistemas quase pré-históricos de pagamento, mas existindo, não me fazem diferença nenhuma, não é uma questão que dependa do modelo, aliás sou um utilizador convicto de que o modelo da ME em Portugal é um péssimo modelo e que não não deixa de ser mau se passar a existir um TPA em cada posto.
Sem alongar muito e entrar em off-topic, basta olhar para os "modelos" que toda a gente neste grupo elogia (Tesla e Continente) e em nenhum deles há TPAs, volto a dizer que a mim ter ou não ter um TPA não faz diferença nenhuma (desde que a solução seja bem pensada em termos de planos de contingência), mas não sou muito de olhar para alternativas só na parte que me interessa, acho que se tem de olhar como um todo.
É necessário entender que Tesla e Continente, por razões diversas e comuns são uma rede privada e restrita, clientes com conta de utilizador e porque assim é o objetivo comercial e legal. No Caso do Continente não fosse o "Modelo" teriam certamente modo de pagamento com cartão de débito ou crédito, com leitura de cartão Continente e cupões, como em todas as outras caixas e serviços que prestam dentro do universo do cartão Continente.
A Tesla tem todo o interesse em ter uma "conta corrente" de cada cliente, faz parte da filosofia da marca e é um objetivo comercial.
Na criação destas duas redes citadas não existiu de todo um objetivo de roaming, antes o contrário.
No "Modelo" esse objetivo (falhado) foi uma das permissas.
Estes exemplos não são válidos para apoiar este "Modelo" até porque em parte a forma como funcionam são consequência nefasta da existência do mesmo.
Este assunto é de certeza relacionado com o "Modelo" da Mobilidade Eléctrica em Portugal e não vejo de todo porque será considerado off topic a não ser pelos radicais defensores do mesmo.
O facto de o OPC não vender eletricidade mas sim minutos, não ter nem gerir clientes, não aceitar pagamentos é consequência deste "Modelo".
O exemplo que vimos de pagamento na Suíça é relativo a um carregamento feito numa rede de estações de serviço, a Migrol que pertence á maior rede de supermercados da Suíça, A Migros.
O que eles fazem com a eletricidade com que carregamos é o mesmo que fazem com os combustíveis fosseis ou com as
(cenouras), compram ou produzem ao melhor preço e vendem a preço competitivo.
Se aceitam cartões de débito e crédito tem também um programa de bónus e descontos que inclui os recarregamentos e simultaneamente uma app por onde funciona também o pagamento, basta passar o cartão cliente no leitor ou iniciar a app junto ao posto.
Tem um programa de fidelização e gestão de clientes semelhante ao do Continente mas qualquer pessoa pode recarregar, se não está fidelizado paga com cartão de débito ou crédito.
Não vejo qual é o problema. Se o artista fosse Suíço de passagem em Portugal tinha melhor roaming ou mais e melhores facilidades de pagamento?
Como estão livres, a Migrol, deste monstro de "Modelo " português compram eletricidade e produzem-na nas condições que entendem e a quem querem, vendem-na a todos os que a queiram comprar, clientes habituais ou não, com descontos ou não, procuram prestar um serviço de qualidade e não precisam de CEME e Mobie.e para nada, como conseguem fazer isto sem "MODELO"?