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Imaginemos uma situação...

Enviado: 28 mar 2018, 12:39
por arturverdini
Numa viagem pela A1 Porto-Lisboa, eu estaciono o carro e carrego-o num PCR. Tendo em conta que ainda faltam 200kms de viagem. Devo carregar o carro ate 80% ou ir mesmo aos 100%?

Re: Imaginemos uma situação...

Enviado: 28 mar 2018, 12:52
por pemifer
A primeira viagem Lisboa - Porto que fiz carreguei PCR sim, PCR não, durante 30 minutos (o meu cartão pára os carregamentos ao fim de 30 minutos).
Isso implica fazer, grosso modo, 80km com cada carga.
Entretanto apercebi-me que a maior parte do carregamento ocorria nos primeiros 15 minutos servindo os segundos 15 minutos para carregar umas "mijinhas".
O que passei a fazer foi carregar em todos os postos 15 minutos ou menos (por vezes 10 minutos chegam para ter autonomia para chegar ao PCR seguinte).
Em relação a cargas a 100%, só tentei uma vez, carreguei em 30 minutos, até 84% ou 86%, esteve mais 30 minutos e carregou até 94%.
Deduzo que para carregar até 100% no meu carro sejam precisos 45 minutos ou mais.

Re: Imaginemos uma situação...

Enviado: 28 mar 2018, 12:54
por fernandinand
...há vários PCR pelo caminho...teoricamente, quanto menos carregar em cada paragem, mais rápido será a mesma...isto claro se já n estiverem ocupados...

No caso do LEAF, não vale a pena carregar + de 80%, só está a perder tempo.

Re: Imaginemos uma situação...

Enviado: 28 mar 2018, 13:53
por BrunoAlves
Depende do carro e do perfil de viagem.

Como já disseram, a partir de determinada % a carga abranda. Saber quando é que é a altura de desligar depende da viagem e quão bem se conhece o carro.
No meu carro, que faz religiosamente 22kW após os 80%, se não houver ninguém a seguir carrego mais 5min acima da meia hora, até se desligar aos 94%. Se houver mais alguém desligo.
Estes minutos acima dos 80% permitem-me subir a velocidade a que conduzo um pouco.

Quando era com o Leaf a ginástica era outra ;) Depende ;)

Re: Imaginemos uma situação...

Enviado: 28 mar 2018, 15:01
por Nonnus
Este fim de semana carreguei 21 minutos no PCR de Évora até aos 84% e continuava a carregar a mesma velocidade com que tinha começado, mas como me queira ir embora desliguei. Quando terminei a carga tinha seis barras de temperatura, penso que a temperatura da bateria deverá ser o factor que mais determina a entrada da carga.
Posto de Carregamento: EVR-00011;

Tomada: 1;

Morada: Rua do Chafariz Del Rei, Évora, Portugal;

Início de Carga: 2018-03-24 18:23:58;

Fim de Carga: 2018-03-24 18:45:26;

Duração: 00:21:28;

Eletricidade Consumida: 15.04 kWh.

Re: Imaginemos uma situação...

Enviado: 29 mar 2018, 13:45
por rnlcarlov
Nonnus Escreveu:Este fim de semana carreguei 21 minutos no PCR de Évora até aos 84% e continuava a carregar a mesma velocidade com que tinha começado, mas como me queira ir embora desliguei. Quando terminei a carga tinha seis barras de temperatura, penso que a temperatura da bateria deverá ser o factor que mais determina a entrada da carga.
Na realidade é uma combinação de várias coisas. O que geralmente faz o carro limitar a velocidades de carregamento é a tensão do pack. Numa primeira fase do carregamento entra a corrente máxima permitida até a voltagem do pack atingir a voltagem máxima permitida no pack. Depois entra num modo de carregamento em que a corrente de carga vai diminuindo de modo a manter essa voltagem constante. De um ponto de vista fisico-químico, a voltagem varia inversamente com a temperatura, logo com baterias mais quentes a tensão é menor e o posto pode injectar a corrente máxima durante mais tempo.
Naturalmente que depois pode entrar aqui uma limitação electrónica por parte do carro se detecta que as temperaturas estão demasiado elevadas para o "gosto" dele.

No caso dos clones, que não têm esse tipo de limitação electrónica dentro da gama de temperaturas que observei, pude constatar que quando o meu A/C avariou (não refrigerando as baterias durante a carga), a velocidade de carregamento foi notoriamente superior à do que quando as baterias estão mais frescas (para um mesmo SOC).