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A meio do ano de 2021, existem concelhos que não têm um único posto da rede pública a funcionar:
(seja por estar avariado ou por nunca ter chegado a entrar ao serviço)

• Portel

• Alandroal

• Caminha

• Ourique

• Montemor-o-Novo

• Lajes do Pico

• Santa Cruz das Flores

• Corvo

• Peso da Régua

• Alfândega da Fé

• Arcos de Valdevez

• Esposende

• Vila de Rei

• Mangualde

No caso de Montemor-o-Novo a única hipótese a curto/médio prazo de ter um carregador era o Lidl ou o Continente instalarem carregadores, mas como se encontra entre Vendas Novas (22km) e Évora (28km) não deve haver muito interesse destes dois players investir em Montemor-o-Novo. Recentemente o Continente abriu uma loja nova em Montemor-o-Novo (Continente + Worten), ainda pensei que podiam aproveitar para instalarem carregadores, mas não vejo lá nada.

Há que relembrar que a Mobi.E vai instalar e depois concessionar PCN's em todos os concelhos.

Notícia de Fevereiro de 2020


A questão aqui é que em alguns concelhos os postos ficaram fora de serviço e noutros ainda nem sequer entraram ao serviço!

Quem foi ao ENVE de 2019 ouviu como eu ouvi, o Senhor da mobi.E a dizer que até final do ano (2019) todos os conselhos iam ter um posto de carregamento. Essa noticia é posterior ao anúncio feito no ENVE. E assim vai passando o tempo, já estamos quase em Setembro de 2021.

alexmol Escreveu: ↑

21 ago 2021, 22:40

A meio do ano de 2021, existem concelhos que não têm um único posto da rede pública a funcionar:
(seja por estar avariado ou por nunca ter chegado a entrar ao serviço)

• Portel

• Alandroal

• Caminha

• Ourique

• Montemor-o-Novo

• Lajes do Pico

• Santa Cruz das Flores

• Corvo

• Peso da Régua

• Alfândega da Fé

• Arcos de Valdevez

• Esposende

• Vila de Rei

• Mangualde

Acrescenta aí Miranda do Douro, cujo PCN também está avariado, por muito que apareça como disponível na miio.

Não sei se o indicador de número de posto no municipio é relevante. Exemplo: fará sentido haver PCR/PCN no Corvo onde habitam 400 pessoas, e onde não deverá haver nenhum VE? E mesmo que houvesse, não será mais viável os habitantes carregarem em tomada domestica?

Acho que mais grave é por exemplo o numero de postos de carregamento por habitante ou por VE, e nesse capítulo Sintra deve ser dos que tem piores racios, atendendo ao facto da maior parte da construção ser vertical dificultando assim a possibilidade de carga em tomadas domésticas.

O que está aqui em causa principalmente é uma promessa que foi feita e não foi cumprida. O prémio é sem dúvida da Mobi.E!

BrunoFonseca Escreveu: ↑

22 ago 2021, 17:48

Acho que mais grave é por exemplo o numero de postos de carregamento por habitante ou por VE, e nesse capítulo Sintra deve ser dos que tem piores racios, atendendo ao facto da maior parte da construção ser vertical dificultando assim a possibilidade de carga em tomadas domésticas.

Usando o teu critério do número de postos por habitante estes concelhos têm zero postos por habitante ou infinitos habitantes por posto!

Em Sintra há muita oportunidade para os OPC fazerem dinheiro, no interior não.
Acho que a prioridade de dinheiros públicos devia ser no sentido de combater assimetrias regionais.


É melhor nem falar dos PCR...
Mapa de PCR's em duas zonas do país, mapa à mesma escala:

Independentemente das promessas, acho estupido que o critério seja uma divisão administrativa. Há concelhos minúsculos em termos de area e populacao. Que sentido faz olhar para esses concelhos se os contiguos tiverem postos?
E sinceramente em mais de 300 concelhos apenas uma dúzia não ter, não é motivo de critica.
É mau quando tens de atravessar grandes áreas sem postos, isso sim, é problematico.

Ainda voltando ao Corvo. Quantas bombas de combustível existem na ilha?
Sei que na Graciosa que é ligeiramente maior, existem duas.
Não podemos ser mais papistas que o papa.
A rede tem que ter capilaridade que permita ir do ponto A ao ponto B.

Continuo a achar que não é o principal problema da ME.

BrunoFonseca Escreveu: ↑

22 ago 2021, 19:52

Independentemente das promessas, acho estupido que o critério seja uma divisão administrativa. Há concelhos minúsculos em termos de area e populacao. Que sentido faz olhar para esses concelhos se os contiguos tiverem postos?
E sinceramente em mais de 300 concelhos apenas uma dúzia não ter, não é motivo de critica.
É mau quando tens de atravessar grandes áreas sem postos, isso sim, é problematico.

Ainda voltando ao Corvo. Quantas bombas de combustível existem na ilha?
Sei que na Graciosa que é ligeiramente maior, existem duas.
Não podemos ser mais papistas que o papa.
A rede tem que ter capilaridade que permita ir do ponto A ao ponto B.

Continuo a achar que não é o principal problema da ME.

Concordo.

BrunoFonseca Escreveu: ↑

22 ago 2021, 17:48

Não sei se o indicador de número de posto no municipio é relevante. Exemplo: fará sentido haver PCR/PCN no Corvo onde habitam 400 pessoas, e onde não deverá haver nenhum VE? E mesmo que houvesse, não será mais viável os habitantes carregarem em tomada domestica?

Eu não consigo perceber este pensamento. Mesmo que não haja nenhum VE actualmente, a infraestrutura esta lá e é um incentivo a que quem queira comprar um VE. Temos que alargar a nossa maneira de ver os postos carregamento. É errado pensar-se que apenas servem para quem vai do ponto A ao B. Dou o meu exemplo. Antes de haver o PCR em Vendas Novas sempre que queria ir algum lado depois de um dia de trabalho tinha que esperar uma hora para ter autonomia para fazer uma deslocação, agora, já por duas vezes usei o PCR onde em 5/10 minutos consigo "abastecer" o carro para fazer essa deslocação. Claro que isto são situações esporádicas e não sou eu que justifico o PCR em Vendas Novas. Mas a infraestrutura esta lá e podemos usar em casos de "emergência" e, não apenas para quem vai do ponto A ao B.

Isto já foi discutido noutras ocasiões. Não é o Corvo que esta mal, são todos os municípios que não tem um único posto de carregamento é que estão.

Muitas destas localidades que não tem um único posto de carregamento, por exemplo são pontos de paragem pela sua gastronomia, que leva a que muitas pessoas façam os seus percursos a pensar em parar nestas localidades para fazerem as suas refeições. Entre o ponto A e B existem pontos de paragem que as pessoas podem aproveitar para carregar os seus VE´s. Ainda à bem pouco tempo discutíamos aqui que quem quisesse vir de Lisboa ao Monte Selvagem num Leaf de 24 não conseguia porque não tinha como voltar para trás. Hoje graças ao Lidl já se consegue fazer. Certamente haverá muitos mais exemplos por esse país fora de situações idênticas. A infraestrutura tem de existir e, não é em todos os conselhos, é em todas as localidades para permitir a mesma liberdade que um ICE tem. Só assim podemos fazer uma transição mais rápida.

A mim não me causa qualquer comichão haver a infraestrutura sem haver VE´s, eles vão aparecer a seu tempo, basta criar as condições.

alexmol Escreveu: ↑

22 ago 2021, 19:31

Acho que a prioridade de dinheiros públicos devia ser no sentido de combater assimetrias regionais.

Isto e, só isto.